terça-feira, 31 de agosto de 2010

Sem perdão. Ou: a inveja que (ainda) têm de Fernando Henrique Cardoso

Foto: divulgação
Reinaldo Azevedo/José Roberto Guzzo
Vocês viram que Dilma Rousseff disse ter fracassado como dona de lojinha de porcariada importada do Panamá por culpa de… FHC!!! Unha encravada, espinhela caída, borborigmo? Culpe FHC. É preciso que vocês leiam um dos textos mais precisos e mais bem-escritos jamais publicado neste blog.*
O que o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso poderia ter feito de tão ruim assim em sua vida, pública ou particular, para ser tão malquisto nessa escura nebulosa que é o mundo político brasileiro? O fato é conhecido já faz bom tempo, mas tende a ficar mais evidente em épocas de campanha eleitoral. Seus adversários, no PT e no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, tentam demonstrar diariamente que Fernando Henrique continua sendo, oito anos após deixar a Presidência, o inimigo número 1 do povo brasileiro.
Quase todos os que deveriam estar do seu lado fazem tudo o que podem para esconder que têm, ou tiveram, alguma coisa em comum com ele, qualquer que seja. Por que isso? A hipótese mais provável é talvez a mais simples: o que não se perdoa ao ex-presidente é o seu sucesso. O Brasil, por força de teimosa tradição, em geral não convive bem com o êxito; na célebre definição do compositor Tom Jobim, sucesso, por aqui, é “insulto pessoal”, tanto para inimigos como para amigos de ocasião. Em vez de admiração, provoca ressentimento. Em vez de afeto, atrai inimizades. Produz inveja, despeito, rancor, mesquinharia - enfim, põe em modo operacional toda uma coleção de traços que estão entre os menos atraentes da personalidade humana.

Serra Presidente - Programa de 31/08 (tarde)



No programa de hoje, José Serra afirma que eleito Presidente da República dará atenção especial às mulheres brasileiras. Quando Serra foi Ministro da Saúde criou os Mutirões da Saúde incluindo o de prevenção ao câncer de mama. Também criou o Bolsa Alimentação que hoje tem o nome de Bolsa Família.
Como Prefeito de São Paulo José Serra criou o programa Mãe Paulistana, que disponibiliza às gestantes seis consultas de pré-natal, condução e enxoval para o bebê. E Serra já anunciou que irá criar o Mãe Brasileira.
O programa de hoje também mostra o Brasil de verdade bem diferente do apresentado pela candidata do PT em seu programa eleitoral.


No programa de hoje, José Serra afirma que eleito Presidente da República dará atenção especial às mulheres brasileiras. Quando Serra foi Ministro da Saúde criou os Mutirões da Saúde incluindo o de prevenção ao câncer de mama. Também criou o Bolsa Alimentação que hoje tem o nome de Bolsa Família.
Como Prefeito de São Paulo José Serra criou o programa Mãe Paulistana, que disponibiliza às gestantes seis  consultas de pré-natal, condução e enxoval para o bebê. E Serra já anunciou que irá criar o Mãe Brasileira.
O programa de hoje também mostra o Brasil de verdade bem diferente do apresentado pela candidata do PT em seu programa eleitoral.

Eu quero Serra!

Dilma mente sobre as lojas que teve.


A explicação escandalosa de Dilma para não ter conseguido gerenciar nem uma lojinha de R$ 1,99. Ela fornece dados mentirosos sobre a economia do país. Eu provo!
Na década de 90, Dilma montou duas lojas para vender bugigangas importadas do Panamá. Não deu certo. A gerente do PAC não conseguiu levar o negócio adiante. O “empreendimento” durou um ano e cinco meses. Fechou em julho de 1996. “A gente esperava uma loja com artigos diferenciados, mas, quando ela abriu, era tipo R$ 1,99. Eram uns cacarecos”. A afirmação é de Bruno Kappaun, dono de uma tabacaria no centro comercial Olaria, onde se instalou uma das lojas. E como Dilma explica a sua incompetência? Vocês podem não acreditar, mas aconteceu! Ela culpou… FHC!!! Não por acaso, o nome do empreendimento era “Pão & Circo”. Pão, pelo visto, não rendeu. Mas continua a render circo…
Na tarde desta terça, depois de um encontro com Robson Andrade, presidente da CNI (Confederação Nacional da Indústria), a mulher que quer comandar o Brasil explicou por que não conseguiu tocar duas lojinhas de 1,99:  “Quando o dólar está 1 por 1 e passa para 2 ou 3 por 1, ele [o microempresário] quebra. É isso que acontece com o microempresário, ele fecha. A minha experiência é essa e de muitos microempresários desse pais”.
Ah, bom!

Brasileiro ao natural


Ipojuca Pontes, 31 de agosto de 2010
Anos atrás, dois diplomatas brasileiros entraram num bar da Rua da Palma, em Assunção, capital do Paraguai, paraíso do contrabando oficializado. Os funcionários do Itamaraty, bem vestidos e escovados, uma vez no bar, dirigiram-se ao balconista e pediram água mineral. Enquanto esperavam  atendimento, iniciaram uma animada prosa na língua mater.
Ao lado dos diplomatas, dois paraguaios típicos, caras ensebadas, olhos repuxados, pegaram copos e garrafas (de “cerveza”) e se afastaram do balcão. Antes, encararam os brasileiros e um deles, mais insolente, arrancando catarro do peito, cuspiu de lado e, em tom de desprezo, soltou a voz:       
- Brasileños..
O diplomata mais jovem, que era faixa-preta, quis revidar. O mais velho, no entanto, encarando-o firmemente, segurou-o pelos ombros e ciciou:
- Deixa pra lá... Deixa pra lá... No fundo, eles têm razão.

A inteligência policial na prevenção e na repressão ao crime


Archimedes Marques
Com a crescente onda da criminalidade em que os delinqüentes buscam cada vez mais a modernidade para a concretização dos seus atos delituosos, estudando sempre novos métodos para dificultar o trabalho da Polícia, esta por sua vez, há sempre de acompanhar a evolução dos tempos para que então realize integralmente seu potencial como função efetivamente especializada de combate ao crime.
A fuga do controle da violência gerada por vários motivos, dentre os quais, pelo sucateamento da Polícia ao longo dos anos, fez com que o atual Estado brasileiro passasse a correr atrás de novas soluções na tentativa de conter, ou pelo menos amenizar o problema da insegurança reinante no país.
Dentre as controversas tentativas advindas de articulações policiais ilusionistas tipo ações pirotécnicas e miraculosas ou outros tantos super planos que morreram quase sempre no nascedouro da proposta de superar o problema da violência, sobreviveu a alternativa plausível que demonstrou melhor sua força e vitalidade, se transformando em real trilha a ser seguida por todas as Policias do Brasil, qual seja, a inteligência policial como ótima ferramenta que deve ser usada para revitalizar os obsoletos paradigmas da nossa segurança pública.

Morreu Franklin Brito, e o responsável é Hugo Rafael Chávez Frías!

G. Salgueiro, do blogue "Notolatina", 31 de agosto de 2010


Notalatina está sem atualização há algum tempo em decorrência de alguns problemas pessoais mas, mesmo considerando o adiantado da hora, não posso me calar diante de mais um abominável crime da ditadura chavista. Além de ter em cativeiro mais de 40 presos políticos inocentes, dentre eles meu amigo e companheiro Alejandro Peña Esclusa, agora o maligno psicopata Chávez terá de arcar em sua extensa folha-corrida com um crime de morte, uma morte anunciada.

Morreu na tarde desta segunda-feira o pecuarista venezuelano Franklin Brito, em decorrência de uma greve de fome que já durava nove meses.

Para quem não conhece a história, Franklin possuía uma fazenda produtiva de gado, até que Chávez resolveu “expropriá-la”, quer dizer roubá-la de seu legítimo proprietário, alegando que ninguém pode ser proprietário de terra porque “todas as terras da Venezuela pertencem ao povo”.

Franklin tentou reaver sua propriedade pelas vias legais mas, como todos os poderes na Venezuela estão seqüestrados pelo ditador, ninguém lhe deu ouvidos nem razão. Então, num gesto desesperado, Franklin apelou para a greve de fome. Isto, entretanto, não sensibiliza esses criminosos comunistas que, diga-se de passagem, já assassinaram por prazer milhares de seres humanos pela fome, como na Ucrânia no “Holodomor”, como não sensibilizou os Castro, nem tampouco Lula, no caso de Orlando Zapata Tamayo.

Não posso dizer que esta morte vai pesar na consciência de Chávez porque ele não a tem. Entretanto, pesará, sim, perante a Justiça Divina que para nós pode parecer que tarda mas é infalível.

O Rio de Gabeira




As últimas de Sponholz







Dilma não falou a verdade sobre as FARC, sobre Cuba, sobre investimentos...


Dilma no Jornal da Globo: ela falou o oposto da verdade sobre Cuba, sobre as Farc, sobre o dossiê, sobre os investimentos… E o meu papel é falar o oposto da mentira

Tenho cá pensado algumas coisas, que desenvolverei com mais fôlego em seu devido tempo. Os tontinhos e puxa-sacos creditam a fabulosa popularidade de Lula às “qualidades do governo” apenas, às suas “conquistas”. Comparativamente, jamais houve evento tão extraordinário na economia como o Plano Real. E seu efeito foi mais concentrado no tempo. Deu para perceber a mudança com mais rapidez. Sim, o Plano rendeu a FHC duas eleições no primeiro turno, o que Lula nunca conseguiu. Mas o ex-presidente jamais teve a popularidade do petista, embora seu feito tenha sido incomparavelmente maior. Mais do que isso: os petistas conseguiram atingir gravemente o seu legado pessoal. Não creio que alguém tenha tido a biografia tão criminosamente maculada — um crime político, que há de nos envergonhar um dia como nação — como FHC. Por que é assim?

Sentando na cadeira antes da hora, mistificações, indignidades. Ou: só os fatos!

O tucano José Serra acusou Dilma Rousseff de sentar na cadeira antes da hora. E foi mesmo o que ela fez. Tanto é que chegou a conceder uma entrevista, imaginem só, já “estendendo a mão” aos adversários — aos de “boa-vontade”, ela fez questão de frisar. Ontem, na entrevista ao Jornal da Globo, a petista fez questão de responder. E apelou ao esporte predileto do petismo — e também o mais vil: atacar FHC. Leiam o trecho da entrevista dela. Volto em seguida com a passagem de um livro que muitos de vocês devem ignorar. Recupera um pedacinho interessante da história do Brasil e qualifica, mais uma vez, a fala de Dilma.
Dilma Rousseff: É uma questão assim de princípio. Por quê? Porque eu tenho sido acusada também de estar querendo ganhar a eleição antes da hora e que eu quero sentar na cadeira antes. Eu queria dizer, gente, que quem sentou na cadeira antes foi o ex-presidente da República e que… acho, inclusive, por dois motivos eu não sento em cadeira antes. Primeiro porque eu respeito o voto popular. E em segundo lugar, porque eu acho que dá azar sentar na cadeira e ficou visível que deu azar.
William Waack: Essa é uma dose de superstição. Uma novidade.
Dilma Rousseff: Como todo brasileiro e brasileira deste país.

Lula e Cabral transformam favela em atração turística


Juro que não é sem certa vergonha, constrangimento mesmo, que escrevo o que vou escrever. Não que eu me sinta pessoalmente representado por essa gente, mas, legalmente, sou, fazer o quê? Trata-se do governo do meu país. Já conversamos aqui sobre o que significa a tal “polícia pacificadora” de Sérgio Cabral. Curiosamente, ela não prende bandido. Das três, uma: ou eles se convertem, ou só mudam de lugar, ou ficam onde sempre estiveram, mas vivendo de forma “pacificada” com a policia, entenderam? Nesse caso, a UPP — Unidade de Polícia Pacificadora — seria nada mais do que uma UPTD: Unidade de Polícia para o Traficante Decoroso. O trabalho é convencer a bandidagem a não ficar exibindo armas no morro, o que atrai a atenção da imprensa… Ou Cabral exibe os bandidos presos ou convertidos, ou não resta dúvida do que está em curso no Rio. Mas essa introdução é só para situar o tema. A minha pegada neste texto é outra.
Lula esteve hoje no morro Dona Marta. Para quê? Para, acreditem, lançar um programa chamado Rio Top Tour. O Ministério do Turismo adotou a Unidade de Polícia Pacificadora do local, e se promoverão excursões de turistas para conhecer uma “favela pacificada”. É um troço asqueroso!
Fico aqui a imaginar o que não estaria escrevendo a imprensa bem-pensante do Brasil se um programa como esse tivesse surgido na cachola de um tucano: “Olhe, tenho uma idéia genial! Por que a gente não ‘pacifica’ os traficantes do morro e depois exibe a exuberante miséria dos morros cariocas aos estrangeiros, demonstrando que, de fato, aquela gente é pobre, mas é, acima de tudo feliz?”
Imagino o que não escreveria Elio Gaspari — este “amigo do povo”, espécie, assim, de um Carlos Lacerda que descobriu tardiamente a literatura política de de Marat —, usuário daquela metáfora tão encantadora para descrever a luta de classes brasileira: “andar de cima e andar de baixo”. Nesse caso, seria legal porque, vejam só, a turma “de baixo”, mas que é o “andar de cima”, vai subir o morro para ver a “turma de cima”, que, não obstante, é o “andar de baixo”. Sempre achei que essa metáfora do Gaspari ainda acabaria se encontrando com a dialética. Aconteceu!!! Ele não deve escrever nada a respeito porque está ocupado em provar que o DEM não gosta do povo. Quem gosta é Lula.

Dilma diz que Serra não honra o seu passado? Pois eu assevero que ela honra o dela.


Alguns leitores, de muito boa-fé, fazem uma pequena confusão às vezes, embora eu entenda os motivos. Perguntam-me: “Por que você não se candidata?” Acreditam que, na política, há lugar para a clareza com que exponho meus pontos de vista. Bem, acho que não há. Se isso é bom ou mau, podemos discutir mais tarde. O que motiva a pergunta é certamente certa pasmaceira no debate político. Querem um exemplo?
Petistas da campanha de Dilma Rousseff tentaram, como é público e notório, fazer um dossiê contra Serra. Há uma fartura de provas. Jornalistas tiveram acesso à vida fiscal do vice-presidente do PSDB. Estava em poder de petistas. Sigilos de outras pessoas ligadas ao PSDB foram violados na Receita. A desídia do órgão na investigação é notória. A candidata, no entanto, quer transformar tudo em mera guerrinha eleitoral. E ainda anuncia que vai processar a vítima.

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

PSDB ainda é forte em São Paulo (na contramão da maré nacional). É o que escrevem os esquerdistas da "Carta Maior"


Não, não publico por pruridos democráticos, mas por consciência entranhada que a Informação Forma!
Então, a seguir, a reprodução de uma postagem do site "Carta Maior"que tem como principal  articulista Emir Sader, que se assina como "sociólogo", mas, nada mais é (sem desqualificação) do que  um prosélito e colportor do "esquerdismo" (e do vedetismo) que apossou-se desse continental país.

Sem programa, sem agenda e sem candidato com cara definida, o PSDB arrasta-se pela campanha à espera de um milagre e com um objetivo central: não perder o controle de São Paulo, onde sua blindagem também começa a fazer água. O crescimento do candidato do PT, Aloisio Mercadante, já detectado por pesquisas, acendeu a luz vermelha no quartel general tucano. Mudando de identidade e de estratégia a cada semana, campanha de Serra dá sinais de desespero e tenta se agarrar em velhas denúncias requentadas. Desorientação tucana é expressão do colapso da agenda política do PSDB para o país.
Marco Aurélio Weissheimer

Por que, na contramão da maré nacional, (??!!) os tucanos ainda são fortes em São Paulo? A pergunta, feita pelo sociólogo Emir Sader em seu blog nesta página, expressa a percepção cada vez mais forte de que o PSDB ingressou em uma fase de acentuado declínio. Se esse declínio é de longo, médio ou curto alcance só o tempo dirá. Mas há fatos que apontam para o fim de um ciclo político ou, ao menos, o fim de uma agenda política e econômica que, no Brasil, foi abraçada principalmente pelo PSDB. Um deles é o fato de o candidato tucano à presidência da República, José Serra, ter sido ultrapassado pela candidata Dilma Rousseff (PT) em São Paulo, o reduto mais forte do PSDB e maior colégio eleitoral do país com cerca de 30 milhões de eleitores.
Segundo o Instituto Datafolha, Dilma tem 41% das intenções de voto em São Paulo, contra 36% de Serra. Na pesquisa anterior do mesmo instituto, Dilma tinha 34% e Serra, 41%. A candidata do PT também ultrapassou Serra no Rio Grande do Sul e no Paraná. No Estado governado pela tucana Yeda Crusius, Dilma passou de 35% para 43%, enquanto Serra caiu de 43% para 39%. De modo similar, no Paraná, a candidata do PT saltou de 34% para 43% e Serra caiu de 41% para 34%.

The Secret Life of Adolf Hitler (1958)

1950's television documentary special that includes interviews with Hitler's sister Paula Wolf and a fellow prisoner who was incarcerated with Hitler, actual footage shot by the Nazi's and Eva Braun's rare home movies.
52'46"



O Ovo da Serpente dentro do SNA, por Carlos Lira


Carlos Lira
Amigo Paulo Resende, a expressão "ovo da serpente" não se enquadra perfeitamente nesse contexto do SNA, senão vejamos: Quem foi o maior pecado que levou Deus a retirar Sua Divina presença? Foi o pecado de “chocar ovos de áspide” e “tecer teias de aranha” (Isaías 59:5). A mente é o útero do coração, e os pensamentos são a semente ou o sêmen. Os maus pensamentos são sementes de serpente, que se transformarão em ovos se não forem destruídas de imediato. Deus olha o que está acontecendo dentro do ventre da mente. Ele julga não pelas aparências exteriores; Ele leva em consideração o coração. “Como (o homem) imaginou na sua alma, assim é” (Provérbios 23:7). O povo de Deus estava adorando apenas de lábios. Gritavam um amém bem alto toda vez que eram chamados à santidade; pareciam devotos amantes da verdade. Mas suas mentes eram covas de serpentes. Eram ninhos cheios de ovos de áspides; estavam sentados na presença de Deus, chocando maus pensamentos. Suas mentes estavam envenenadas..." Essa gente que está nesse SNA deteriorado, salvo algumas excessões, já não "choca ovos de áspides" e já não tece "teias de aranha", é uma gente vulgar, desapiedada, comprometida, o ovo rompeu e áspides dominam sobranceiras as dependências do mesmo SNA emporcalhado. As teias estão tecidas para enredar os incautos e despreparados, os pobres de raciocínio que, sem reflexo, se jogam nessas teias feitas de mentira e semvergonhice.

Lula: violência nas favelas vem do desprezo de FHC


Da coluna de Claudio Humberto:

Lula: 'violência nas favelas vem do desprezo do Estado'

Foto: Ricardo Stuckert/PR

O presidente Lula, ressaltou nesta segunda (30) que a situação de violência nas favelas brasileiras vem do desprezo do Estado brasileiro com as pessoas mais pobres. “Aquela favela, que inspirava enredo de escola de samba, foi virando um lugar violento e começou a aparecer apenas nas páginas policiais dos principais jornais brasileiros.” Lula esteve no Morro Santa Marta, na zona sul do Rio, participando de lançamento de um projeto de turismo que vai transformar comunidades pacificadas cariocas em pontos turísticos. Ele destacou que é possível ter paz quando o Estado cumpre sua função. “Criar oportunidades para as pessoas trabalharem e estudarem é condição fundamental para que a gente possa sonhar um dia que a violência que possa ter em qualquer bairro do Brasil seja aquela violência normal, que acontece em todas as boas famílias do mundo, ou seja, as discussões caseiras e as discussões sobre futebol”, disse Lula.
Gente, é surreal! Ele critica o que ele representa há oito anos! O que ele quis dizer foi: a violência nas favelas (do Rio de Janeiro) vem do desprezo de Fernando Henrique Cardoso.

Larry Rohter: "Este é o 16º ano do governo FHC"

Letícia Sorg, Revista "Época", 29 de agosto de 2010

Para o jornalista americano, o PT e o PSDB se sobrepõem ideologicamente, Serra cometeu erros e Dilma não pode ser subestimada


Nesta entrevista, concedida por telefone do escritório de sua casa, em Hoboken, região metropolitana de Nova York, Larry Rohter fala da nova obra, da campanha presidencial e do Brasil pós-Lula. O jornalista também revela se o episódio que quase levou à sua expulsão do país alterou sua opinião sobre o Lula como presidente.

ÉPOCA – Para quem o senhor escreveu Brazil on the Rise
Larry Rohter – O livro é complementar ao primeiro, Deu no New York Times, que era dirigido a brasileiros. É o outro lado da moeda: é um livro dirigido a estrangeiros, ao público que fala inglês. Isso quer dizer que a estrutura e o conteúdo do livro são diferentes. É um público que não conhece o Brasil, talvez nunca tenha estado no país, mas ouviu falar, tem uma curiosidade de conhecer melhor um país que está cada vez mais nas notícias. Nas manchetes, não, mas nas notícias, sim.

ÉPOCA – O interesse dos estrangeiros pelo Brasil tem aumentado? 
Rohter – O interesse dos estrangeiros pelo Brasil começou antes de eu escrever este livro e foi um dos motivadores. A editora resolveu publicar uma série sobre os países BRIC. Começaram com a China, depois a Índia, a Rússia. Quando, em 2008, decidiram fazer o livro sobre o Brasil, o interesse já era grande, e só aumentou. Vou fazer uma turnê pelos Estados Unidos para divulgar o livro e claro que vou para os lugares tradicionais, que têm ligações comerciais ou culturais com o Brasil, como Nova York, Washington, Boston e Miami. Mas, além disso, estou recebendo convites para fazer palestras em cidades como Denver, Salt Lake City, San Francisco, Portland, Columbus, Manchester, New Hampshire, lugares que tradicionalmente não têm uma ligação com o Brasil mas estão acompanhando um desenvolvimento da economia mundial e a política internacional e estão reconhecendo que é necessário conhecer o Brasil melhor.

[AERUS] Manifestação em Copacabana, domingo, 29 de agosto

Paulo Resende

Movimento Acordo.
Trabalhadores da Varig.
29 de agosto de 2010.
Copacabana Rio de Janeiro.

O governo do senhor Lula e da senhora Dilma abandonaram por completo a Varig e os seus trabalhadores.
Não houve dinheiro público para tirar a VARIG da insolvência, mas há dinheiro para Cuba, Venezuela, Bolívia, Grécia e etc...etc.... Há perdão de dívidas de países pobres. Há dinheiro atualmente do BNDES para ser emprestado às Multinacionais. Os trabalhadores da Varig e a própria Varig levaram com o pé na bunda e se dêem por satisfeitos.

Paulo Resende

Qual a diferença entre voto em branco e voto nulo?


Na prática, não há mais diferença entre um e outro. Nenhum deles conta na hora de fazer a soma oficial dos votos de cada candidato. Desde 1997, quando houve uma mudança na legislação eleitoral, os votos brancos e nulos passaram a ter significado quase idêntico, ou seja, não ajudam e nem atrapalham a eleição. Como muita gente não sabe disso, a confusão persiste.
O voto nulo ocorre quando o eleitor digita, de propósito, um número errado na urna eletrônica e confirma o voto. Para votar em branco, o eleitor aperta o botão "branco" do aparelho. Antes de existir urna eletrônica, quem quisesse anular o voto rasurava a cédula de papel – tinha gente que escrevia palavrão e até xingava candidatos. Quem desejasse votar branco, simplesmente deixava de preencher os campos da cédula.
As dúvidas sobre esse assunto sobrevivem porque, até 1997, os votos em branco também eram contabilizados para se chegar ao percentual oficial de cada candidato. Na prática, era como se os votos em branco pertencessem a um "candidato virtual". Mas os votos nulos não entravam nessa estatística.
Com a lei 9.504/97, os votos em branco passaram a receber o mesmo tratamento dos votos nulos, ou seja, não são levados em conta. A lei simplificou tudo, pois diz que será considerado eleito o candidato que conseguir maioria absoluta dos votos, "não computados os em brancos e os nulos".
Mas por que então os votos em branco eram contabilizados antes? Há controvérsia sobre isso. Alguns juristas e cientistas políticos sustentam que o voto nulo significa discordar totalmente do sistema político. Já o voto em branco simbolizaria que o eleitor discorda apenas dos candidatos que estão em disputa. Daí, ele vota em branco para que essa discordância entre na estatística. Porém, depois da mudança da lei essa discussão perdeu o sentido, já que tanto faz votar branco ou nulo.
Vale a pena lembrar também que nas últimas eleições tem circulado e-mails que pregam anular o voto como forma de combater a corrupção na política.
Esses textos dizem que se houver mais de 50% de votos nulos e brancos a eleição será cancelada e uma nova eleição terá de ser marcada, com candidatos diferentes dos atuais. Puro engano. Tudo isso não passa de leitura errada da legislação, segundo as mais recentes interpretações do próprio TSE (Tribunal Superior Eleitoral).