quarta-feira, 27 de junho de 2012

A triste sina de São Paulo e a catástrofe de Sodoma e Gomorra


A destruição de Sodoma e Gomorra, quadro de John Martin, 1852
Valmir Fonseca Azevedo
A lenda das sinistras cidades de Sodoma e Gomorra é conhecida, pois teriam sido arrasadas pela ira divina, irritada com a esbórnia local dos povinhos useiros e vezeiros em bacanais e orgias.
Segundo a Bíblia, o motivo da destruição das ditas cidades foram a perversidade de seus habitantes e a imoralidade e a desobediência ao Senhor.
Há controvérsias. Cientistas alegam que a catástrofe foi ocasionada por um meteorito.
Nos escritos judaicos clássicos a história salienta que a luxúria, a ganância e a falta de compaixão praticada à exaustão pelos moradores daqueles centros de blasfêmia foram castigadas pelo seu sadismo.
É a clássica vitória do bem sobre o mal; no caso do bem, utilizando a mesma fúria e a falta de benevolência, práticas tão comuns entre os indivíduos de má índole.
Passados milênios, em pleno século XXI, a história parece que vai se repetir em uma metrópole nativa.
No atual Olimpo, um de seus mais poderosos deuses, o príncipe dos canalhas decidiu amaldiçoar a urbe de São Paulo.
Hoje, como sabemos, os deuses não possuem os vastos poderes materiais de outrora e, portanto, tornaram-se primorosos em outras áreas, como na mentira, pelo engodo, pela demagogia e outros artifícios que usam à larga por não disporem de raios, fogo e enxofre que lançavam dos céus, como os seus homônimos em priscas eras.
Assim, menos poderosos, empregam a artimanha, cooptam outros deuses e foras-de-série como o abominável Maluf, e costuram alianças, engendrando planos e trapaças para atingirem o seu intento.
É patente a cólera do Divino Canalha contra a progressista São Paulo. Para alguns, a ira atingiu o seu ápice e não basta uma boçal carnificina para aniquilar a metropolitana aglomeração humana, ele quer mais, muito mais.
Pretende arrasá-la aos poucos, deseja ouvir seus lamentos, anseia escutar de seus habitantes o choro e o ranger de dentes. Portanto, na sua sapiência optou por lançar ao indigesto populacho uma PRAGA.
Uma terrível maldição. Que não seja rápida, mas doída, lenta, sofrida e inesquecível, sublinhando o seu poder de vida e de morte.
Sim, vociferou, “este povo miserável comerá o pão que o diabo amassou” e num gesto teatral e feroz garantiu que muito em breve, lançará aos incautos paulistanos uma praga, será o flagelo “HADDAD”, um verme abjeto que minará a vontade popular, que causará tamanho estrago que nunca mais a cidade será a mesma.
A sua ação será lenta, sofrida e tão duradoura quanto o seu ódio, ou seja, eterna.
Nós, pobres mortais, assistimos de camarote às urdiduras para que a sanha divinal ocorra sem problemas, pois tememos que contrariando os desígnios possamos atrair a sua atenção, e o pior, a sua nefasta má vontade.
Se tal ocorrer, sai debaixo, pois nem o CHAPOLIN COLORADO poderá nos salvar.
Resta lamentar, pobre cidade de São Paulo. E lembrar que nesta data, em 1968, foi assassinado pelos inocentes ideólogos do marxismo-leninismo e hoje aplaudidos heróis, o soldado do Exército Mario Kozel Filho.
Título e Texto: Gen. Bda Rfm Valmir Fonseca Azevedo Pereira, Brasília, DF, 26 de junho de 2012

2 comentários:

  1. Na verdade, Sodoma e Gomorra foram destruídas por um TERREMOTO e um VULCÃO.


    Uma das cidades ficava exatamente sobre uma cratera vulcânica.


    Se algum deus fosse destruir cidades por imoralidade, não restaria nenhum povoado muçulmano na face da Terra.

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