domingo, 23 de maio de 2010

Rock in Rio Lisboa 2010: eu fui!

Primeiro dia do Rock in Rio Lisboa contou com 81 mil pessoas
“Cerca de 81 mil pessoas assistiram na sexta feira, 21 de maio, ao concerto de Shakira, que encerrou o primeiro dia do Festival Rock in Rio Lisboa, no Parque da Bela Vista.
O anfiteatro natural do recinto estava completamente preenchido, desde o Palco Mundo até ao espaço VIP, para ver a cantora colombiana ao vivo numa noite de verão antecipado.
Shakira foi buscar os temas mais antigos, dos álbuns "Laundry Service" ou "Fijacion oral", misturou ritmos latinos, árabes e jamaicanos e apenas apresentou duas canções do novo registo "She wolf", até porque a digressão oficial só arranca em setembro.
Apesar de quinze minutos atrasada, o que lhe valeu fortes assobiadelas, Shakira conquistou o público com "La tortura", "Whenever, wherever", a balada "Underneath your clothes", o tema "She wolf" e o perfeito português com que dialogou com a audiência, afirmando estar "muito feliz" por cantar para os portugueses e para os colombianos que fizeram questão de assinalar a sua presença.
Shakira tocou guitarra e harmónica, mostrou o jogo de cintura e o menear de ancas, comprovado aliás no tema "Hips dont lie", que interpretou já no "encore".
Com Ivete Sangalo bem se pode dizer: se o Rock in Rio não vai ao Brasil, vem o Brasil ao Rock in Rio Lisboa.
A cantora brasileira contaminou por completo a plateia do festival e só não levantou poeira do chão, porque, ao primeiro dia de evento, a relva ainda se aguentou aos milhares de espetadores que acorreram ao Parque da Bela Vista.
Acompanhada por um grupo de bailarinos, Ivete Sangalo cumpriu o que prometeu: pôr toda a gente a dançar, a cantar, a agitar os braços e a bater palmas.
O público conhecia bem as músicas da cantora, até porque muitos eram brasileiros, sobretudo os que estiveram na massa humana compacta em frente ao palco, agitando bandeiras verdes e amarelas.
Entre Shakira e Ivete Sangalo, esteve John Mayer, que sofreu precisamente por ter ficado entre dois "furacões" de palco.
Durante a atuação do músico norte-americano, em estreia em Portugal, houve tempo, entre o público, para jantar, relaxar na relva, tirar fotografias, enviar mensagens de telemóvel para os amigos e trocar umas ideias sobre outros assuntos.
Mesmo cativando com algumas palavras em português, John Mayer não agarrou o público por completo, apesar do virtuosismo na guitarra elétrica e acústica e da excelência dos músicos que o acompanharam.
O público manifestou-se sobretudo nos temas mais conhecidos, como "Bigger Body", o acústico "Who says" ou "Crossroads" e em pontuais momentos de improvisação blues, especialmente no solo final, tocado de joelhos em reverência à guitarra elétrica.
Depois das atuações no Palco Mundo, a música no Rock in Rio continuou na tenda eletrónica, permanecendo aberta até às 04:00 com Deadmau5 e Calvin Harris, num dos espaços de contraponto ao palco principal.
A noite ficou marcada por distúrbios do lado de fora do recinto, com o registo de assaltos no Bairro do Armador e arremesso de pedras e garrafas a agentes da PSP, perto do Parque da Bela Vista, mas quem esteve no festival não deu por nada.
Além do pessoal técnico e de limpeza, no recinto do Parque da Bela Vista pernoitarão os escassos convidados do mini hotel que foi instalado este ano no Rock in Rio Lisboa.
O festival prossegue hoje, sábado, 22 de maio, com Elton John e os Trovante como cabeças-de-cartaz, aos quais se juntam Rui Veloso e Maria Rita, Tim e Mariza no palco Sunset, assim como Major Lazer na tenda eletrónica.”
Foto: maisfestivais.com
  Foto: maisfestivais.com
Eu estava lá, convidado pela produção do site Mais Festivais
Comecei me impressionando pela estrutura do evento: um parque público reservado para o Rock in Rio Lisboa. Esbarrei com muitos brasileiros, foram lá para ver e ouvir Ivete Sangalo, claro.
Dei uma passeada e, enquanto, não chegavam as 19h fui até ao palco Sunset para assistir Boss AC,  um conhecidíssimo (por aqui) rapper de origem cabo-verdiana, e Yuri Cunha, um cantor angolano. Adorei!

Fui até ao palco Mundo. 19h. Chega Mariza. Fiquei impressionado com a quantidade de jovens e teenagers na “plateia”. Bom, muito provavelmente estivessem lá para ver a Shakira…
E ela, Mariza, começou a cantar. Fabulosa. Cantou “Barco negro” , um arranjo especial. “Fado primavera”, interpretado de forma mais tradicional, à portuguesa, digamos, alma triste e abarrotada de saudades. Encerrou a sua apresentação cantando a música do Nirvana “Come as you are”. Nunca a tinha visto no palco. Me amarrei. Depois de a ter assistido, para mim já teria valido a pena a ida ao RiR 2010.
Foto: mais festivais.com

Depois da Mariza, veio Ivete Sangalo. Não a vi. Estava sentado, longe, descansando, debaixo de uma árvore.
Voltei para perto do palco para assistir John Meyer, de quem nunca ouvira falar.
Digamos que ele toca (muito bem!) e canta tipo blues pop/rock. Ele toca e canta, mas não interage com a plateia. Ou porque não sabe ou porque não quer.
Veja neste clipe como ele terminou a apresentação dele.
Depois de John Meyer, foi a vez de Shakira. Também não a vi. Voltei para debaixo da árvore.
Adorei a experiência, Mariza me emocionou, a cerveja era bebível, a food cara, claro. Para os banheiros nota 10!
No momento que redijo estas linhas está se apresentando Elton John. O canal a cabo SIC Mulher está passando direto todo o festival.
John Meyer encerrando a sua apresentação no RiR lisboa 2010:



2 comentários:

  1. O espetáculo mais emocionante da noite! Mariza!!! Mariza no seu melhor!!!

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  2. Verdade! Para mim, só o show dela já teria valido o RiR!

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