O senador Paulo Paim (PT-RS) é
o recordista de discursos na atual legislatura. Mas, nesta sexta-feira, (27 de abril) ele
superou a si mesmo: em um plenário esvaziado, o petista falou durante 42
minutos; abordou nove assuntos principais, incluindo incontáveis sub-temas, e
chegou às lágrimas.
Paim começou falando do acordo
de navegação na hidrovia Uruguai-Brasil (“É de muita importância). Depois,
analisou a decisão do STF que liberou as cotas raciais (“Entrou para a história
do nosso país”). Em seguida, passou
avaliar a causa dos quilombolas (“Pessoas que amam a natureza e que moram em
casas de pau a pique”). Voltou às cotas e chorou ao tratar do tema (“Eu não
queria, mas acontece”).
O petista também comentou a
briga judicial que Internacional e São Paulo travam em torno do jogador Oscar
(“Um jovem lutador que só quer trabalhar”). E até deu conselhos a alunos de uma
escola de Patos de Minas (MG) que visitavam o Congresso (“Recomendo a vocês
muito estudo, muito esporte”).
Aplausos – Sem perder o
fôlego, o petista lembrou a chegada do Dia do Trabalho (“Eu gostaria que fosse
o Dia do Trabalhador”). Mandou um beijo aos estudantes mineiros que iam embora
(“Tchau para vocês”). Defendeu a causa dos aposentados (“São o símbolo do
trabalho”). Discorreu sobre o projeto do Estatuto da Juventude (“Temos que
pensar nos jovens”). Animou os participantes do programa previdenciário do
setor aeronáutico - AERUS - (“A luta não terminou”). E encerrou aplaudindo, literalmente,
o Supremo (“Minhas palmas, hoje, são para o STF”).
A manifestação só não foi
acompanhada pelo plenário porque já não havia ninguém presente: apenas o
paciente Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR), que não podia ir embora porque estava
na presidência da sessão.
Título e Texto: Augusto Nunes e Gabriel Castro, de Brasília
Sem relacionados (e sem imagens, para quê??)
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