segunda-feira, 30 de julho de 2012

Vozes de zorrinho não chegam ao Céu

Alberto de Freitas
Viver em Portugal - em função da crise - ao contrário do que se pudesse imaginar, tornou-se um período muito mais interessante do que o saudoso PREC – Processo Revolucionário Em Curso – dos idos anos de 74, com o surgir do PLEC – Processo de Loucura Em Curso. Passo aos exemplos:   
Carlos Zorrinho
O Primeiro-Ministro Passos Coelho, cometeu um crime que é demonstrativo da sua semelhança com Salazar. Tal facto já tinha sido denunciado por D. Januário Torgal - um bispo major-general - em peculiar palavrar de caserna. Mas a personagem principal é o dr. ou eng. (perco-me sempre no emaranhado de diplomas) e deputado Zorrinho. Além de líder da Bancada do PS, é o grande interpretador de textos políticos.
A deferência com que identifiquei as várias personagens tem a ver com a preocupação de não pensarem que me estou lixando para elas. Mas passo à frase atentatória da democracia e digna do 3º Reich (há quem diga ser a razão da ligação à Alemanha): “Quero que as eleições se lixem” – Disse Passos Coelho. Nem vale a pena citar o que disse antes, mas cá vai para que não falte nada: “Entre ganhar eleições e o interesse do País… (foi aqui que disse o resto, que é o que realmente interessa).
Para o grande interpretador, quem se está lixando para as eleições, está-se lixando para os eleitores. Como os eleitores são o povo: “está-se lixando para o povo” – e, continuando a sequência lógica interpretativa, chega-se ao extermínio do povo português. Que, se ainda não aconteceu, deve-se à crise financeira que atrasou a construção dos fornos crematórios
Os leitores afastados desta realidade, não vejam loucura no texto, porque a oposição e a opinião publicada, têm desenvolvido exaustivamente o pedaço de frase, resquício de declarações aos representantes do partido, que se preparam para as eleições autárquicas. Claro que, mentes simplórias, poderiam concluir que foi um “recado” do Primeiro-Ministro, em que não iria mudar de rumo político, para facilitar a vitória eleitoral; de evitar tal situação, vê-se a importância do interpretador Zorrinho.
Os bons-dias de Passos, não são coisa inocentes. É um ultraje, uma gozação ao povo português que tem dias nada bons. Os silêncios de Passos são demonstrativos do desprezo pelo Povo, que não lhe merece uma palavra. As palavras de Passos mostram a falta de vergonha pelo ignorar os sacrifícios do Povo, pois num ato de contrição devia manter um recolhido silêncio.
E assim vai a luta política: palavras para quê…
Título e Texto: Alberto de Freitas, 30-7-2012

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