quinta-feira, 26 de julho de 2012

A cultura da Pobreza

Leandro Gouveia

As tardes de domingo são invadidas pelo programa “Esquenta” onde a alegre e popular Regina Casé anima as tardes com cantores e grupos famosos de música popular, tudo isto seria perfeito se não fosse trágico.
O que ocorre no Brasil nos últimos anos é uma espécie de implantação de uma Cultura da Pobreza, isto pode ser muito bem observado em atitudes e fatos que ocorrem no país principalmente ditados pela mídia. A imagem que Regina Casé passa é de uma mulher popular, do povão, humilde, que se veste mal, fala um português com sotaque de pobre e que não cuida muito bem de sua aparência mas que, na realidade, é uma pessoa muito rica e bem-sucedida que vive uma vida de luxo sustentada por um alto salário da rede Globo e alguns contratos e cachês de propagandas.
Agora, porque uma pessoa rica se travestiria de pobre popular? Ora, para fazer o povo acreditar que ser pobre é ótimo, morar na favela (ops! agora é comunidade) é bom, o próprio ex-presidente se encaixa neste contexto que falei.
Se não temos competência para melhorar a vida da população então vamos fazê-los acreditar que viver na miséria é bom. É esta a conclusão que tiro de tudo isto, colocaram na cabeça do pobre que ele tem que ter orgulho disso, que tem que ter orgulho de morar na favela, acostumando o cidadão miserável à sua situação. Todo o mundo tem direito de morar em um bairro com toda a infraestrutura necessária, em uma residência digna, fora de área de risco, mas instalaram essa ditadura da pobreza onde se diz reurbanizar favelas e acostumar o povo na sua condição de miséria material e intelectual.
É exatamente a imagem que Regina Casé passa, carimbada pelo governo federal em sua ação maligna de trocar o nome classe C e D por “nova classe média”. Não houve melhoria na qualidade de vida de ninguém, e o governo diz que o pobre é classe média, divulga dados de que não sei quantos milhões de brasileiros entraram na classe média, claro, trocaram a placa, aí é fácil, não entendo como não percebem isso, está na cara.
O programa Zorra Total, também da Rede Globo, faz este tipo de mídia, separando coisas de pobre e coisas de rico, tudo bem, normal, se não fosse o fato de também fazer com que as pessoas acreditem que ser pobre é bom, sem contar que ligam a imagem do homossexual com ser pobre fazendo propaganda de que toda a “bicha” é pobre, tudo isso através de seus personagens estrategicamente criados e posicionados. E não é só na Globo, podemos observar personagens com as mesmas características em quadros na Record  e em outras emissoras.
Todos têm condições de um dia ascenderem socialmente em suas vidas e este tipo de atitude só tem como objetivo acostumar as pessoas à sua condição de miséria, fazendo com que se acomodem e percam interesse em buscar seus sonhos e, principalmente, ACHAR QUE AS CONDIÇÕES DE VIDA OFERECIDAS PELO PAÍS NA GESTÃO DO PT SÃO AS MELHORES JÁ ALCANÇADAS.
Fica evidente que estão preparando o terreno para a implantação da ditadura do proletariado, acostumando a população à sua condição miserável. O cidadão mora em uma favela, compra um carro velho para pagar em 60 prestações de 600 reais e acha maravilhoso, acha que está prosperando, que o governo é maravilhoso, porque fazem ele acreditar nisso bombardeado por todos os lados com essas baboseiras marxistas e ninguém consegue perceber que está sendo usado em um plano nefasto.
Quando vamos acordar?
Título e Texto: Leandro Loves de Souza Gouveia, 26-7-2012

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