sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Por que se deve ser pró-livre mercado e não pró-empresário

Bruno Garschagen
Basicamente, porque cada empresário vai se comportar de uma determinada forma, de acordo com seu caráter e princípios (se houver) e os incentivos do setor em que atua. Num ambiente de livre mercado, mesmo os maus empresários serão obrigados a trabalhar para atender o consumidor porque estará exposto à concorrência.
— Lucro de montadora no Brasil é maior que em qualquer lugar do mundo, pelo menos o dobro. O mercado automobilístico no Brasil é protegido, taxam-se os importados e há concentração forte das vendas nas quatro grandes marcas. Lá fora, as maiores têm cerca de 30% do mercado — afirma ele.
Muita gente ainda acha que o preço absurdo dos bens em Terras de Vera Cruz são o resultado quase exclusivo da inegável e pornográfica carga tributária, que no setor automobilístico atinge 32% do preço final, o dobro do registrado no mercado internacional. Além da carga tributária, há o igualmente obsceno Custo Brasil, mas esse parágrafo que reproduzi acima parece-me expor o problema central que é a política protecionista adotada pelo governo que beneficia segmentos específicos da atividade econômica em detrimento de todos os outros e prejudica diretamente a sociedade.
Não se engane com a retórica oficial: quando o governo escolhe os vencedores, ou seja, aqueles setores que terão algum imposto reduzido ou qualquer outro benefício, quem paga a conta somos todos nós.
Título e Texto: Bruno Garschagen, O Insurgente

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