quarta-feira, 17 de agosto de 2011

“Pai, porque me desamparaste? - Pai, que país é este que você me deixou?...”


Foi tudo muito de repente... De repente, nada mais que de repente, como dizia o poeta -- que esses “aventureiros” resolveram derrubar os “ditadores”. Foi muito de repente que surgiu o movimento pelas diretas-já, com o povo delirando pelas ruas – este povão sempre presa fácil do primeiro discurso do político profissional, todos famintos e ambiciosos de poder... Veio então a famigerada “Nova República”... Veio o Sarney, com sua baderna econômica; veio o Collor; veio o FHC, veio o Lula e agora a “Presidenta”... Todos corruptamente nos levando para o fundo do poço.
Mas tudo começou mesmo com aquele presidente americano, o Jimmy Carter, com aquela sua cara de bebé chorão, vindo ao Brasil se meter nos nossos assuntos internos, a convite dos padres de passeatas, dos bispos progressistas, dos ativistas dos direitos humanos, dos “alegres” intelectuais e outros engajados, todos querendo derrotar os generais, e dar início à partida rumo à derrocada final... A este fim de mundo que estamos sofrendo. Mas o fim de um mundo, não é o fim do mundo... Muita coisa está para acontecer...
Bom; sabemos muito bem que não interessa aos governantes americanos que o Brasil se desenvolva. Progresso por aqui significa desemprego por lá. Eles querem mesmo é que nós continuemos a ser meros exportadores de “matéria-prima”, e bons importadores de seus produtos acabados... Bem como exportadores dos nossos “cérebros” mal aproveitados e mal pagos por aqui, e que emigram para os EUA à procura de melhores condições de vida. Para reverter esta triste situação não se deve mais contar com a intervenção das nossas Forças Armadas, hoje desarmadas, sucateadas e nas mãos de conhecidos subversivos. Hoje terroristas fazem palestras na Escola Superior de Guerra... Hoje terroristas tomaram conta do Brasil.
Imagem: AD
Também de nada adianta ficar culpando os americanos pelas nossas mazelas. Nós é que haveremos de lutar para acabar com a corrupção que nos devora e que muito passivamente aceitamos.
Lutar, lutar, lutar. Suar, sofrer, derramar todas as nossas lágrimas para que nossos filhos e netos - os nossos mais inexoráveis julgadores - não nos digam futuramente: “Pai, porque me desamparaste? - Pai, que país é este que você me deixou?...”
Título e Texto: Coronel Maciel, 14-08-2011
Colaboração: Ari (Resistência Democrática)
Edição: JP

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