segunda-feira, 28 de março de 2011

Os nossos arrependimentos

Todos nos arrependemos de algo. Do que fizemos ou que deixámos de fazer. Por vezes, voltamos atrás, sarando as nossas feridas e as dos outros, noutras fica apenas a mágoa. Mas os investigadores estavam convencidos de que o arrependimento seria tão mais doloroso quanto mais a situação que o provoca fosse reversível, porque acreditavam que a ‘função’ deste sentimento era motivar um comportamento que corrigisse a causa do sofrimento.

Imagem extraída do blogue "Linha de Consciência"
Contudo, um estudo de dois psicólogos norte-americanos, revelado pela Time, diz que não é assim. Ao que parece, o que mói mesmo são as oportunidades perdidas para sempre. Os investigadores interrogaram 370 americanos, dos 19 aos 103 anos, e enumeraram as principais causas de arrependimento.
A 1.ª, dizia respeito a um amor perdido ou nunca realizado – bem dizem os que juram que, na hora da morte, ninguém se arrepende de não ter trabalhado mais, mas sim do amor que não deu ou recebeu. Em 2.º, estavam os arrependimentos familiares, particularmente quanto à infância e irmãos. Seguem-se os que se arrependem de não ter seguido outra carreira, de não terem estudado mais.
O arrependimento ligado ao dinheiro vêm só em 4.º, e o de terem sido maus pais, em 6.º. Quando se olham os dados à lupa, há arrependimentos típicos de idades, de homens e de mulheres. Os mais novos, arrependem-se de “não terem tido melhores notas”, os que estudaram menos, de não estudar mais, os que estudaram muito, de não avançarem na carreira como sonhavam.
Quanto aos sexos, elas falam mais do que eles em amor (44% contra 19%), enquanto o sexo masculino tem mais arrependimentos profissionais (34% contra 27% nas mulheres). Os mais velhos, gostariam de ter passado mais tempo com os filhos e menos a trabalhar. Uma boa indicação para quem ainda vai a tempo...
Isabel Stilwell, Destak, 27-03-2011
Edição: JP

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