sexta-feira, 27 de abril de 2012

Paulo Paim Show

Augusto Nunes
O senador Paulo Paim (PT-RS) é o recordista de discursos na atual legislatura. Mas, nesta sexta-feira, (27 de abril) ele superou a si mesmo: em um plenário esvaziado, o petista falou durante 42 minutos; abordou nove assuntos principais, incluindo incontáveis sub-temas, e chegou às lágrimas.
Paim começou falando do acordo de navegação na hidrovia Uruguai-Brasil (“É de muita importância). Depois, analisou a decisão do STF que liberou as cotas raciais (“Entrou para a história do nosso país”).  Em seguida, passou avaliar a causa dos quilombolas (“Pessoas que amam a natureza e que moram em casas de pau a pique”). Voltou às cotas e chorou ao tratar do tema (“Eu não queria, mas acontece”).
O petista também comentou a briga judicial que Internacional e São Paulo travam em torno do jogador Oscar (“Um jovem lutador que só quer trabalhar”). E até deu conselhos a alunos de uma escola de Patos de Minas (MG) que visitavam o Congresso (“Recomendo a vocês muito estudo, muito esporte”).
Aplausos – Sem perder o fôlego, o petista lembrou a chegada do Dia do Trabalho (“Eu gostaria que fosse o Dia do Trabalhador”). Mandou um beijo aos estudantes mineiros que iam embora (“Tchau para vocês”). Defendeu a causa dos aposentados (“São o símbolo do trabalho”). Discorreu sobre o projeto do Estatuto da Juventude (“Temos que pensar nos jovens”). Animou os participantes do programa previdenciário do setor aeronáutico - AERUS - (“A luta não terminou”). E encerrou aplaudindo, literalmente, o Supremo (“Minhas palmas, hoje, são para o STF”).
A manifestação só não foi acompanhada pelo plenário porque já não havia ninguém presente: apenas o paciente Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR), que não podia ir embora porque estava na presidência da sessão.
Título e Texto: Augusto Nunes e Gabriel Castro, de Brasília

Sem relacionados (e sem imagens, para quê??)

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