terça-feira, 31 de janeiro de 2012

A TV comandada pela voz

Ainda este ano, ou no máximo em 2013, prepare-se para começar a conversar com o seu televisor. A LG acaba de apresentar na maior feira de tecnologia, a Consumer Electronics Association (CES), que decorreu em Las Vegas, EUA, um novo modelo de televisão, a SmartTV Cinema 3D, que é acionada pela voz.
Não precisará do controle remoto para ligar e desligar o aparelho, mudar de canal ou de volume de som. Mas não se desfaça completamente dele: continuará a ser melhor para algumas operações como ajustar as cores. Outra novidade: estes televisores podem ligar-se ao computador, aos tablets e aos smartphones.
Da revista Visão, nº 985

Marina Silva e Cesare Battisti, as estrelas do decadente Fórum Social Mundial.


A imprensa do mundo inteiro registra a decadência do Fórum Social Mundial, realizado até o último domingo em Porto Alegre e em várias cidades petistas da região.

De presidentes de países, apenas Dilma deu uma passada por lá.

A outra grande estrela da festa foi o assassino italiano Cesare Battisti, recebido com honras de estado no Palácio Piratini, pelo seu protetor, o governador e ex-ministro da Justiça que lhe concedeu abrigo, Tarso Genro.

Mas quem brilhou mesmo, como uma estrela cadente, foi Marina Silva, com a sua lenga-lenga 2.0 e a sua "nova política" que prega o fim da agricultura e da pecuária brasileiras, em nome de um planeta faminto e da perpetuação da fome que ataca um bilhão de pessoas no mundo. Aliás, em uma das palestras, em meio a ambientalistas, hippies e outras tribos, a Doida Verde passou por momentos de encantamento. A mediadora pediu para que a plateia fizesse um minuto de silêncio e fechasse os olhos para sentir a "pulsação do planeta". Quanta sustentabilidade! 
Título, Imagem e Texto: CoroneLeaks

É... finalmente o inverno está chegando...

Ele, o inverno, tem esse direito, well... Afinal, quase um mês e meio do início do seu início, ele teria que dar o ar da sua graça. Para se afirmar, digamos assim. Atenção, estou me referindo ao inverno em Portugal, mais precisamente à região onde resido. Os dias têm sido lindos, nem parece que estamos no inverno. O reverso da medalha é a seca...

Massa de ar fria vinda do Norte da Europa
Temperaturas vão descer a partir do dia 3
As temperaturas vão descer cerca de 6ºC já no final da semana, devido a uma massa de ar fria vinda do Norte da Europa.
Segundo o Centro de Previsão do Instituto de Meteorologia, a situação vai manter-se até ao dia 7 de Fevereiro, altura a partir da qual os valores da temperatura deverão começar a aumentar gradualmente.
Para Lisboa, por exemplo, na sexta-feira as temperaturas oscilam entre os 4 e os 11 graus, no sábado entre 1 e 9 e no domingo entre 1 e 12. No Porto, o fim-de-semana começa entre os 3 e os 10 na sexta, no sábado os termómetros descem para um máximo de 9 e um mínimo de 1 e no domingo chega-se aos 0 de noite, esperando-se 11 para o dia. Na Guarda, as temperaturas andarão negativas (-4 e -5 no fim-de-semana) e não deverão ultrapassar os 7 graus.
Título e Texto: Rita Araújo, Público

A temperatura na Ucrânia chegou a atingir os 33 graus negativos. Foto: Reuters

Germany's Role in Europe and the European Debt Crisis

George Friedman
The German government proposed last week that a European commissioner be appointed to supplant the Greek government. While phrasing the German proposal this way might seem extreme, it is not unreasonable. Under the German proposal, this commissioner would hold power over the Greek national budget and taxation. Since the European Central Bank already controls the Greek currency, the euro, this would effectively transfer control of the Greek government to the European Union, since whoever controls a country's government expenditures, tax rates and monetary policy effectively controls that country. The German proposal therefore would suspend Greek sovereignty and the democratic process as the price of financial aid to Greece.
Though the European Commission rejected the proposal, the concept is far from dead, as it flows directly from the logic of the situation. The Greeks are in the midst of a financial crisis that has made Greece unable to repay money Athens borrowed. Their options are to default on the debt or to negotiate a settlement with their creditors. The International Monetary Fund (IMF) and European Union are managing these negotiations.
Any settlement will have three parts. The first is an agreement by creditors to forego repayment on part of the debt. The second is financial help from the IMF and the European Union to help pay back the remaining debt. The third is an agreement by the Greek government to curtail government spending and increase taxes so that it can avoid future sovereign debt crises and repay at least part of the debt.
Bankruptcy and the Nation State
The Germans don't trust the Greeks to keep any bargain, which is not unreasonable given that the Greeks haven't been willing to enforce past agreements. Given this lack of trust, Germany proposed suspending Greek sovereignty by transferring it to a European receiver. This would be a fairly normal process if Greece were a corporation or an individual. In such cases, someone is appointed after bankruptcy or debt restructuring to ensure that a corporation or individual will behave prudently in the future.

A cultura da morte

Há quem considere que a tourada seja cultura, há quem a encare como tradição. Mas é apenas o que o homem tem de pior
David Andrade
No final de Julho, o parlamento da Catalunha aprovou a proibição das corridas de touros naquela região de Espanha a partir de 1 de Janeiro de 2012, dando provimento a um requerimento assinado por 180 mil cidadãos. Tal como aconteceu na Catalunha, o assunto chegou este mês ao parlamento português por iniciativa da Campanha Anti-Tourada de Portugal, que lançou uma petição legislativa para a abolir as touradas. O (verdadeiro) debate nunca foi lançado e, sem surpresa, em Portugal, a maioria parlamentar rejeitou a iniciativa popular. 

Na foto, um touro ferido está prestes a morrer na praça de Las Ventas, em Madri. Foto: Daniel Ochoa de Olza/AP, 16-05-2011
Para justificar a continuidade de uma “arte” na qual os animais são torturados para entretenimento de alguns humanos, Gabriela Canavilhas, deputada do PS, ex-ministra da Cultura e conhecida apoiante das lides tauromáquicas, falou em “manifestação inequivocamente cultural”. Mais à direita, o “aficionado” Duarte Marques, líder da JSD, disse ser “preciso respeitar a tradição” e lamentou o “fanatismo” dos movimentos que lutam pela abolição das corridas de touros.
No entanto, apesar de um poderoso "lobby" amparar a causa em Portugal, os números revelam um acentuado decréscimo da actividade no nosso país: em 2011 realizaram-se pouco mais de 230 touradas, a maioria delas nos distritos de Lisboa e Setúbal. A culpa, segundo os apoiantes das lides, é da “crise económica” e do “mau tempo”. Desculpas à parte, a verdade é que as últimas sondagens realizadas em Portugal mostram que apenas 10 a 15 por cento dos portugueses apoiam as touradas. E em Espanha não é diferente: 81,7 por cento dos jovens entre os 15 e os 24 anos revelaram não ter qualquer interesse na “manifestação cultural”. Para contornar o desinteresse na “arte”, os promotores têm abdicado de parte dos lucros baixando significativamente os preços dos bilhetes. Para o negócio (no fundo, é apenas disso que se trata), é fundamental manter a aparência de que ainda há “aficionados” e, com isso, continuar a financiar a cultura da morte.

Venha o alemão salvar a pátria

António Ribeiro Ferreira
Com este Presidente e com estes partidos não se fazem reformas a sério. Só a fingir
Presidente da República durante as honras militares
Manuel de Almeida/Lusa
A política indígena tem andado muito entretida com os conflitos entre o Presidente da República e o governo. Dizem que Cavaco Silva recusa um Estado mínimo e anda de cabelos em pé com as ideias liberais ou social-liberais de Pedro Passos Coelho. Sinceramente não há pachorra para esta paróquia e para os paroquianos, uns mais beatos que outros, que andam a descobrir o óbvio, uma tarefa meritória mas perfeitamente inútil para a pátria, para os mercados e para os juros da dívida soberana nacional.
É evidente que o Presidente da República nem quer ouvir falar em reformas do Estado, Um criador nunca gosta de ver destruída a sua obra. Defende-a até ao fim, contra tudo e contra todos, mesmo que essa posição signifique mais miséria para os que alimentam a criatura. Não importa. O primeiro-ministro de Portugal que criou o monstro não admite que o reduzam, que lhe façam umas lipoaspirações valentes e que a sociedade civil, pessoas e empresas, não viva sufocada com o seu peso. Mas, verdade seja dita, Cavaco Silva sabe que não existem grandes motivos de preocupação em matéria de reformas e de um ataque eficaz ao monstruoso Estado português.

"A esquerda torce para o mundo dar errrado e assim poder exercer seu terror de sempre."

As pessoas não gostam de vagabundos, ladrões e drogados travestidos de revolucionários
Luiz Felipe Pondé
Os comunistas mataram muito mais gente no século 20 do que o nazismo, o que é óbvio para qualquer pessoa minimamente alfabetizada em história contemporânea.

Disse isso recentemente num programa de televisão. Alguns telespectadores indignados (hoje em dia ficar indignado facilmente é quase índice de mau-caratismo) se revoltaram contra o que eu disse.
Claro, a maior parte dos intelectuais de esquerda mente sobre isso para continuar sua pregação evangélica (no mau sentido) e fazer a cabeça dos coitados dos alunos. Junto com eles, também estão os partidos políticos como os que se aproveitam, por exemplo, do caso Pinheirinho para "armar" a população.

O desespero da esquerda no Brasil se dá pelo fato de que, depois da melhoria econômica do país, fica ainda mais claro que as pessoas não gostam de vagabundos, ladrões e drogados travestidos de revolucionários. Bandido bom é bandido preso. A esquerda torce para o mundo dar errado e assim poder exercer seu terror de sempre.

Pol Pot
 Mas voltemos ao fato histórico sobre o qual os intelectuais de esquerda mentem: os comunistas (Stálin, Lênin, Trótski, Mao Tse-tung, Pol Pot e caterva) mataram mais do que Hitler e em nome das mesmas coisas que nossos intelectuais/políticos radicais de esquerda hoje pregam.
Caro leitor, peço licença para pedir a você que leia com atenção o trecho abaixo e depois explico o que é. Peço principalmente para as meninas que respirem fundo.

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Homem mata mulher porque ela só teve filhas mulheres. No Afeganistão.

Mundo islâmico
Afegão mata a mulher por não ter lhe dado filhos homens
Ela foi estrangulada três meses depois de dar à luz terceira menina do casal

Foto: Ahmad Masood/Reuters
Um homem matou a sua mulher no norte do Afeganistão por não lhe dar nenhum filho homem, informou nesta segunda-feira uma fonte da polícia local. Segundo o porta-voz Syed Sarwar Hussaini, o casal teve uma discussão sobre o sexo do bebê, e Sher Mohammed estrangulou Storay, de 30 anos. Eles têm três meninas - a mais nova nasceu há três meses.
O crime aconteceu na noite de sábado em uma pequena aldeia da província de Kunduz, no norte afegão. As autoridades prenderam como cúmplice do assassinato a sogra de Storay, que presenciou a cena, mas o marido conseguiu fugir e ainda não foi localizado, apesar dos esforços das autoridades.

"Estamos interrogando a mãe do possível assassino. Segundo sabemos, Mohammed tinha ameaçado sua mulher de morte caso ela desse à luz outra filha", disse o porta-voz. Apesar dos avanços sociais conquistados com a queda do regime talibã, os direitos das mulheres no Afeganistão continuam sendo violados.

Fora da lei - Há um mês, a polícia resgatou uma jovem de 15 anos na província de Baghlan que, ao se recusar a se prostituir, foi trancafiada e torturada por seu marido e a família dele. A Missão das Nações Unidas no Afeganistão (Unama) denunciou em novembro que ainda resta "um longo caminho" na aplicação da legislação que protege as mulheres afegãs contra a violência de gênero.
De acordo com este órgão, no Afeganistão as leis se chocam com práticas socialmente aceitas como a compra e venda de mulheres para o casamento, os matrimônios infantis ou forçados, as violações e o "baad" (dar uma mulher de presente para resolver uma disputa familiar).
Texto: Veja online, 30-01-2012

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[Varig/Aerus] Reflexões no ar

Carlos Luiz Martins
A matéria “Sem plano de voo”, publicada dia 22 na Revista O GLOBO, levou-me a várias reflexões. A primeira delas, que salta aos olhos e ativa memórias, é que, num ambiente extremamente competitivo no Brasil e no mundo, a indústria da aviação não foi tratada pelos últimos governos com a devida preocupação patriótica, como vários outros setores têm sido tratados.
As empresas brasileiras de aviação — os exemplos vêm se repetindo ao longo dos anos — não podem competir em igualdade de condições com as concorrentes estrangeiras por uma série de razões. A maior delas talvez seja o baixo retorno da atividade adicionada às diferenças impostas pelo Custo Brasil, principalmente aquelas empresas com grande envolvimento na operação internacional de longo curso. A verdade é que hoje o Brasil não tem uma aviação de longo curso genuinamente brasileira.
Só para citar alguns exemplos, nenhuma empresa conseguirá competir no mercado internacional carregando em suas asas uma pesada carga de impostos. As empresas nacionais até recentemente pagavam pelo seu combustível 6,7% a mais do que as estrangeiras, pela incidência do PIS/Cofins; o bilhete nos Estados Unidos é taxado em 7,5%, na Europa, 16%, e aqui 34,7%; o custo do capital de giro no mercado externo fica em torno de 3,5% a 6% ao ano, enquanto aqui está em 3,5% ao mês.
Outra razão está nas condições precárias do setor, tanto na pontualidade quanto na regularidade, fruto do esforço das empresas em otimizar suas frotas em função de preços promocionais extremamente baixos, fora da realidade. Isso sem falar na precária infraestrutura, principalmente aeroportos, que em países com economias muito inferiores à nossa dispõem de instalações funcionais bastante superiores.
Por fim, o título da capa da revista (“Cemitério de aviões”), retratando com fotos o abandono e a deterioração de máquinas que um dia cruzaram os céus brasileiros transportando milhões de passageiros e carga, leva-me a estabelecer um paralelo com os aposentados da Varig, participantes do Aerus, plano de aposentadoria criado pelo governo, baseado em três pilares: a contribuição das empresas patrocinadoras, a contribuição dos participantes e uma taxa de 3% sobre as tarifas nacionais com vigência de 30 anos, para torná-lo auto sustentável. Quase dez anos depois, o governo unilateralmente extinguiu a taxa de 3% sobre as tarifas, levando o plano a dificuldades e impondo a milhares dos assistidos do Aerus uma situação semelhante à dos aviões mostrados na reportagem. Só que as pessoas não podem ser desmontadas ou reaproveitadas. Elas estão morrendo.
Título e Texto: Carlos Luiz Martins, ex-comandante da Varig e ex-presidente da Empresa, O Globo, 30-01-2012
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Monumento aos Descobrimentos: você sabe quem são as figuras esculpidas?

Foto: Alves Gaspar, abril de 2009

O Monumento aos Descobrimentos, popularmente conhecido como Padrão dos Descobrimentos, localiza-se na freguesia de Belém, na cidade e Distrito de Lisboa, em Portugal.
O monumento original foi encomendado pelo regime de António de Oliveira Salazar ao arquitecto Cottinelli Telmo (1897-1948) e ao escultor Leopoldo de Almeida (1898-1975), para a Exposição do Mundo Português (1940), e desmontado em 1958.
O atual monumento, é uma réplica, foi erguido em betão com esculturas em pedra de lioz, erguendo-se a 50 metros de altura. Foi inaugurado em 1960, no contexto das comemorações dos quinhentos anos da morte do Infante D. Henrique, o Navegador.
Fonte: Wikipédia

Você sabe quem são os "retratados"? Não, né? Saiba, então, quem são:


[Horror afegão] Mulheres afogadas porque queriam levar uma vida normal, no Canadá.

Três adolescentes e primeira mulher afogadas
Família afegã condenada no Canadá por homicídio em “crimes de honra”
Mohammad Shafia e o filho Hamed, à saída do tribunal, foto: Lars Hagberg/Reuters
Três membros de uma família de imigrantes afegãos no Canadá foram condenados à prisão pelo homicídio de quatro mulheres da família – três adolescentes e a primeira mulher do pai – no que foi descrito como um “crime de honra”.

Os procuradores sustentaram que o patriarca se tornara gradualmente mais violento por as três filhas adolescentes quererem ter namorados – duas tinham já namorados às escondidas – e usarem roupas que classificava como “impróprias” e “em desafio” aos seus valores culturais e religiosos.

O pai da família, Mohammad Shafia, assim como o irmão das raparigas e a mãe foram todos condenados a uma pena de 25 anos de prisão, tendo sido concluído que afogaram as quatro vítimas, colocaram os corpos no carro e empurraram o veículo para o Canal Rideau perto de Kingston, Ontário, em Junho de 2009, no regresso de uma viagem da família às Cataratas do Niágara.

A razão aparente destes vergonhosos homicídios foi que as quatro [vítimas] ofenderam a sua noção distorcida de honra”, afirmou o juiz, Robert Maranger ao pronunciar a sentença contra Shafia, a mulher Tooba Yahya e o filho Hamed.

A família, de dez pessoas, viva em Montreal desde 2007, tendo antes residido na Austrália, no Paquistão e no Dubai, desde que partiram do Afeganistão em 1992. A primeira mulher de Shafia, Rona Amir, que não podia ter filhos, vivia com a família e apoiava os desejos das raparigas – Zainab, Sahar e Geeti, de 19,17 e 13 anos, respectivamente – de viverem conforme as normas ocidentais.

Subtítulo e Texto: Público, 30-01-2012

Essa gente, que tem esses modos "culturais" que os mantenham em seus países. Ao serem recebidos por um país de imigração, com valores ocidentais, deveriam, à entrada do país anfitrião, assinar um compromisso em que declarassem renunciar a essas práticas (medievais) e abraçar os costumes e práticas de quem os está recebendo. Simples assim!

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Homem mata mulher porque ela só teve filhas mulheres...

De novo o Rio e as bobagens do sentimento nativista. Ou: chamemos o certo de “certo” e o errado de “errado” (E mais um bueiro)


Reinaldo Azevedo
Fiz, sim, uma dura crítica ao desempenho do governo do Rio — especialmente do governador Sérgio Cabral — no caso dos desabamentos dos três prédios. Não retiro nem matizo uma miserável palavra e creio que outras tantas devam ser acrescentadas, como farei. Antes, no entanto, são necessárias algumas considerações.
É uma tolice, uma bobagem, afirmar que critiquei “o Rio”. Não! Eu reprovei o comportamento de Cabral e classifiquei de desastrada a ação de resgate das vítimas, com retroescavadeiras operando no canteiro poucas horas depois da tragédia. É um procedimento inaceitável. Mais: faltaram peritos para orientar o trabalho, o que poderia ser vital para se chegar às causas do desastre. Diz-me um engenheiro que o modo como quebra uma viga, o retorcimento da ferragem e até o tamanho dos escombros são pistas essenciais do que aconteceu.
Em nenhum momento sugeri que a população do Rio não sabe votar. Se o sujeito, porque eleito, tem de ficar imune à crítica — ou, então, se estará atacando a maioria que o escolheu —, instituamos a ditadura por intermédio das urnas. É o sonho dourado dos totalitários.
Sugiro a alguns exaltados fluminenses, especialmente a alguns cariocas, e a uns tantos críticos contumazes do Rio que deixem de bobagem. Infelizmente, dadas a baixa qualidade da fiscalização e a corrupção da máquina pública, em todas as esferas, o que se viu pode acontecer em qualquer cidade. Mas é preciso reconhecer a particularidade quando diante de uma. Carregar corpos de vítimas junto com entulho é uma manifestação brutal de incompetência. Ela não revela nada do povo do Rio. Isso é besteira. O tratamento dispensado ao caso é que expõe a blindagem dos governantes locais, o que considero ruim para a cidade e para o estado.

[MovJÁ!] "Prezado amigo, há aproximadamente três anos..."

Dayse Mattos
Prezado A. C.,
Agradeço os seus e-mails enviados.
Há aproximadamente três anos, um pequeno grupo que se reunia no Aeroporto Santos Dumont semanalmente, resolveu que deveria não se limitar àquele espaço e ganhar calçadas, praças, além de pesquisar e seguir os passos de políticos como Lula, Dilma, Juiz Ayoub... etc…
15 de abril de 2009
Então, sabendo da vinda de Lula a um evento internacional no Hotel Intercontinental, São Conrado, Rio de Janeiro, no dia 15 de abril de 2009, lá comparecemos com as nossas primeiras quatro faixas… Assim nasceu o nosso Movimento ACORDO JÁ! com o objetivo de sempre dar visibilidade ao problema Varig/Aerus.
De parte da Transbrasil houve uma ínfima participação em nosso grupo. Aliás, uma lástima. Em vários momentos tivemos algumas respostas bastante positivas com a participação dos colegas. Vimos na época que o nosso sindicato estava com os pés amarrados e que patinaria sem grandes resistências pois acreditava que pelas "amizades"que diziam ter com o governo petista conseguiriam o intento. Por isso, no início da nossa existência com o Sindicato dos Aeronautas apregoando a possibilidade de um Acordo entre o Governo, Varig e Aerus, adotamos o nosso nome. Agora, com essa possibilidade aparentemente esfumada, mantemos o nome como “marca” que possibilita identificação imediata.
E fomos para as ruas e praças do Rio de Janeiro. Estivemos uma vez em São Paulo. Calculamos em cerca de 40 as manifestações que promovemos. A quantidade dos participantes, fosse pequena ou grande, nunca nos desviou da nossa perseverança.
Brasília, 18 de abril de 2011
Então, destas participações positivas geramos um fato - uma petição.
Escrevemos uma Petição Online (de iniciativa de um dos nossos) para os Ministros do STF pedindo que julgassem o Recurso Especial que lá se encontra na mesa da Ministra Cármem Lúcia. Este documento, com quase 7.000 assinaturas, foi protocolado no STF por mim e outros amigos aeronautas do MOVJÁ! numa nova tentativa de travar diretamente um elo entre os milhares de ex-trabalhadores, aposentados e pensionistas Varig/Aerus e o Órgão Superior.
Claro que também como de praxe sempre fotografamos, filmamos e buscamos depoimentos que possam acrescentar algum dado positivo à nossa causa. Pelo visto este ano que se inicia ainda estaremos às voltas com este drama que, além da imensa infelicidade, mancha de lama o nosso País em virtude de políticas completamente contrárias às prometidas pelo partido que hoje nos governa.

Marcha histórica no Rio de Janeiro - Copacabana, 29 de janeiro de 2012

Do Coronel Paúl
Prezados amigos (as), solicito a divulgação dos vídeos da Marcha histórica de ontem, 29 de janeiro de 2012, em Copacabana, que reuniu milhares de PMs, PCs e BMs, contando com o apoio de GMs:

1ª parte -  O Encontro dos Heróis:

 2ª parte - A Marcha:


Juntos Somos Fortes!
Paulo Ricardo Paúl
Professor e Coronel
Ex-Corregedor Interno

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[Varig/Aerus] "Sinto vergonha das atitudes deste governo e espero que isso bata fundo na consciência de vocês"


Geni Reschke
Angústia, por Davi Alfaro Siqueiros, MASP
Sensível aos sentimentos dos colegas, especialmente ao da colega Elizabeth que passa por momentos delicados agravados pela falta de dinheiro. Dinheiro ganho à custa de trabalho duro, de noites sem dormir, trabalhando para garantir uma aposentadoria tranquila. Constatar que fomos roubados, com o aval do próprio governo federal, que hoje põe um exército de advogados, AGU, ministros e demais autoridades se é que isso possa se chamar de autoridades) contra uma sociedade desarmada. Sim, uma sociedade desarmada, de pessoas com idade avançada que não podem mais trabalhar e dependem do seu rico dinheirinho da sua aposentadoria para comprar o seu sustento e os seus remédios.
Os ministros, os advogados (AGU) e CNJ, STF, se fazem de desentendidos, embora altamente graduados, o suficiente para entender que as pessoas continuam vivas e precisam se alimentar, precisam de simplesmente viver.
Como cidadã e como mais uma a suportar esta mesma situação, dos aposentados e pensionistas do AERUS/VARIG, TENHO DE CONFESSAR AQUI A MINHA DECEPÇÃO COM AS AUTORIDADES DESTE PAÍS.
Claramente se constata vivermos numa anarquia, pois as tais "autoridades" desconhecem leis, passam por cima de regras, decretos e o que necessário for para acobertar os desmandos do governo.
Senhores ministros, advogados da AGU, e demais autoridades, tenho de confessar que sinto vergonha das atitudes deste governo e espero que isso bata fundo na consciência de vocês, pois vocês também têm mães, pais e pessoas de vossa família, especialmente filhos. É esse o país que voces querem deixar aos vossos filhos?

Sentimento económico melhora pelo segundo mês seguido em Portugal

O indicador de sentimento económico do Eurostat para Portugal registou em janeiro, e pelo segundo mês seguido, uma ligeira melhoria, embora permanecendo a níveis abaixo da média europeia, foi hoje anunciado em Bruxelas.
De acordo com o gabinete de estatísticas da União Europeia (UE), Portugal subiu de 74,6 pontos em dezembro para 75,7 pontos em janeiro no indicador que mede a confiança e as expetativas de consumidores e empresas europeus quanto à evolução da economia.
Portugal seguiu a tendência mensal de subida no total da UE e na zona euro: o indicador subiu 1,2 pontos na UE e 0,6 pontos na zona euro, para 92,8 e 93,4 pontos, respetivamente.
Título e Texto: Destak/Lusa, 30-01-2012
Edição: JP

O passado e o aprendizado

João Bosco Leal
Constantemente podemos perceber pessoas aflitas, tensas, com algo ocorrido em sua vida. Raramente se lembram que o que já ocorreu não tem mais como ser apagado, já foi. O máximo que podem e devem fazer, é buscar alternativas para solucionar algo que não saiu como esperado e acabou magoando ou prejudicando alguém ou a elas próprias.
É incrível como só com mais experiência e maturidade acabamos percebendo o óbvio, que não devemos nos repreender ou ficarmos tristes com o que ocorreu no passado, se erramos ou erraram conosco, se magoamos ou se fomos magoados, se sofremos ou fizemos sofrer. Nada disso poderá ser alterado, mas se realmente desejarmos, pode ser amenizado, tornar-se menos doloroso para quem quer que seja e servir de exemplo, que poderá impedir novos erros.
Toda experiência vivida, por pior que seja, possui um lado bom, o do aprendizado, infelizmente só aproveitado por aqueles que sempre ouvem e observam, buscando seu crescimento como seres humanos. Analisando o passado, com as experiências alheias é possível perceber atitudes mais ou menos convenientes, que provocaram diferentes resultados, em todas as áreas.
É uma ótima escola, onde podemos aprender muito, sem necessariamente termos que experimentar o que já não deu certo com outros. Entretanto, essa prática constante só é realizada pela minoria, os maduros e humildes, que conseguem, com exemplos passados, errar menos e acertar mais.

Carvalho da Silva 2.0 e Idosos solitários

Pedro Fernandes Antunes
Seria bom ter um líder sindical que percebesse como é que o mundo funciona e trabalhasse com base nisso em vez de uma ficção criada por um Alemão distante (Marx)


1. Cá está ele, Arménio Carlos, o Carvalho da Silva 2.0! 56 anos, eletricista de formação. Integrou uma qualquer subcomissão de trabalhadores da Carris com apenas quatro anos de profissão. Pelos seus 30 anos torna-se dirigente do Sindicado dos Transportes Urbanos de Lisboa. Pelos 34 integra a direcção da União dos Sindicatos de Lisboa, tornando-se seu coordenador por volta dos 41 anos, momento em que passou a integrar também o Conselho Nacional e Comissão Executiva da CGTP. Aos 56 torna-se o novo líder da CGTP. Paralelamente é membro do Comité Central do PCP desde 1988.
Mais um a denunciar a “ofensiva capitalista, patronal e governamental” e a defender os “direitos adquiridos” dos trabalhadores. Um homem que pouco trabalhou como eletricista a fazer-se passar por um de “nós”.
Seria bom ter um líder sindical que percebe de facto os problemas dos trabalhadores. Que não tentasse fazer-se passar por um de “nós” num ano tão complicado como 2012. Que olhasse para as diferentes entidades na economia no papel que têm e não no papel de um qualquer teatro comunista. Patrões como empregadores; capital como investimento, seja de que nacionalidade for; sindicatos como um grupo (importante) de interesse e não como uma Madre Teresa dos trabalhadores (mas só dos empregados). Seria bom ter um líder sindical que percebesse como é que o mundo funciona e trabalhasse com base nisso em vez de uma ficção criada por um alemão distante!
Cá está ele, Arménio Carlos, o Carvalho da Silva 2.0, tão diferente que quase dá vontade de dizer que esta nova versão tem muito poucas novas funcionalidades.

[Varig/Aerus] "Heroína brasileira"

Carlos Lira
Minha querida Elizabeth,
"O que é mau na moral, mau é também na política"
Jean Jacques Rousseau
Anita Garibaldi, óleo sobre tela,
de Johann Moriz Rugendas
Meu Deus! Faltam-me palavras para classificar estas tuas letras pautadas na dor, na decepção e no desengano... Aqui retiro a palavra "desespero" porque sei de tua forte convicção religiosa através do catolicismo, e sei também o quanto preservas os teus valores morais. Minha amiga, a tua missiva retrata fielmente o drama dos aposentados e desempregados da Varig, todos vitimados por esta tirania impingida a todos nós brasileiros de bom senso e retidão de caráter, tudo porque o poder perdeu a moral. Sabe-se que é no pensamento que a nossa dignidade se encontra e, portanto, quer seja pessoa física, quer seja pessoa jurídica e até quer seja pessoal do governo, a todos compete pensar bem, ajuizar bem e governar bem, pois aí é que está o princípio da estabilidade social. É este proceder que se torna o melhor guia da razão prática; não existe outro caminho. Hoje em dia, em nosso sofrido Brasil, praticam-se coisas imorais por razões morais, ipso facto. Vê-se, neste País mais rico do que nunca, os velhos, as crianças, os aposentados, os hospitais, as escolas, a previdência social, as previdências privadas e outras tantas coisas mais, todos estão sendo vítimas deste desgoverno cruel, notando-se que esta miséria não é a causa, simplesmente está sendo o efeito da imoralidade que grassa nesta política sem graça.
"Felicidade e responsabilidade moral são inseparavelmente ligados" já dizia George Washington. O que dizer a respeito deste Brasil atual, minha querida Beth? Só posso dizer o oposto desta afirmativa: Infelicidade e irresponsabilidade moral ESTÃO inseparavelmente ligados. Unidos na dor, todos nós estamos, espectando um trem que jamais virá, porque retiraram as linhas de ferro justamente para que o trem não viesse... Destruiram a Varig, destruiram o que havia de melhor na aviação brasileira, justamente para que não crescesse mais e mais; compuseram companhias aéreas inexpressivas e amorfas, sem carisma, sem viço e sem encanto...

“Compro ouro”

Nossa! Como nascem (e morrem) lojas e lojinhas “COMPRO OURO”.
Até agora, ainda não entendi essa azáfama e o afã de comprar (vender, como anunciam, é só pra constar) ouro…
Compreendo que o ouro, como BEM, é o que menos sofre desvalorização e o mais facilmente transportável.
Mas a “pipocagem” dessas lojas e lojinhas me impressiona. Disse “pipocagem” porque as lojas fecham com a mesma rapidez com que abrem.
Well, o que eu quero dizer é o seguinte: impossível acreditar que todas as lojas SÓ comprem ouro com origem e/ou propriedade devidamente comprovadas. Se assim fosse não teriam me roubado dois finos cordões que eu trazia ao pescoço, entendeu? Me roubaram para vender. E não é para matar a fome; é para comprar outras coisas – fúteis.
E porque escrevo isto? Ora, por uma simples razão: quantas mais lojas “COMPRO OURO” abrirem,  por “causa da concorrência” menos ouro (de origem) legal circulará, percebem? Quanto mais fácil for a venda, mais fácil será "comprar".
Então, é muito provável, que aumentem os roubos, assaltos e furtos de ouro (jóias, relógios…). Concordamos?
Então, por favor, junte-se a mim quando a perfídia da Esquerda e a hipocrisia socialista “ardinarem” que o aumento desses roubos, assaltos e furtos se deve à “austeridade do governo de direita, do governo liberal, bla- bla-blá”, valeu?
Repare que na segunda foto são dois letreiros, um lá no fundo.


Detalhe adicional: estas três lojas são visiveis numa angular de 180º

domingo, 29 de janeiro de 2012

"Deus existe": frase de sobrevivente da tragédia no Rio

Carlos Lira

"Podemos facilmente perdoar uma criança que tem medo do escuro; a real tragédia da vida é quando os homens têm medo da luz" - Platão

A dor existe, ela tem forma, ela maltrata e nos submete à mais humilhante situação em momentos oportunos, propícios para que ela se manifeste acompanhada do seu reinado de terror. Meu Deus, mais um capítulo de lágrimas que esta cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro está vivendo neste inoportuno momento... Mas, me pergunto, para Deus existem momentos oportunos ou inoportunos? Claro que não existem. Neste Reino de glória, a medida da dor se iguala à medida do amor? Claro que não existe uma medida para as coisas terrenas, as coisas que sofremos e nos desesperamos, ou as coisas que amamos e nos alegramos, são momentos passageiros face à grandiosidade que nos espera quando atingirmos a LUZ que é sinônimo de SABEDORIA. O sábio se amadurece, se engrandece, se enobrece e se empobrece (despoja-se da vaidade, da soberba, da ignorância e do desprezo pelo irmão que sofre). Quando, enfim, atinge o mais alto do saber, se assemelha ao "pobrezinho de Assis" que se intitulava o LOUCO de Deus justamente porque os outros, os colegas e os que conviveram com ele, o haviam classificado como tal. São Francisco mais de uma vez se viu tentado a voltar atrás, quando chegava à porta de seus antigos amigos; mas saía vitorioso nessas lutas entre o orgulho humano e o próprio ideal. A tragédia veio enlutar a todos nós: poderia ter sido eu, você ou outro qualquer do nosso convívio que, a esta hora, estivesse na presença de Deus, respondendo pelos atos, ações e omissões praticados nesta vida terrena e passageira. Desta tragédia o que nos resta é a lição do recolhimento, da meditação e da conversão para todos nós, visando a reconstrução de um mundo muito melhor, leal, verdadeiro e justo.
É belíssima esta música que nos aproxima da Verdade Eterna:




Título e Texto: Carlos Lira, 29-01-2012
Relacionados: 
Na Cabralândia - a barbeiragem no Rio 
Desabamentos no Hell de Janeiro

Copacabana, 29 de janeiro de 2012: "Mexeu com Um mexeu com TODOS!"


O Movimento ACORDO JÁ! esteve presente em apoio ao ato ocorrido hoje, domingo, 29 de janeiro, dos policiais militares, policiais civis, bombeiros e guardas municipais.
O ato iniciou-se às 10h em frente ao Hotel Copacana Palace. Apesar do tempo chuvoso os policiais, familiares e amigos que somaram mais de 10 mil (10.000) participantes de todas as instituições nao se intimidaram. Há muito tempo não vejo uma manifestação tão emocionante.
A luta dos policiais é por melhores salários, dignidade e respeito, que lhes vêm sendo negados pelo atual governo estadual.
Nesta Manifestação gostaria de ressaltar que foi com imensa alegria que reencontramos em plena força o amigo Ricardo Gama (que alguém tentou calar dando-lhe 5 tiros covardemente nas ruas de Copacabana). Ele está ótimo como vocês verão na foto.


Amigos, hoje ficou muito claro e o mais emocionante é que apesar de todas as adversidades e para surpresa do governo estadual todas as instiuições estão unidas e não vão recuar, ainda que sofram qualquer atentado. O lema tirado hoje, neste ato, foi “Mexeu com UM mexeu com TODOS”. Marcaram GREVE geral para dia 10 de fevereiro e se nada acontecer o carnaval será um inferno. Melhor dizendo não vai haver carnaval. Apenas no Sambódromo, conforme informou-me um dos participantes do movimento.
Então, amigos, além das fotos que voces verão, quem sabe?,  tiramos algum exemplo que possa também ser útil à nossa causa.

Analistas (e “jornalistas” e “comentadores”)

Nunca gostei de quem nos olha de cima, acreditando que somos tão estúpidos que não somos capazes de analisar o que se passa à nossa volta e precisamos de um cérebro emprestado para analisar o mundo por nós. Não seria a situação tão patética se não se desse o caso de estas inteligências corresponderem a pessoas que nunca foram capazes de gerir nada.
Texto: Luís Lucas, Carcavelos, revista “Visão”, nº 985 


Pois então... tem mais aqui sobre o mesmo tema:

Esta mulher honra a justiça brasileira! Esta mulher honra o Brasil! Aplausos para esta mulher, que se opõe à barbárie de um país sem lei

Juíza Márcia Loureiro, imagem: captura de tela

Reinaldo Azevedo
Eu detesto covardes!
Eu detesto demagogos!
Eu gosto dos que gostam do estado de direito!
A juíza Márcia Mathey Loureiro, que determinou a reintegração de posse da chamada área do Pinheirinho, é corajosa. E SUA CORAGEM NÃO ESTÁ EM AFRONTAR A LEI, MAS EM SEGUI-LA.
A juíza Márcia Mathey Loureiro não afronta a Justiça que é de todos para exercer noções particulares de justiça em busca do aplauso fácil.
A juíza Márcia Mathey Loureiro gosta do estado democrático e de direito. E não se acovarda. E dá uma lição à presidente Dilma Rousseff: barbárie é o estado sem lei, presidente! E dá uma lição a Gilberto Carvalho: ação terrorista é o seqüestro da Constituição, meu senhor!
Assistam à notável entrevista concedida por ela DEPOIS da reintegração de posse do Pinheirinho. Ela não foi se esconder debaixo da cama. Ela deu a cara AO ESTADO DE DIREITO E À DEMOCRACIA, sem temer as hordas fascistóides da desqualificação. Assistam à sua entrevista. Volto em seguida.




Voltei
“Eu não poderia dizer que o particular tem de fazer as vezes do poder público e providenciar moradia pra diminuir o déficit habitacional”

Atenção, candidatos, vejam a revolucionária ferramenta eleitoral

Candidato indiano faz campanha eleitoral com televisão na cabeça
Cena foi registrada em campanha eleitoral em Amritsar.
Cinco estados realizam eleições legislativas no dia 30 de janeiro.
Candidato nas eleições legislativas, o indiano Sham Lal Gandhi foi fotografado com uma televisão na cabeça durante campanha eleitoral nesta quinta-feira (26) em Amritsar, na Índia. Cinco estados realizam eleições para assembleia legislativa no dia 30 de janeiro.

Sham Lal Gandhi usou televisão na cabeça durante campanha eleitoral. Foto: Narinder Nanu/AFP
Do G1, em São Paulo

É preciso respeitar o Brasil

Jornal do Brasil
O desdém com as instituições de um país pode levar a nação a um perigoso estado de anomia, com o risco de a própria população se sentir, também, no direito de não respeitar autoridades e legislação.
Não é de hoje que o Brasil assiste a exemplos de falta de respeito com seu povo e sua soberania. Os fatos, ao se acumularem, causam uma perigosa sensação de injustiça.
Salvatore Cacciola, foto: AD
Quem não se lembra, por exemplo, da atitude de desdém do ex-banqueiro Salvatore Cacciola, que, condenado no Brasil, fugiu para a Itália, onde foi flagrado assistindo a um jogo de tênis de Gustavo Kuerten? Abordado por jornalistas brasileiros na época, disse que só voltava ao Brasil como turista.
Mais recentemente, outros casos causaram indignação: o genro do rei da Espanha, por exemplo, pivô do maior caso de suspeita de corrupção naquele país, não só mantém negócios por aqui, como ainda é conselheiro da Telefónica no Brasil.
Outro caso: durante recente visita à Rússia, o presidente da Fifa, Joseph Blatter, humilhou o Brasil, afirmando que, lá, a preparação para a Copa 2018 estaria mais adiantada que os preparativos para a competição daqui, que ocorre em 2014.
E agora, a Vale, uma das principais empresas brasileiras, é também humilhada, sendo “eleita” como a “pior empresa do mundo”, apesar do grande serviço que vem prestando em prol da nação, tanto no campo social, como no econômico.
É preciso que o Brasil comece a levantar a voz contra o desrespeito. A falta de dignidade não pode imperar, caso contrário, a população irá reagir. E dificilmente há reação sem violência. É preciso que as coisas não cheguem a esse ponto. Mas alguns movimentos aqui e acolá, já há algum tempo, mostram que a paciência da população tem limite.

Tudo do mesmo vaso sanitário

Geraldo Almendra
Um país com um Estado aparelhado por um partido político degenerado e pela prática sem controle do ilícito não tem futuro. Estará entregue nas mãos sórdidas de um Regime Fascista Civil controlador de uma sociedade omissa, covarde, ignorante e corrupta.
A ameaça de retaliação do PMDB ao desgoverno Dilma no caso da demissão do Diretor do Dnocs, que acabou sendo mesmo demitido, reforça que a classe política já chegou ao fundo do poço da patifaria explícita.
O PMDB foi e sempre será um partido sem-vergonha porque não perde a oportunidade de barganhar com a aceitação do ilícito para negociar suas maracutáias políticas. Não é a patifaria que conta, mas sim as vantagens que podem ser tiradas da aceitação ou da negociação de sua prática.
PMDB e PT demonstram todos os dias que são excrementos humanos contidos no mesmo vaso sanitário da prostituição da política no nosso país. Contudo deve-se ressaltar que o PT sempre teve uma identidade de um partido desonesto por definição e o PMDB sempre fingiu ser honesto e defensor da democracia.
Os políticos “profissionais” não demonstram mais nem vestígios de senso moral e colocam no plano mais baixo de suas preocupações se um servidor é honesto ou desonesto, corrupto ou não corrupto, prevaricador ou não prevaricador.
O que importa para essa gente sórdida é a quantidade e o valor intrínseco dos cargos que passaram a representar uma expressão de poder dentro do Covil de Bandidos – o poder público.
Esse “modus operandi” é o resultado direto da falência da Justiça que não poderia nunca estar sujeita ao submundo das negociações para preservar descarados praticantes do ilícito, incentivando cada vez mais a impunidade. Chegamos a um ponto que o Poder Judiciário demonstra ser o mais bem pago dos podres poderes da República e o mais corrupto, com uma cada vez mais marcante expressão comportamental de lacaio descarado dos interesses do poder Executivo.

Na Cabralândia - a barbeiragem no Rio: deram prioridade à remoçao de entulho, não à procura de sobreviventes. Ou: marketing fora de controle

Reinaldo Azevedo
Reproduzi ontem trechos de três notícias na Folha sobre o desabamento dos prédios no Centro do Rio. Todos os títulos abriam com a palavra “Cabralândia”. Alguns leitores, talvez fãs do governador Sérgio Cabral (PMDB), reclamaram: eu o estaria culpando! Não!, Não pelo desabamento! Ao contrário até: eu me oponho à ligeireza com que setores da imprensa, especialmente de São Paulo, metem o microfone na boca de autoridades para que expliquem determinadas ocorrências que podem, muitas vezes, ser frutos, sim, da desídia do Poder Público, mas que se arrasta por anos, e as autoridades de turno não são pessoalmente responsáveis por ela. É claro que lhes cabe encaminhar soluções. Mas é preciso haver ponderação. O que me choca e me escandaliza no caso do Rio é outra coisa, e vou deixar tudo muito claro.
O Rio não é a primeira cidade do mundo a assistir a desabamentos. Volta e meia, cidades são sacudidas por terremotos — o nosso “sismo” costuma ser a incompetência mesmo, né? Assisti na televisão, com torpor, antes mesmo de se completarem 24 horas da tragédia, à ação de retroescavadeiras. Não sou especialista no assunto. De jeito nenhum! Eu não sei conduzir nem automóvel; imaginem, então, uma estrovenga daquelas… Mas não sou idiota. Costumo usar a lógica elementar para me conduzir no dia-a-dia. Essas máquinas fazem um barulho infernal. Se sobreviventes houvesse por ali, o ronco do motor e a gritaria no canteiro da tragédia abafariam seus gemidos. Procurem as imagens das primeiras horas de terremoto no Japão, na Turquia e até no Irã. O trabalho é manual. Essas máquinas entram muito depois.
Peço que vocês assistam a essa reportagem do Jornal da Globo, levada ao ar na quinta à noite, um dia depois da tragédia. Volto em seguida.


Vejam as retroescavadeiras. A reportagem remete ao trabalho ao longo daquela quinta, dia 26, horas depois dos desabamentos, ocorridos na noite do dia 25. E as máquinas já estavam lá. Consta que se fazia um momento de silêncio, todos apuravam os ouvidos. Ninguém escutando nada, aquelas manoplas entravam em ação, com a delicadeza que se supõe… Ocorre que havia pessoas soterradas, que ainda podiam estar vivas — por que não?

Andrea Matarazzo honra a democracia brasileira e enfrenta burguesotes truculentos, que foram combatidos por pobres decentes da cidade de Tiradentes

Reinaldo Azevedo
O secretário de Cultura do Estado, Andrea Matarazzo (PSDB), um dos pré-candidatos à Prefeitura de São Paulo, inaugurou ontem de manhã o MAC-USP (Museu de Arte Contemporânea-USP) no espaço em que funcionava o antigo Detran, na região do Ibirapuera. Um grupo de 30 manifestantes de extrema-esquerda resolveu fazer um protesto violento ao fim do evento. Manifestavam-se contra a retomada da cracolândia pelo estado de direito (que tem o apoio de 82% dos paulistanos), a desocupação do Pinheirinho, o policiamento na USP etc. O grupo cercou o secretário, que não se deixou intimidar — e esse é o caminho. Vejam esta foto de Robson Ventura, da Folhapress. Ainda voltarei a ela.


Os marqueteiros de fundo de quintal logo dizem: “Oh, dedo em riste?” Com gente malcriada, que não sabe o que é democracia e que faz da ofensa argumento, é dedo em riste, sim! Vocês já verão por quê. Matarazzo comentou a agressão:
“Era um momento de festa para a cidade, temos orgulho de presentear São Paulo com a nova sede do MAC. Jamais esperava que politizassem o evento, e não há como encarar o que ocorreu de outra forma: foram atos de truculência. Fui agredido fisicamente durante a manifestação, e esse é o limite da democracia. Ninguém pode tirar o direito do outro de ir e vir, era apenas isso que eu tentava fazer. Essas pessoas não têm a mínima noção do que é cidadania. Também me preocupei com a segurança de todos que comemoravam conosco um marco para a cidade”.
A cidade está dizendo nas pesquisas o que acha desses truculentos.

Os cavaquistas não gostam do senhor Gaspar? Então o homem deve ser mesmo bom!

Cavaquistas querem o ministro Gaspar fora do governo
José Fernando Magalhães

Vítor Gaspar
Gaspar não os poupa, Gaspar não dá descanso, Gaspar corta a direito, Gaspar não aceita certas formas de privilégio, Gaspar não gosta de alguns direitos adquiridos, Gaspar tomou o pulso ao País e abanou a tibieza geral que nos arrasta para o fosso lamacento em que vivemos há já demasiados anos, Gaspar retira a alguns privilegiados a possibilidade de se encherem no bandulho orçamental, Gaspar é um chato peçonhento e com os "ditos" no sítio, Gaspar tem pulso e quer um Portugal que trabalhe muito e demonstre que o faz bem, antes de exigir regalias e direitos.
Agora querem que o senhor se vá embora, porque estará a dar cabo do modelo social e económico que se construiu após  a revolta dos capitães, e acerca do qual os governos do senhor Cavaco Silva tiveram um papel fundamental.
Olhando para o que durante esse período fizeram os ministros das Finanças de Portugal os primeiros ministros de então até há bem pouco tempo, os partidos da "esfera" do poder e os sindicatos e centrais sindicais do nosso País, se hoje os senhores cavaquistas querem que o senhor Gaspar se vá embora é porque ele deve ser realmente muito competente.
Título, Imagem e Texto: José Fernando Magalhães, no blogue “ATRIBUTOS”, 29-01-2012

Outra coisa: quem são esses “cavaquistas”?