terça-feira, 17 de maio de 2011

Diário de um Skinhead

Capa do livro
"Tornou-se uma das figuras de topo do movimento neonazi espanhol. Esteve um ano camuflado sobre a pele de um 'skinhead'. Assim se resume a experiência que Antonio Salas, o pseudónimo sob o qual se esconde um conhecido jornalista de investigação, conta sem escrúpulos neste livro.

Diário de Um Skin é a confissão autêntica de quem conseguiu, pela primeira vez, infiltrar-se, sem levantar suspeitas, num grupo tão perigoso como este que não perdoa qualquer tipo de erro. Munido de uma câmara oculta e protegido por uma identidade falsa, construiu uma personagem suficientemente credível que lhe permitiu ganhar a confiança dos seus pares e viver durante algum tempo dentro da terrível realidade dos cabeças-rapadas.

O orgulho e os sentimentos de ódio dos ultra, os actos violentos em que participam, a sua implicação nas querelas futebolísticas e as suas alianças com grupos internacionais através da Internet são, entre outros, os temas através dos quais se desenvolve este relato."

Pois é, como o próprio título do livro e a 4ª capa transcrita acima indicam, é um relato alucinante e assustador sobre os neonazis e outros fascistas e revela os vasos comunicantes que os unem numa só causa: o ódio a judeus, negros, homossexuais, latino-americanos, etc... enfim, eles odeiam o mundo. Mesmo com as negativas dos partidos extremistas de Direita, da Espanha, estes se nutrem do radicalismo dos skins. E não é só com os partidos da extrema-direita que eles são aliados  naturais; os skinheads e os integralistas islâmicos têm um motor comum: o ódio ao Sião. E ninguém pode predizer o desenlace dessa singular aliança entre a violência skin e o integralismo islâmico.

Antonio Salas também nos revela a impressionante ligação com as torcidas/claques mais violentas, como a Ultrassur, do Real Madrid. No livro tem fotos de Figo e Raul posando com faixas da Ultrassur.

"Eu detestava a mistura de raças que se exibia na capital, odiava aquela heterogênea coleção de tchecos, poloneses, húngaros, rutenos, sérvios, croatas, etc., mas, acima de tudo os judeus, esse lamacento produto presente em toda a parte judeus e mais judeus". Citação de Adolf Hitler no livro "A Minha Luta".

Antonio Salas, além de ter estado infltrado no mundo skin, também esteve nos "mundos" do tráfico de mulheres e no dos guerrilheiros palestinos. Escreveu sobre essas experiências.

http://www.antoniosalas.org/

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