quinta-feira, 20 de outubro de 2011

CGTP inicia hoje "semana de luta" - Metro de Lisboa pode sofrer perturbações até ao final da tarde


Agência Lusa/Público
Uma concentração dos trabalhadores do sector dos transportes marca hoje o início da “semana de luta” da CGTP “contra as injustiças e o empobrecimento”.

Plenário dos Trabalhadores do Metro de Lisboa, foto: Hilda Torres, 20-10-2011, 11h00
Os serviços do Metro de Lisboa poderão, por isso, vir a ser afectados até às 19h. No entanto, e apesar do plenário convocado, até ao momento nenhuma linha de metro foi encerrada, segundo informações do gabinete de relações públicas da empresa à TSF.
A Federação Sindical do Sector dos Transportes e Comunicações da Intersindical (FECTRANS) escolheu o Largo do Camões, em Lisboa, para uma concentração de activistas sindicais e trabalhadores por ser um local próximo do Ministério da Economia, onde poderão entregar uma resolução a aprovar durante o protesto.
Na capital, voltam a estar em protesto os trabalhadores dos bingos Brasília e Olímpia (do Porto), que exigem a reabertura imediata destas salas de jogo. Para Évora está marcada uma tribuna pública dos trabalhadores da distribuidora de componentes electrónicos Tyco.
Arménio Carlos, da comissão executiva da Intersindical disse à agência Lusa que, a par das acções de rua programadas para os próximos dias, vão ser feitos milhares de plenários no sector público e no privado.
“Estamos a falar com os trabalhadores e a mobilizá-los para a luta contra as medidas de austeridade e contra os problemas que afectam os vários sectores e empresas, pois tudo isto contribui para o agravamento das injustiças e da pobreza”, disse o sindicalista.

Arménio Carlos considerou que, depois de divulgado o Orçamento do Estado, com as novas medidas de austeridade, “os trabalhadores vão ter mais motivos para lutar”.
A luta é contra “a destruição dos direitos laborais e sociais” e o “empobrecimento e as injustiças”, segundo o comunicado da CGTP. A organização sindical pede ainda “crescimento económico" e "mais emprego com direitos”, e volta a pedir o “aumento dos salários e das pensões”. Pretende que o salário mínimo nacional seja fixado “já” nos 500 euros mensais.
Amanhã, o ponto forte das acções de luta será um plenário nacional da Administração pública, no Rossio, em Lisboa, seguido de desfile até ao Ministério das Finanças.
Para o mesmo dia, o sector da hotelaria marcou uma acção de sindicalistas junto ao casino de Espinho e uma greve dos trabalhadores da Gertal, que asseguram o funcionamento das cantinas escolares do Porto.
A “semana de luta” convocada pela CGTP dura até dia 27, quinta-feira.
Título e Texto: Agência Lusa/Público

Plenário dos Trabalhadores do Metro de Lisboa, foto: Hilda Torres, 20-10-2011, 11h00

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