sexta-feira, 22 de julho de 2011

Novo modelo de funcionamento da Justiça no Brasil


- A Justiça seletiva que protege os canalhas –

Charge: Venancio

Geraldo Almendra
Um dos maiores danos que a Fraude da Abertura Democrática causou ao país tem sido a cada vez maior degeneração do funcionamento da Justiça.
Um presidencialismo fascista vem tomando forma a partir da entrega do poder aos civis, sendo que sua melhor expressão começou a se consolidar a partir da tomada do poder pelo PT e com a cumplicidade de sua base política aliada.
A partir do escândalo do mensalão o conceito de independência entre os podres poderes da República foi para o lixo. Atualmente temos, na verdade, um Fascismo Autoritário disfarçado de presidencialismo de mentirinha, com uma presidente refém de ameaças de corruptos no prostituído equilíbrio do jogo político que mantém uma estúpida governabilidade para continuar promovendo o país como um Paraíso de Patifes, desgovernado por Covis de Bandidos controlados por Oligarquias e Burguesias de Ladrões.
A subordinação dos Tribunais Superiores às ordens ou a influência do poder do Poder Executivo tem sido a semente da degeneração moral do Poder Público, com sua estrutura organizacional sendo varrida pelos tentáculos hediondos da corrupção e da prevaricação fazendo milhares de funcionários públicos dignos e honrados reféns de canalhas esclarecidos públicos e privados.
A sociedade não acredita mais na Justiça, pois sua regra moral e ética viraram exceções penalizando geralmente os carentes de recursos para bancar o exercício milionário da advocacia mais “competente” e mais preparada para defender o direito dos cidadãos perante os abusos de poder do Estado, ou das agressões dos infratores que fazem da vida comum um inferno e uma incerteza de continuidade no dia seguinte.
Com os comandantes das Forças Armadas de hoje manchando a história, a honra, e a dignidade dos que lutaram ou deram suas vidas para evitar que o país fosse dominado pelo comunismo genocida, chegamos ao estado da arte da degeneração moral das relações público privadas absolutamente impune diante de uma sociedade cúmplice por omissão ou anestesiada pela covardia de patriotas quase mortos.

A Justiça não mais serve à afirmação da Constituição como Lei Maior – mesmo com suas falhas – nem para a execução dos ditames dos Códigos Legais vinculados para que as relações sociais público-privadas possam acontecer com respeito às leis e a moralidade necessária nas relações sociais.
O desrespeito fatal aos princípios constitucionais se deu recentemente com sua reinterpretação – sem o advento de uma nova Constituinte – pelo STF ao legalizar o casamento entre pessoas do mesmo sexo, sem um protesto relevante da sociedade e seus mecanismos civis reguladores do correto funcionamento do poder público.
Assim como a impunidade vai livrar a gang dos quarenta e um da cadeia ou do ressarcimento do dinheiro público roubado dos contribuintes, a mesma impunidade já está se apresentando no trato do poder público com o escândalo do Ministério dos Transportes com suas profundas raízes de prevaricação e corrupção plantadas no desgoverno Lula, o mais sórdido político de nossa história, um mafioso da prostituição política para nenhum futuro historiador botar defeito.
A história da hipocrisia no cenário da síndrome de rabo preso vai se repetir: a Polícia Federal investiga e faz o show televisivo, o Ministério Público de mentirinha aceita as denúncias, o Procurador-Geral da República encaminha os réus com imunidade para o STF, e o STF leva mais de cinco anos para analisar a questão e, no final, os crimes prescrevem.
Temos já a certeza que mesmo para os que não têm imunidade, o submundo da justiça, subordinado às ordens dos “figurões” de nossa apodrecida República vai permitir suas impunidades parciais ou totais: devem se safar pagando pouco, ou podem até sofrer alguma penalidade mais grave.
Contudo, para essa gente sórdida, o resultado prático será o mesmo: mais ricos, talvez se transformando em prósperos donos de imóveis, fazendeiros, ou com contas correntes no exterior recheadas de dinheiro roubado, todos tendo, “depois do susto”, a mesma reação costumeira, isto é, rindo de forma escancarada dos idiotas e imbecis dos contribuintes, que pagam toda essa sacanagem sem nenhuma atitude que mereça alguma consideração do poder público.
A mãe que rouba manteiga para passar no pão do filho, e o bandido ou assassino profissional que tiram a vida dos cidadãos comuns, depois de uma infância e adolescência no gueto da miséria ou da pobreza, são mortos pelos policiais ou pelos policiais-bandidos, ou vão para a cadeia, com frequentes exceções dos filhos das oligarquias ou das burguesias sórdidas que cometem crimes ou queimam pessoas vivas e acabam impunes, e até promovidas em suas atividades profissionais dentro de empresas estatais ou do poder público.
- Qual a diferença entre um bandido comum que estupra ou assassina um cidadão e um corrupto tipo os da gang dos quarenta e um?
Vamos dar a nossa resposta: o corrupto é muito pior, pois geralmente é um canalha esclarecido que tem proteção familiar e muitas vezes um bom emprego, mas a soma de seus atos provocam milhares de mortes daqueles que dependem dos serviços sociais que devem ser prestados pelo poder público, mas acabam ficando restritos em função dos bilhões de reais que são subtraídos do caixa do governo pelos corruptos e prevaricadores.
Arriscamo-nos a dizer, diante da dimensão da tragédia da corrupção do país: o bandido comum deve ser preso e pagar na cadeia pelos seus crimes, mas o corrupto deve simplesmente ser fuzilado pelas balas de seus milhares de vítimas, pois não passa de um genocida que não precisaria roubar para viver com conforto e dignidade, mas o faz porque não passa de um canalha esclarecido assassino.
- Com que direito e quem nos autoriza a pensar de forma tão grave? – A irresponsável, a inconsequente, a omissa e a covarde prática da Justiça Seletiva no país.
Título, Texto e Grifos: Geraldo Almendra, 22-07-2011
Edição: JP

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