sábado, 28 de agosto de 2010

Manifestações em favor da libertação de Sakineh

Manifestantes apelam em Lisboa à libertação de iraniana condenada a lapidação
Cerca de 150 pessoas juntaram-se hoje, em Lisboa, numa iniciativa contra as execuções no Irão e pedindo a libertação de Sakineh Mohammadi-Ashtiani, uma mulher condenada à morte por lapidação.

Foto: Agência Lusa
Os organizadores, pegando em cartazes com letras impressas, formaram junto à estátua no Largo de Camões a frase "stop executions in Iran" (acabem com as execuções no Irão) e a eles juntaram-se manifestantes e curiosos, estes acabando por aderir à iniciativa.
"Para mostrar que não somos indiferentes", porque "a morte por lapidação é desumana",como disseram à agência Lusa alguns manifestantes, que passados cerca de 30 minutos após o início da manifestação se aproximavam já de uma centena.
Sakineh Mohammadi-Ashtiani, a mulher condenada à morte por lapidação pelas autoridades iranianas, é "um nome e um rosto" para mobilizar as pessoas contra as execuções no Irão, como disseram os organizadores por detrás do megafone que se fazia ouvir por todo o largo.

Paula Cabeçadas, uma das promotoras da iniciativa, sustentou, em declarações à agência Lusa, que "Lisboa não podia deixar de se juntar ao movimento mundial de protesto contra a execução e pedindo que a sentença seja a da libertação".
Os organizadores foram lendo textos lembrando que, em "2009, segundo a Amnistia Internacional, houve 388 execuções no Irão, confirmadas pelas autoridades locais", e admitindo que os números reais sejam muito superiores.
Entre as pessoas que responderam ao apelo, feito por um conjunto de cidadãos através da Internet, para se juntarem à iniciativa estavam a deputada e atriz Inês de Medeiros e a eurodeputada Edite Estrela.
Em Paris, cerca de 300 pessoas também se concentraram hoje contra a decisão de condenar à morte por lapidação a iraniana Sakineh Ashtiani-Mohammadi.
O Ministério iraniano dos Negócios Estrangeiros reafirmou hoje que nenhuma decisão final está tomada sobre a lapidação de Sakineh Mohammadi-Ashtiani, condenada por adultério e morte, sublinhando que a aplicação da pena foi suspensa e que o veredito está "em fase de análise".

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