quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Notas sobre o Líbano


Cesar Maia

1. Hoje, são 70% de muçulmanos e 30% de cristãos no Líbano.

2. Todos, além da língua árabe, aprendem o francês e/ou o inglês. Nas escolas públicas, o francês.

3. Nas ruas das cidades mais importantes, a região da Cisjordânia, Faixa de Gaza e Israel, é chamada de 'Palestina Ocupada'.

4. Alguns analistas acham que o governo da Síria não emplaca a segunda quinzena de abril.

5. A crise síria afeta o turismo e a economia do Líbano.

6. O centro de Beirute é, hoje, um sofisticado centro comercial de nível europeu.

7. Todos os carros têm cinto de segurança, mas ninguém usa.

8. Não há taxímetro. O passageiro combina o preço com o taxista. O transporte público é Van, mas em pequena quantidade. Em geral, se usa carro de outras pessoas, pagando o combinado.
   
9. Em zonas turísticas próximas a acampamento de refugiados, lojas para turistas vendem camisetas amarelas, bandeiras, e bonés do Hezbollah.

10. O primeiro ministro é muito rico. Por isso, não precisa roubar, dizem. Sua empresa aérea regional, na Europa, conta com 12 aviões da Embraer.

11. O presidente é consensual.

12. A remessa de libaneses vivendo no exterior corresponde a 20% do PIB, de 8 a 10 bilhões de dólares, o que ajuda a cobrir o enorme déficit comercial de uns 10 bilhões de dólares (15 de importações e 5 de exportações). As reservas em divisa são iguais ao PIB.

13. Até aqui, o Líbano não tem uma gota de petróleo ou gás.

14. Nos últimos 3 anos, o PIB do Líbano cresceu, em média, mais de 7% ao ano.

15. No Brasil, vivem mais de 8 milhões de descendentes de libaneses, o dobro da população do Líbano.

16. Na sala de abertura do Museu Nacional, um vídeo sobre o museu e sua recuperação após a guerra civil. Fundo musical: Villa Lobos.
   
17. Todos os mulçumanos têm em seus celulares um programa de bússola para saberem sempre a direção da Meca, podendo fazer as cinco orações diárias, onde estiverem.
   
18. Não se vê miséria, nem mesmo pobreza acentuada, nas oito cidades visitadas.

19. O Patriarca da Igreja Maronita é o único Cardeal que o Papa não escolhe: apenas referenda seu nome.

Texto: Cesar Maia, 26-01-2012

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