João Bosco Leal
Só depois de muitas
experiências vividas vamos percebendo o quanto continuamos sabendo pouco sobre
diversos aspectos da vida e o quanto ainda temos a aprender, pois envelhecemos
e mesmo assim percebemos que aprendemos pouco, que ainda temos muito que aprender.
A história sempre ensina algo
aos que se dispõe a aprender e – apesar de passados séculos ou milênios -,
constantemente nos surpreende com novidades. Com ela podemos entender como,
porque, e a que custo até aqui chegamos.
Aprendemos sobre a luta de
nossos antepassados em busca de novas fronteiras, descobertas, conhecimento,
suas dificuldades, erros e acertos. Esse passado é que nos abre a possibilidade
de, com cada vez mais facilidades, continuarmos buscando.
Obras gigantescas, como as
Pirâmides do Egito até hoje encantam por sua engenharia e pela curiosidade de
como foi realizada a locomoção dos enormes e pesadíssimos blocos de pedra
utilizados em sua construção.
A liderança de homens como
Moisés, sem nenhuma das facilidades que hoje possuímos, foi capaz de conduzir
um povo por áreas totalmente desconhecidas, mas a de Adolf Hitler provocou a
morte de milhões de pessoas.
Henry Ford inventou os
princípios da produção em larga escala, até hoje seguidos pelas maiores
indústrias e economias do mundo, como a chinesa.
Poucas décadas atrás só
existiam viagens submarinas ou espaciais nas mentes criativas de alguns, que
partilhavam suas ideias em gibis ou filmes e assim se transformaram em projetos
de gênios que os leram ou assistiram e finalmente tornaram reais os sonhos e
imaginações do passado.
Albert Sabin criou uma vacina
que já salvou milhares de vidas e, mais recentemente, Bill Gates e Steve Jobs
mudaram a vida de bilhões de pessoas com seus softwares e hardwares.
Milhares de exemplos poderiam
ser dados, mas o que importa é que só conhecendo o passado poderemos seguir
adiante com menos dificuldades, partindo de uma experiência já vivida, em busca
de uma solução ou, de pelo menos não cometer o mesmo erro.
Quanto mais aprendemos, mais
percebemos a infinidade de coisas que ainda poderão ser criadas, as nossas
próprias criações abrem caminhos para novas e assim sucessivamente. Os novos
conhecimentos nos mostram como evoluir mais, onde erramos e o que devemos
corrigir.
Problemas como a poluição
atmosférica e do meio ambiente provocam a busca de novas alternativas de
desenvolvimento e correção dos erros já cometidos.
Com o auxílio da informática a
velocidade da criação passou a ser exponencial e percebemos desconhecer, além
do nosso próprio limite, também o dessa tecnologia, que a cada dia apresenta
maior capacidade de processamento e armazenamento, com maior rapidez, menor
custo e em menor espaço.
Precisamos ter a capacidade de
usar todos esses benefícios em busca de cada vez mais saúde, conforto e bem-estar
comum para, como nossos antepassados, facilitar a vida dos que ainda virão.
A história nos mostra não só o passado, mas como, com cada vez mais
facilidade, podemos assegurar um futuro melhor.
Título, Imagem e Texto: João
Bosco Leal
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