quinta-feira, 28 de junho de 2012

Restaurantes: a choradeira do costume. Ou, mais um exemplo de “meu pirão primeiro”

Fachada do Restaurante Tavares, foto: Adriana Vale/jornal i
A restauração poderá perder 64 mil empregos até ao final do ano, disse hoje na Assembleia da República o secretário-geral da associação do sector, José Manuel Esteves.

"Segundo o Instituto Nacional de Estatística, houve 15.900 postos de trabalho perdidos no primeiro trimestre. Em termos homólogos [comparando com o mesmo trimestre de 2011], foram menos 33 mil empregos. Projectando para o total do ano, vamos ter mais de 64 mil [novos] desempregados", disse o secretário-geral da Associação da Hotelaria e Restauração (AHRESP), numa reunião com deputados da comissão de Orçamento e Finanças.

A AHRESP apresentou este mês uma petição na Assembleia da República para reivindicar que a taxa do IVA na restauração desça dos atuais 23 por cento para 13 por cento, a taxa que vigorava até ao início deste ano.

Esteves acrescentou que, quando o Governo anunciou o aumento do IVA na restauração, a AHRESP fez uma estimativa de 47 mil empregos perdidos: "Disseram-nos na altura que estávamos a exagerar, e afinal?"

José Manuel Esteves disse ainda que "o segundo trimestre será pior, e a segunda metade do ano será incomportável" para a restauração: "O nosso gabinete de crise recebe diariamente centenas de empresários desesperados."

O deputado João Almeida (CDS-PP) contrapôs que os problemas sentidos pela restauração não se devem apenas ao aumento do IVA, porque "a quebra da procura é anterior" a essa medida: "Mesmo que o IVA tivesse baixado, muito dificilmente isso iria anular uma quebra da procura derivada da perda de poder de compra das famílias."

Também o social-democrata Virgílio Macedo notou que "os restaurantes não são um bem de primeira necessidade", e que em tempos de crise é normal que as receitas do sector se reduzam: "Quando as pessoas têm de fazer opções, é um bem onde podem cortar."

Macedo acrescentou ainda que "é uma extrapolação demasiado directa fazer a correlação entre o aumento da taxa do IVA" e o aumento do desemprego no sector: "O aumento do desemprego não tem sido só na restauração", disse o deputado do PSD eleito pelo Porto.
Texto: Jornal de Negócios, 28-06-2012

Em outubro do ano passado esta mesma associação afirmou que seriam 120.000 (cento e vinte mil) os desempregados. Portanto, está aí uma excelente notícia, isto é, mais uma previsão que não se concretizou. Então, a economia não está assim tão mal como alguns portugueses  – sindicalistas, corporativistas e esquerdistas – querem, porque querem, nos fazer acreditar!

Outra coisa, mais importante: o setor da restauração, como o de lazer, é um dos mais afetados por crises econômicas. Ou seja, quando as pessoas, por qualquer razão, pessoal ou nacional, têm menos recursos, menos dinheiro para gastar, menos vezes vão ao cinema, menos vezes vão comer fora, menos vezes…

Qualquer lanchonete que feche por absoluta incompetência... a culpa é da crise, quer dizer, da austeridade INVENTADA e PROMOVIDA pelo ATUAL Governo!

Aliás, como eu sempro afirmo: existe uma concertada mobilização da Esquerda contra este Governo, que tem dois GRAVES defeitos na visão desonesta dessa gente: é de Direita e foi eleito! Por cidadãos covardes e imbecis, claro! Pensam assim e agem de sorte os dirigentes assumidos e os escondidos na e pela mídia, se é que me entende...

Há pouco, na televisão, assisti a uma reportagem sobre a imigração: 
1) Os dados eram de 2010;
2) Foram ouvidos dois caras que... acham um absurdo, uma vergonha ter que emigrar...

Claro, a mensagem subliminar é proposital! Mas, por trás dessa decisão tem um editor, que não é profissional (ou imparcial), é parcial, é alinhado e milita num partido que faz "oposição"!

Se eu pudesse (re)emigrar o faria correndo e muito alegre e não sentiria saudades desta gente invejosa, falsa, sempre pronta a acusar, a insinuar, a transferir a responsabilidade das suas próprias falhas, defeitos e incompetências! E com a pérfida instigação dos partidos QUE NUNCA TIVERAM VOTOS, mas estão em "todas", entendeu?

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