terça-feira, 20 de julho de 2010

A demagogia com o "déficit" da Previdência Social

À
Editoria dos Jornais o Estado de Minas, e Correio Braziliense.

Prezados Senhores:
Em leitura do editorial veiculado dias atrás, em vossos jornais, “Demagogia com o fator eleitoreiro”, e reproduzido ao final do documento em anexo permita-me ponderar pelo conteúdo exposto a milhares de vossos leitores. Tão apenas o faço em documento PDF em anexo, (baixe aqui do site 4shared) pois creio ser necessário tornar patente e através de números, quadros elucidativos e gráficos o despropósito em aludir déficit à Previdência Social. Trata-se de um trabalho com cerca de 20 páginas e que não se conseguiria colocar em um email.
Indubitavelmente há uma conjuntura orquestrada a marcar a opinião pública com a imagem de que a Previdência Social sofre de um mal incurável, chamado - “déficit renitente generalizado grave e profundo”. É anunciado continuamente pela mídia que se presta ao jornalismo alienante e desinformante (especialmente o telejornalismo banal e com aparência de sério), e que sem análise alguma e apondo a falácia organizada por parte do Governo, numa autêntica propaganda institucional cujo objetivo é perpetrar a imagem de falência eminente à previdência pública. Não posso crer que este seja o caso de vossas organizações.

Constata-se, o que não deveria surpreender a muitos, tanto quanto me surpreende a quantidade e os mais bestiais e diversos argumentos desprovidos do mínimo senso e acuracidade da técnica econômica e respeito às normas constitucionais. Além disso, o discurso da falência do sistema previdenciário e da afirmação - repito senhores a minha colocação, pois qualquer meio de comunicação não tem o direito de errar em matéria de tamanha relevância social: - a afirmação de que há déficit na Previdência a despeito de inúmeros demonstrativos por institutos e economistas independentes que comprovam o contrário, é um atentado ao bom senso, à moral e a ética.
Essa constatação, no entanto, coloca uma questão relevante para a nação: como, e por que foi criada essa aura de crise e urgência em torno a um problema que não é nem crítico, e nem premente, a não ser pelas tratativas das perdas dos aposentados e trabalhadores do RGPS (projetos em tramitação)? Quem lucraria ou perderia com isso? Certamente quem perde é o povo e em especial o contribuinte que o fez até de forma compulsória para obter o que se denomina benefício programado (aposentadoria).
Certo de vossa atenção e compreensão, respeitosamente.
Oswaldo Colombo Filho

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