segunda-feira, 25 de junho de 2012

… em tantos anos, só me recordo disto

Alberto de Freitas

Helena Roseta “recordou-se” de uma “estorieta” que metia Miguel Relvas: a tentativa – há 10 anos, quando Secretário de Estado – de “meter” uma empresa, em que Passos era diretor financeiro, num dado acordo com a Ordem dos Arquitetos; coisa que metia Fundos Europeus… fonte de todos os males.
Perguntada (SICN) porque não tinha denunciado o facto na devida altura, respondeu: “Sim, podia tê-lo feito na altura, mas não valorizei o caso. Há tantas histórias que se passam que não fazíamos mais nada se as fôssemos contar”.
São essas histórias que nos devia contar: todas. Não nos importamos de perder o tempo que for preciso. São muitas histórias dessas que nos trouxeram aqui e, pelo que observei, a do Relvas “cheira” a inócua.
Podemos demitir o Relvas. Matá-lo mesmo, em última instância. Mas não foi ele que nos conduziu a esta situação. Com urgência devia recordar-se das outras histórias, incluindo respetivas personagens.
Ao Relvas estou atento e, por acaso, tenho verificado a ausência de denúncia ao estilo: "campanhas negras ao ministro-mais-perseguido-de-sempre" – O homem defende-se como pode, sem ofender a nossa inteligência.
Se tivesse como amigos, um Soares, um Alegre, ou outra rapaziada das amizades de Helena Roseta, o Relvas seria “mártir”.
Como tal, insisto: quero saber tudo sobre o Relvas… e os outros. Mas Helena Roseta é muito ciosa das amizades e só nos contará estórias para adormecer.
Aposto que da parte dos governos “amigos” nunca houve pressões para ajudar empresas da rapaziada… não era necessário, pois estava implícito.
Título e Texto: Alberto de Freitas, 25-06-2012
Edição: JP

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