Quando um governo está muito mais preocupado em consolidar um
projeto de poder dissociado do progresso econômico e do bem-estar social, e
rigorosamente associado ao aparelhamento do Estado nas mãos da ideologia única
através de novos estelionatos eleitorais, no caso o petismo, qualquer medida de
caráter econômico ou social já vem
viciada em sua origem.
Depois da Fraude da Abertura Democrática que comprometeu o desenvolvimento
econômico e social do país numa amplitude que colocou o Brasil com um atraso
médio de mais de 10 anos em termos de tecnologia, produtividade, educação e qualidade
de mão-de-obra – aspectos rigorosamente entrelaçados – na maioria dos seus
setores, não se poderia esperar que esse quadro recessivo viesse a ser alterado
para reverter, no curto prazo, os efeitos das políticas de desgovernos civis
corruptos, irresponsáveis, e inconsequentes.
Os nós quase cegos que foram
dados na estrutura econômica-social do país durante os desgovernos civis
continuarão conduzindo o país ao atraso em todos os seus setores à exceção do
Mercado Financeiro que sempre viveu da extorsão do consumidor com suas absurdas
taxas de juros e os covardes preços de seus serviços para oferecer atendimento
cada vez mais ineficiente e de péssima qualidade.
O rebaixamento da nota de oito
bancos nacionais por uma das agências que efetuam análise de risco, mesmo com
os comentários irresponsáveis de
alguns jornalistas (especialmente a comentarista de economia da TV Globo) que
tentam desqualificar a questão, nosso mercado financeiro poderá entrar, em
breve, na rota das bolhas explosivas, especialmente a bolha da dívida interna
que mais cedo ou mais tarde irá explodir com a permanência do PT no poder.
A inadimplência observada no país deixa claro que a bolha do
endividamento do consumidor já está no seu limite.
O pacote do governo de
incentivo à produção industrial com um preço médio final de seus produtos em
torno de 25% maior do que os importados deverá agravar, mais ainda, a situação
econômica do país além de estabelecer um protecionismo interno que vai ter
repercussões negativas no exterior.
O risco da demanda interna não
aumentar para suportar uma oferta mais
cara do que produtos importados será relevante mesmo com um crescimento da
renda por uma maior oferta de empregos.
Deve-se levar em conta que o
endividamento cada vez maior das pessoas físicas é um importante fator de
contenção do crescimento pretendido pelas medidas do governo a não ser que os
consumidores percam o bom senso e a razão para cometer a estupidez de trocar
mais ainda comida e despesas escolares por novas parcelas de empréstimo, para comprar
supérfluos ou substituir aquilo que ainda está bom para o uso.
O consumidor já começou a
perceber que a história de que a prestação cabe no bolso é um suicídio para
endividamentos de mais de doze meses, principalmente porque os consumidores da
maior parte das classes B e C já têm suas rendas comprometidas por aluguéis
cada vez mais caros, financiamentos habitacionais de longo prazo entre outras
dívidas como, por exemplo, os financiamentos educacionais também de longo
prazo.
Adicionalmente haverá um aumento
expressivo do endividamento com o governo das empresas beneficiadas pelos
empréstimos de um comprador de votos de empresários chamado BNDES, obrigando o
governo a, mais à frente, refinanciar a irresponsabilidade de seus pacotes
casuais comprometendo, mais ainda, a dívida interna, pela ausência de uma
demanda proporcional à oferta de produtos esperada pelo governo.
No final das contas quem sempre paga a conta das sistemáticas
sacanagens econômicas praticadas por esse governo perdulário e corrupto será o
consumidor final que já trabalha quase seis meses do ano para bancar a extorsão
tributária da corruptocracia fascista comandada pelo PT.
É um paradoxo o governo
declarar que a economia vai ser beneficiada pelo aumento das exportações em um
mundo em crise quando do outro lado do discurso aposta no crescimento do
consumo interno. Isso é conversa de
canalha com cara de rato.
As atuais características da
economia do país exigiriam medidas para reconstruir a falida infraestrutura
econômica, assim como pesados investimentos na educação no longo prazo,
incentivando o investimento empresarial próprio, o aumento da produtividade com
tecnologia de ponta, e o aumento da qualidade de mão-de-obra através de uma
revolução educacional.
Como o governo apenas está
preocupado com a prática compulsiva do assistencialismo criador de ociosidade e
vagabundagem, em consolidar a decadência do ensino básico, e promover cada vez
mais o inchaço das universidades por estudantes militantes do PT, a grande
maioria desqualificados para frequentar uma universidade, muito pouco se pode
esperar em uma evolução significativa da qualidade da mão-de-obra no país que
está atrelada diretamente à revolução educacional necessária.
O que o PT quer é somente garantir a eleição do novo presidente em 2014
para consolidar seu projeto fascista de poder e já pratica de maneira ostensiva
um assistencialismo empresarial seletivo através do BNDES já que a quantidade
de canalhas esclarecidos, de ignorantes, de palhaços e de imbecis que ainda não
foram subornados diminui cada vez mais.
O problema é que se o PT
pensar na sociedade e no país no longo prazo, seus eleitores terão tempo para
refletir nas desgraças que o petismo está provocando e na corruptocracia
fascista que já comanda o Brasil.
Fora do poder o lugar da gang dos quarenta e um e de todos os seus
cúmplices é na cadeia, isto é, se não tivéssemos uma Justiça sem vergonha com
seus Tribunais Superiores garantindo a impunidade do Covil de Bandidos, o
próprio Poder Público.
Título e Texto (e destaques): Geraldo Almendra, 28-06-2012
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