segunda-feira, 23 de abril de 2012

Colonialismo norte-americano?

Francisco Vianna
Não concordo que os EUA sejam uma 'nação colonialista'...  Já essa pecha cabe bem a certas nações européias, até por uma questão de tradição histórica.

Senão vejamos:
Não fosse os EUA não teríamos sequer derrotado o Paraguai, nem com a Tríplice Aliança. A ajuda não ostensiva prestada pelos americanos foi decisiva em pelo menos três batalhas navais decisivas nos rios Paraguai e da Prata.


Os americanos compraram e pagaram pelo manganês que extrairam da serra do Navio, no Amapá (há uma montanha desse minério depositado no deserto do Arizona) e foi graças a esses dólares que, em grande parte, JK perpetrou um dos maiores crimes contra a economia e a política deste país: a construção de Brasília, onde enriqueceu 'overnight' uma série de apaniguados que hoje são construtoras poderosas e instituiu a 'corrupção sistêmica' no Brasil. A própria cidade é um monumento à corrupção...

Os americanos enriqueceram com as duas guerras mundiais, vendendo material bélico para os europeus. Após a segunda guerra mundial e a rendiçao incondicional do império japonês, os EUA criaram o Plano Marshall que tranformou uma Europa falida e aos pedaços e um Japão imerso no atraso e na pobreza da guerra em potências de novo. Que diabo de colonialismo é esse?

Agora os EUA se preparam para sair do Iraque e mais tarde do Afeganistão e, no entanto, a parcela do petróleo que esses dois países fornecem aos americanos é inferior ao comprado de Hugo Chávez na Venezuela comunista. Outra vez busco o tipo de colonialismo que possa existir aí e não acho nenhum...

Colonialismo (neo-colonialismo) é apoiar por quase duas décadas a esquerda na América do Sul – como têm feito Inglaterra, França, Alemanha (nem tanto), Holanda e Espanha – na certeza que têm – até por experiência própria – de que onde o socialismo prolifera nada vai adiante e com isso não correm o risco de que surja na América 'latrina' uma nova grande potência mundial, como pode ocorrer no Brasil ou no México, e mais remotamente na Argentina. O Chile, porquanto já seja um país de primeiro mundo, é uma economia pequena demais para desempenhar esse papel. O resultado disso foi a demarcação em área contínua da "reserva indígena Raposa Serra do Sol, em Roraima, na fronteira com a Guiana Inglesa e com uma área da Venezuela que é um contencioso entre este país e a Inglaterra. Há 30 anos não havia seres humanos habitando aquelas matas, segundo um conhecido relatório da WWF, sendo preciso que os ingleses dessa ONG fossem buscar índios macuxis venezuelanos e peruanos a mais de 700 km dali para lá se estabelecerem. Os caciques desses índios recebem camionetes, laptops, viagens à Europa, e muitas outras benesses e, agora, os ingleses se preparam para explorar as riquezas de um território maior que o estado de Alagoas, que provavelmente já não nos pertence mais. Traição à Pátria é o nome disso...

Somos a "6ª economia do mundo" levando-se em conta apenas o volume do PIB; mas se considerarmos outros índices, como o IDH, por exemplo, ocupamos a 173ª posição próximos a países como o Zimbabwe e a Tanzânia.

A verdade é que a Professora Maria Lúcia tem razão quando afirma que o antiamericanismo tão difundido e estimulado no Brasil – by appointment of Her Majesty THE QUEEN and associates – encontra terreno fértil para prosperar porque nós, no nosso subdesenvolvimento  cultural e educacional, ficamos arranjando desculpas externas para as nossas fraquezas, mazelas morais e deficiência internas...

Mas quando ganhamos um dinheirinho a mais, a primeira coisa que fazemos é viajar para os EUA para gozar das delícias de uma sociedade rica, de consumo e capitalista, mas nem por isso tiramos as lições úteis de lá aplicáveis aqui, quando de nossos périplos na terra de Tio SAM. E muitos ainda voltam de lá dizendo que, contudo, ainda preferem a vida no Brasil... Então, por que não vão fazer turismo no Ceará, no Amazonas, no Centroeste ou nas Serras gaúchas??

Na verdade, os sul-americanos são cretinos e corruptos e terão que se livrar desses comportamentos se quiserem ser uma potência de respeito no mundo. Na época áurea da monarquia e do Império de Dom Pedro II, o Brasil chegou a ser considerado um 'país de respeito, sério e honrado', mas a 'república de fancarias' na qual mal conseguimos sobreviver, as noções de honra, respeito e seriedade foram pulverizadas pelo culto ao socialismo, uma sociopatia que só produziu miséria e pobreza em qualquer nação do mundo onde foi posto em vigência. Haja vista a situação em que está hoje a Venezuela e para onde está indo a Argentina e a Bolívia...

A nossa cidadania é de baixo padrão e não interessa à escoriocracia que se adonou do poder que o povo se eduque, tenha saúde, e mais discernimento, pois isto, por si, já significaria um obstáculo intransponível para que continuassem no poder...
É por aí...
Título e Texto: Francisco Vianna
Destaques: JP

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