sábado, 1 de maio de 2010

A visita do Papa... (a Portugal, 12, 13 e 14 de maio)

... tem gerado em vários países, Portugal é um deles, um surto de imbecilidade considerável. À falta de anticlericalismo popular, há agora uma nova forma de anticlericalismo intelectual de parte da esquerda "fracturante". Enquanto não houver um Papa que não seja mulher, lésbica, negra, de preferência não crente, e que vote nos EUA no Obama, os Papas, em particular este, são alvos preferenciais.
E este acirra os ânimos de forma muito especial porque é branco, alemão, conservador, teólogo e conhece bem de mais a impregnação da doutrina cristã pelas variantes na moda desde os anos 60 de "progressismo" esquerdizante. A absurda intolerância dos "fracturantes" exerce-se então em toda a sua amplitude.
José Pacheco Pereira, Professor e Deputado pelo PSD, in "Sábado", nº 313, 29 de abril a 5 de maio de 2010.

Pois é, eu sempre disse que o mundo ocidental democrático é autofágico - e covarde.
Como a democracia, de verdade e de fato, permite a livre expressão - de ideias, opiniões e até induções - sem o risco de condenação, à morte ou aos campos de concentração, é fácil criticar o Papa ou qualquer outra imagem ou valor do ocidente cristianizado.
Nada tenho a ver com o Papa, nem com a Igreja que ele lidera; suas ideias ou atitudes não me fazem mal nenhum.
Pior, muito pior, será viver num Estado Religioso. Isto é, um Estado governado pela Religião. Religião que me perdoa (ou louva, não sei, não li o al) quando eu corneio a minha mulher e a mata a pedradas se ela resolver retribuir...

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