quinta-feira, 26 de abril de 2012

O surreal Marinho Pinto

Alberto de Freitas
Marinho Pinto considerou surreal ser a GNR a fazer as buscas na Madeira e tem razão. Até considerou que o Poder político, pela incapacidade confessa, se deve demitir. E tem razão. Mas devia começar pela “surrealidade” que é ele próprio. O estereótipo do taxista de antigamente, assenta-lhe como uma luva. As críticas de Marinho Pinto limitam-se a resmungos mal-humorados, que a posição na Ordem dos Advogados propicia protagonismo.

Marinho Pinto, foto: Daniel Rocha/Público
É tal como o taxista que diz mal de todos os que se metem à frente. A Ministra da Justiça era elogiada até pôr em causa o pagamento das oficiosas: os valores e os métodos. E em vez de focar a discordância no tema em causa, passa à desconsideração da personagem. Destrói a honorabilidade dos decisores para se furtar à discussão das decisões. E fá-lo de forma tonitruante, para assim assustar os incautos.

Ele é a prova que a anunciada morte da República Corporativa, foi exagerada. Claro que algo “cheira mal” na democracia portuguesa. Tem que se limpar o penico indo bem ao fundo: a Constituição. A tal que tem aspetos que ninguém liga e outros a que muitos se agarram.

Não a conhecendo bem, constato que permitiu que aqui chegássemos; sendo um empecilho para que daqui saiamos. E não se trata da questão de liberdade, mas de esmiuçadas garantias e direitos, como se fossem ponto aceite a sua eterna exequibilidade.

Marinho Pinto faz parte do “sistema” que critica, mas que também tudo faz para que dele não saiamos.
Título e Texto: Alberto de Freitas

Outra enlouquecida… só faz criticar, ofendendo e insultando!

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