Agência Lusa/Jornal “i”
O presidente do PSD, Pedro Passos Coelho, defendeu hoje que é possível "melhorar muito as condições da adoção em Portugal", considerando que atualmente "o Estado dificulta o processo de adoção" a muitas famílias.
O presidente do PSD, Pedro Passos Coelho, defendeu hoje que é possível "melhorar muito as condições da adoção em Portugal", considerando que atualmente "o Estado dificulta o processo de adoção" a muitas famílias.
Por outro lado, durante uma visita ao Refúgio Aboim Ascensão, em Faro, o presidente do PSD declarou-se "inteiramente disponível" para criar um "sistema de emergência infantil" que seja "verdadeiramente uma rede nacional" composta por esta e por outras instituições de acolhimento de crianças em risco.
Pedro Passos Coelho fez estas declarações depois de o diretor do Refúgio Aboim Ascensão, Luís Villas-Boas, o ter desafiado a criar "um sistema nacional de emergência infantil – não um serviço, um sistema" e ter defendido que "há que repensar e ir mais além na adoção".
Quanto à adoção, o presidente do PSD ressalvou que "o Estado tem uma responsabilidade indeclinável" e "tem de ser criterioso".
"Mas, por vezes, o Estado cria uma malha tão complexa e tão difícil que muitas crianças podiam ter uma adoção em tempo útil e acabam por não ter, e há muitas famílias que andam à procura de ter condições para acolher crianças, em risco, até, e a quem o Estado dificulta o processo de adoção", considerou Passos Coelho.
"Portanto, sem querer pôr em causa a grande responsabilidade com que este processo deve decorrer, a verdade é que nós podemos melhorar muito as condições da adoção em Portugal para que as crianças possam ter uma resposta social mais à altura das necessidades. E, sobretudo, não estarem institucionalizadas, poderem crescer com o amor de uma família. Isso é muito importante", concluiu.
Durante esta visita, que começou com uma hora de atraso e durou cerca de quinze minutos, Pedro Passos Coelho fez questão de prestar "uma homenagem pública" ao trabalho de Luís Villas-Boas nesta instituição.
Agência Lusa/Jornal “i”, 18-05-2011
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