segunda-feira, 30 de abril de 2012

Seguro promete oposição à nova taxa alimentar

Alberto de Freitas
Claro que concordo com Seguro. Melhor: é ele que concorda oportunisticamente com a maioria dos portugueses. De um governo que muitos pensam ser liberal e que, pessoalmente,  espero que o seja, este copiar socialista de “ofertas” ao povo… à custa dos presumíveis destinatários é algo que não fica bem. E a osmose nos complexos de esquerda confirmam-se no taxar exclusivamente os “grandes”. Porquê? Se a mercearia tiver 30 m2, representaria menos de 200 euros por ano.
Desconheço se é real, ou se faz parte do anedotário nacional, mas consta que o Ministério da Agricultura tem mais funcionários que trabalhadores no setor. Mais taxas, só dá razão à existência da anedota e dos anedotas: nós.
Claro que o jornalismo com “espírito” de Abril, faz ecoar a prosa de Seguro, acima do volume original. Em todos os jornais e em qualquer canal de TV, afirma-se a arrogância do governo em não dar a Seguro a importância que lhe garantem merecer. E até à exaustão, repetem tal preocupação. Tal qual como no governo PS, “batiam na tecla” que o governo é que governava e não a oposição. Mesmo com o PS em minoria. A piada está em que na Informação ninguém reclamava da arrogância de Sócrates. E até me recordo na chamada de atenção que o PS governava por escolha do povo.
E tinha toda a razão.
Tal como hoje o governo não tem razão, na “desculpa” constante de ser governo. No espírito apaziguador que nos media não passa de sinal de fraqueza.
Mas fraqueza é realmente, se para evitarem “confrontos”, nos atiram com taxas e impostos explicados com conversa da treta.
E o problema não reside no valor, mas no princípio.
Título e Texto: Alberto de Freitas

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