terça-feira, 26 de junho de 2012

Falta moral à nação brasileira para condenar o Congresso do Paraguai! + Comentário de Otacílio

Paulo Chagas
Caros amigos
Por oportuno e coerente, repito aqui o fulcro do que escrevi há algum tempo quando da patética intervenção do governo lulopetista nos assuntos da política interna de Honduras.
Como a maioria dos brasileiros, sempre imaginei que o imobilismo do Brasil da era pós-moral (1988 até nossos dias) em relação às violações dos direitos humanos em países como Cuba, Venezuela e outros era devido ao respeito ao preceito constitucional de não intervenção nos assuntos internos de países soberanos, mesmo que submetidos a governos tirânicos e totalitários, como é o caso dos citados. 
Constato, mais uma vez, à luz, agora, da reação ao impeachment de Fernando Lugo, que não se trata de obediência à Lei Maior, mas, sim, de pura conivência e de invejável fidelidade a acordos e planos traçados e tratados à sombra da liberdade democrática.
O bom exemplo do Legislativo e do Judiciário de Honduras e do Congresso paraguaio deveriam abrir-nos os olhos para a necessidade de adotarmos, aqui no Brasil, procedimento semelhante em face de violações correntes das leis e da boa conduta política e administrativa por parte de autoridades dos três poderes da república.
Se o “rito” adotado pelo Paraguai fosse o mesmo que aqui se aplica a “mensaleiros” e outros corruPTos, o “bispo” libertino e incompetente seria absolvido por decurso de prazo ao final do seu terceiro mandato!
Todas as manifestações e atitudes oficiais do governo do PT com relação ao incidente político no Paraguai ferem a Constituição Brasileira e o açodamento com que se realizam, contrastando com a leniência com que trata as suas próprias mazelas, demonstram que o plano de expansão do socialismo bolivariano-chavista arquitetado no Foro de São Paulo não contava com mais este percalço!
O desrespeito à soberania de Honduras estimulou a violência urbana em Tegucigalpa. O mesmo procedimento pretende, agora, promover distúrbios e violência em Assunção. É a especialidade e a linguagem da “democracia” praticada pelos terroristas, caudilhos e corruPTos de esquerda que pretendem perenizar-se no poder.
No Paraguai, o Senado e a Câmara não fizeram mais do que aplicar, eficientemente, uma norma constitucional para livrar o país da pretensão obscura de um demagogo imoral e inapto que, como outros no subcontinente sulamericano, estava comprometido com uma “democracia socialista” e com tudo que isto representa em termos de atraso, radicalismo, apropriação indébita e confisco de bens e direitos.
Honduras e Paraguai poderiam servir de exemplo ao Brasil e fazer ver à nossa Presidente e seus apaniguados da situação, bem como aos omissos da oposição, que popularidade não é o mesmo que autoridade, cuja legitimidade repousa no cumprimento das leis, dentro dos limites estabelecidos por elas, e não em arroubos demagógicos ao arrepio da lógica e do bom senso.
Infelizmente, no entanto, ao escolhermos imorais para governar-nos e para representar-nos no Congresso e ao aceitarmos a posse de oportunistas na Suprema Corte, fica a nos faltar moral para impor qualquer tipo de moralidade à política, à justiça ou à gestão da coisa pública!
 No Brasil, particularmente no Brasil da era pós-moral, há leis que pegam e leis que não pegam. A Constituição Federal de 1988, por exemplo, é uma das que não pegou, aliás, nasceu com este fim sob a tutela daqueles que temiam a lei, a ordem, a moral, a ética e os bons costumes. Trata-se de uma obra de autoproteção, desmoralizada e inútil, repito!
Título e Texto: General de Brigada Paulo Chagas

Oportuníssimo este artigo do Gal. Paulo Chagas. É muito cinismo alguém que vive de forma imoral querer dar lições de moral aos demais. O governo brasileiro do PT & Comparsas nunca se incomodou quando os fazendeiros brasileiros que vivem no Paraguai tiveram suas terras invadidas e suas vidas ameaçadas. O mesmo ocorre na Bolívia, e o governo do PT & Comparsas nada faz. Agora que o congresso paraguaio, cumprindo a constituição, mandou embora o padre imoral, da mesma forma como aconteceu em Honduras, o governo do PT & Comparsas começa a chiar, juntamente com outros governos tão ou mais medíocres, como o daquela milongueira da Argentina. Chega a ser cômico, se não fosse trágico!
Tivesse o Brasil um congresso nacional com vergonha na cara, a carreira do Exu de Nove Dedos teria sido encerrada no episódio do mensalão. Não foi porque a maioria dos que compõem o congresso nacional brasileiro tem no Exu um guru e são da mesma espécie, feitos do mesmo barro. Tivesse o Brasil um poder judiciário com somente um pouquinho de vergonha na cara, não teria ficado quase dez anos sem julgar os bandidos que compõem a quadrilha dos mensaleiros. Depois da tal "redemocratização" do país, a única coisa que foi mesmo redemocratizada foi a corrupção, sendo a patifaria elevada à condição de virtude.
Quem age e se comporta assim naturalmente pensa que todos são iguais a eles, sem exceção. E quando quem não pensa como eles se manifesta, logo é rotulado no mínimo como golpista.  
Ora, um governo que necessita do apoio daqueles que em passado recente eram considerados por ele próprio os piores elementos da política brasileira para se manter em pé, como José Sarney, Fernando Collor de Melo, Paulo Maluf e outros do mesmo naipe, que moral tem para julgar atitudes de países soberanos em seus assuntos domésticos? Porque não agiram quando Evo Morales confiscou as refinarias da Petrobrás e aumentou o preço do gás natural, violando contratos assinados e quando o padre libidinoso eleito presidente do Paraguai obrigou o Brasil a aumentar o preço da energia elétrica produzida por Itaipu, em prejuízo de todos os brasileiros? A resposta a esta pergunta é muito simples: não agiram porque são safados, cínicos, esquerdopatas e antipatrióticos. São bandidos criminosos em uma terra sem lei e sem ordem.
Otacílio Guimarães

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