segunda-feira, 30 de julho de 2012

O coronel Paúl e os ex-trabalhadores da Varig (republicação)

Este artigo, ora republicado, foi escrito em 31 de julho de 2010. O Coronel Paúl era candidato a deputado federal.

Conheci o coronel Paulo Ricardo Paúl, ex-corregedor da Polícia Militar, na Praça Marechal Floriano Peixoto, (antigo Largo da Mãe do Bispo) comumente chamada de Cinelândia. No Rio de Janeiro. Não me lembro do dia, foi numa das manifestações do MovJÁ!, lá estava ele, sozinho,  junto a um cartaz feito por ele, e o megafone na mão. De início, vi-o como mais um espécime da habitual fauna daquela emblemática praça carioca.

Posteriormente, a Edi esteve num ato na Cinelândia e estabeleceu o primeiro contacto.

No segundo encontro, o Coronel Paúl perorou também pelos ex-trabalhadores da Varig.

Desde então, o Coronel Paúl tem sido presença assídua nas  manifestações, protestos e caminhadas do MovJÁ!, cita no seu blogue as convocações e manifestações desse Movimento e já os ajudou, de forma prática, doando duas faixas.

Integrantes do MovJÁ! têm  comparecido às manifestações e passeatas que ele, Ricardo Paúl, convoca em favor dos policiais militares, civis e bombeiros do Estado do Rio de Janeiro.

Outros (já) políticos, talvez dezenas, discursaram sobre o seríssimo problema dos ex-trabalhadores da Varig. O senador Alvaro Dias é um deles. O deputado federal e presidente do DEM, Rodrigo Maia, escreveu um artigo, “Um grito de 15.000 vozes” que, aliás, serviu de inspiração à Petição aos ministros do STF. Também ofereceu ao MovJÁ! milhares de exemplares de um folheto de apoio.


Na minha percepção e modestíssima experiência, protestos são gritados nas ruas e praças de cidades e vilas… E  MUITAS vozes gritando em MUITAS ruas e praças fazem a revolução. Noutras palavras, para não assustar empedernidos e empedrados conservadores, só com MUITAS gargantas gritando, a causa pode alcançar resultados favoráveis. É o único som que as autoridades ouvem. (Lembrem-se do passado do atual presidente do Brasil). Acreditar na colheita de resultados favoráveis por telefone, e-mail e “contatos políticos”  é gostar de cantigas de ninar para adormecer vontades e anestesiar ímpetos.
Referir a “complexidade” da solução ao justificar a falta dela, além de exercício de egocentrismo, é intimidar aquelas vontades e ímpetos. É pena que (ainda) esteja resultando junto à grande maioria. Que esquece que as únicas complexidades  a considerar são estes exemplos:

. O cancelamento do plano de assistência médico-hospitalar por falta de condições financeiras de mantê-lo;
. Os dias em que podem comer SÓ dois sanduíches porque ainda não saiu o benefício mensal do Aerus;
. O despejo da casa onde moravam porque atrasaram os alugueis;
. A mudança para a casa de parentes, para deles receber a solidariedade, mesmo que eles tenham contribuído durante anos e anos para não vir a precisar…
. E o quê mais??... Por quê??...

Porque, demitidos, e ainda não recolocados, não recebem mais,  mensalmente,  o que recebiam para viver, em troca de trabalho.

Porque, aposentados, não recebem mais, mensalmente, o que recebiam para viver, em troca do que pouparam durante anos. 

Ah sim, eu falava do Coronel Paúl

12 de fevereiro de 2010: Jim, Cel Paúl, Ricardo Gama e Edi Jaci
Se eu estivesse no Rio, votaria nele, porque vi-o nas ruas e praças gritando sozinho. Agora, com mais gente ao lado.
Jim Pereira, 31-7-2010 

Dayse Mattos e Coronel Paúl, Leblon, 29 de julho de 2012
Pessoal, o Coronel Paúl é um candidato que merece ser ouvido. Certamente ele somará na luta contra a corrupção, em favor da sociedade, por melhores condições de vida da população do Rio de Janeiro. Foi um grande lutador e divulgador da nossa causa Varig/Aerus, esteve sempre do nosso lado e ao lado do Movimento ACORDO JÁ! Inúmeras vezes. Analisem os diversos candidatos, suas andanças, seus feitos, suas disponibilidades e sigam conscientes de um dia melhor pra todos.
Forte abraço,
Dayse Mattos

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