Um país com um Estado
aparelhado por um partido político degenerado e pela prática sem controle do
ilícito não tem futuro. Estará entregue nas mãos sórdidas de um Regime Fascista
Civil controlador de uma sociedade omissa, covarde, ignorante e corrupta.
A ameaça de retaliação
do PMDB ao desgoverno Dilma no caso da demissão do Diretor do Dnocs, que acabou
sendo mesmo demitido, reforça que a classe política já chegou ao fundo do poço
da patifaria explícita.
O PMDB foi e sempre será um
partido sem-vergonha porque não perde a oportunidade de barganhar com a
aceitação do ilícito para negociar suas maracutáias políticas. Não é a
patifaria que conta, mas sim as vantagens que podem ser tiradas da aceitação ou
da negociação de sua prática.
PMDB e PT demonstram todos os
dias que são excrementos humanos contidos no mesmo vaso sanitário da
prostituição da política no nosso país. Contudo deve-se ressaltar que o PT
sempre teve uma identidade de um partido desonesto por definição e o PMDB
sempre fingiu ser honesto e defensor da democracia.
Os políticos
“profissionais” não demonstram mais nem vestígios de senso moral e colocam no
plano mais baixo de suas preocupações se um servidor é honesto ou desonesto,
corrupto ou não corrupto, prevaricador ou não prevaricador.
O que importa para essa gente
sórdida é a quantidade e o valor intrínseco dos cargos que passaram a
representar uma expressão de poder dentro do Covil de Bandidos – o poder
público.
Esse “modus operandi” é o resultado
direto da falência da Justiça que não poderia nunca estar sujeita ao
submundo das negociações para preservar descarados praticantes do ilícito,
incentivando cada vez mais a impunidade. Chegamos a um ponto que o Poder
Judiciário demonstra ser o mais bem pago dos podres poderes da República e o
mais corrupto, com uma cada vez mais marcante expressão comportamental de
lacaio descarado dos interesses do poder Executivo.
Ladrão tem que ir para a
cadeia. Corrupto tem que ir para a cadeia. Prevaricador tem que ser, no mínimo,
exonerado.
Infelizmente no Brasil quem
vai para a cadeia são os ladrões de galinha que não tem nenhum padrinho político.
Já está mais do que provado
que para em uma sociedade refém do DNA do ilícito que está residente como um
vírus mortal dentro do poder público, a solução urgente é a busca do Estado
mínimo conjugada com um ataque frontal da sociedade, da forma que for necessária,
contra a degeneração da Justiça.
O Brasil não precisa de
togados disfarçados de amantes da lei nem bandidos disfarçados de togados. Todos
precisam ser expurgados urgentemente do poder Judiciário para o bem do país
e do futuro de nossos filhos e de suas famílias.
O Brasil não precisa de
empresários esclarecidos canalhas que se associam ao poder público corrupto
para tirar vantagem da destruição do nosso país. Esse é o resultado mais
relevante das sementes de um “capitalismo de Estado” e do agigantamento de sua
estrutura: empresários e o Estado corrupto se unem para fraudar a sociedade
e fazer, todos os dias, os contribuintes de palhaços e idiotas.
Já caiu por terra o
princípio de que altos salários para servidores públicos iriam inibir a prática
da corrupção em um país em que o DNA do ilícito não distingue mais classes
sociais.
O Covil de Bandidos paga nos
seus podres poderes salários que deveriam inibir, na teoria, a prática da
corrupção. Mas o inverso é o que está acontecendo e a ambição não tem mais
limites fruto da vergonhosa impunidade que permite que partidos políticos
fiquem ao sabor de ameaças e contra ameaças em um jogo de poder que já esqueceu
o verdadeiro papel do poder público e da verdadeira essência da prática da
política.
Cresce cada vez mais a demanda
social por concursos que abre as portas para entrar e trabalhar em um ambiente
profissional em que o mérito, a ética, a honestidade e a moralidade estão em
último plano e a busca dos caminhos da prática do ilícito já virou um valor
de uma vida confortável e patrimônios sem limites, de uma sociedade que aceita
o assistencialismo comprador de votos e o suborno ilimitado como uma promessa
de dias cada vez melhores.
Mesmo que os futuros
servidores entrem no poder público com caras de honestos, no final, quase todos
ficam simplesmente subordinados aos interesses corporativistas de sustentação
de relações públicas ou privados, absolutamente degenerados, tudo sob o comando
do topo de uma pirâmide organizacional de poder público aparelhado por um partido
político que representa o que de pior poderia ser gerado pela triste história
da política em nosso país e pelos seus cúmplices, tão ruins ou piores.
O sonho de acesso ao poder
público não está vinculado ao desejo de, com uma remuneração digna, prestar
serviços à sociedade que acabada sempre bancando a corrupção sem controle, mais
sim para ter estabilidade, mordomias e participação na “mais valia” das
práticas do ilícito, exponencialmente geradas na degeneração das relações
internas e externas, públicas ou privadas.
Um executivo público alinhado
com os interesses corporativas do Covil de Bandidos nunca fica desempregado e
sempre será criado um caminho para seu aproveitamento na máfia do poder público
com a criação de ministérios, de cargos diretivos nas empresas estatais, entre
muitas alternativas possíveis, inclusive a de não fazer nada durante o tempo
necessário para seus crimes esfriarem, sem deixar de ser sustentado de uma
forma ou de outra pelos contribuintes feitos todos os dias de palhaços ou idiotas
do Circo do Retirante Pinóquio, o palco de atuação do mais sórdido político de
nossa história.
Antes da Fraude da Abertura
Democrática o Brasil estava se transformando no país de um futuro cada vez mais
presente.
Depois que os civis receberam
o poder, nosso país foi transformado em uma nação sem futuro, vestida de
Paraíso dos Patifes e controlada por burguesias e oligarquias de ladrões, tendo
como seus heróis, dignos de serem imitados por futuras gerações feitas
decadentes, os políticos corruptos, togados vestido de bandidos, bandidos
vestidos de togados, e milhares de canalhas esclarecidos que estão se
transformando em assassinos de seus próprios filhos e de suas famílias, pois a
histórica relata que um dia tudo isso vai ter que acabar deixando um rastro de
sangue de culpados e inocentes.
Sem considerar a leviandade
e a hipocrisia sem limites de dirigentes de outras nações, não é necessário
mais muito esforço para o mundo perceber o que espelha o Brasil na atualidade.
Para conhecer o Brasil
basta avaliar a aceitação da sociedade como ótimo o mais corrupto poder público
de nossa história, a impunidade de corruptos ou bandidos afiançada pelos
Tribunais Superiores, e a audiência de gente de todas as idades para um
programa de televisão deformador dos mais básicos valores da família, da
moralidade e da ética, essa coisa nojenta chamada de BBB, um programa escroto,
já apelidado de Big Bacanal do Brasil, levado todos os anos ao ar por uma Rede
de Televisão que vem se notabilizando como uma repetidora, através de suas
novelas de horário nobre, de todas as deformações morais e éticas como se
fossem os novos valores a serem seguidos pela sociedade.
Título, Texto (e grifos): Geraldo Almendra, 29-01-2012
Edição: JP
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