terça-feira, 25 de setembro de 2012

"Essa entrevista com Ferreira Gullar é uma das mancadas maiores da história dessa admirável revista"

Sr. Diretor de Redação
Revista Veja – São Paulo

Eu continuo mantendo um grande respeito por essa revista pois afinal é a única no Brasil com coragem para enfrentar pulhas que se julgam acima da lei e até pensam que são deuses. O Exu de Nove Dedos é um desses pulhas e Veja nunca teve medo dele e de sua quadrilha, o PT & Asseclas.  

Apesar da minha admiração por Veja, sempre me reservei o direito de criticar e até contestar suas pisadas na bola. Essa entrevista com o poeta Ferreira Gullar é uma das mancadas maiores da história dessa admirável revista. Eu diria até uma mancada monumental, esplêndida!

Começa pelo título que deveria ser Uma visão crítica da cretinice, e não das coisas, pois a palavra coisas tem um sentido muito amplo e não cabe na cabeça de um ex-comunista envergonhado pelo fracasso inevitável da ideologia podre que sempre defendeu e que só abandonou quando percebeu que viver em Cuba ou na Coréia do Norte seria mais infernal do que viver num país infernal como o Brasil. Nessa altura, a União Soviética já tinha ido para o espaço e a Rússia foi salva pela generosidade do capitalismo internacional. Ao invés de mísseis, o ocidente capitalista despejou em Moscou bilhões de dólares para salvar da ruína comunista um povo massacrado que precisava urgentimente de socorro humanitário. E o senhor Ferreira Gullar nessa entrevista ridícula ainda afirma que “o capitalismo é a expressão do egoísmo, da voracidade humana e da ganância”. E diz candidamente que “o socialismo foi um sonho maravilhoso, uma realidade inventada que tinha como objetivo criar uma sociedade melhor”. Nestas duas frases estão encerradas as maiores desonestidades de um homem que se julga um intelectual. E um intelectual desonesto é um elemento perigoso em qualquer sociedade. O Brasil está cheio deles. Escrevem para a imprensa vendida ao PT & Asseclas toda semana. Não há por que então a Veja dar espaço a esse poeta mentiroso e frustrado com o fracasso do comunismo, posto que em última análise é o seu próprio fracasso pessoal expresso em suas próprias palavras.  

Ele diz que “O empresário é um intelectual que, em vez de escrever poesias, monta empresas”. Nunca li tamanha mentira. Eu sou empresário, convivi minha vida toda com empresários de vários setores e de todos os níveis, e não conheci um sequer que gostasse de poesia e perdesse tempo com poetas e suas poesias. Poetas são sonhadores cujas vidas estão encerradas em suas utopias. Empresários são homens práticos que conhecem a vida e sabem que ela é uma luta constante pela sobrevivência própria e dos demais que estão à sua volta. No meio empresarial ninguém perde tempo com indivíduos como Ferreira Gullar porque sabemos que esse tipo é inútil para o progresso da humanidade. O senhor Ferreira Gullar nunca teve a oportunidade de conversar com um empresário ou visitar seu ambiente de trabalho. Caso tivesse, veria que em suas bibliotecas não existem livros de poesia.

Ele hoje se declara desencantado com o comunismo por uma questão óbvia: o fracasso de uma utopia que ele defendeu ao longo da vida. Talvez seja por medo das editoras, todas elas capitalistas, não publicarem mais seus livros de poesias de péssima qualidade, como atestam esses versos que Veja considerou clássicos:

- “À vida falta uma parte – seria o lado de fora – para que se visse passar – ao mesmo tempo que passa – e no final fosse apenas – um tempo de que se acorda – não um sono sem resposta”.

Nunca tinha lido nada tão ruim e tão incompreensível. Deve ser porque eu sou apenas um empresário e não dou nenhum valor aos poetas. Prefiro Homero e sua Ilíada e Dante e sua Divina Comédia. Isto, sim, é poesia clássica.  

Sem nenhum preconceito, mas concordando com Nelson Rodrigues, um verdadeiro intelectual, devo dizer que a poesia de Ferreira Gullar é tão feia quanto a sua cara. Afinal, beleza, mesmo que apenas da alma, é fundamental. E pela cara de Ferreira Gullar dá para perceber que sua alma é tão feia quanto a cara.  

O que eu acho é que esse cara não está conseguindo conviver com suas frustrações e muito menos sabendo envelhecer.

Neste embalo, acho que as próximas páginas amarelas da Veja trarão uma entrevista de Chico Buarque de Hollanda, um comunista caviar ainda não arrependido. E depois com Oscar Niemeyer, o Matusalém do comunismo brasileiro.

O que vocês da Veja deviam fazer é uma matéria sobre esses medíocres pseudo-intelectuais brasileiros com o objetivo de desmascará-los.  
Cordialmente,
Título e Texto: Otacílio M. Guimarães, 25-9-2012

3 comentários:

  1. Se alguém der um tiro no saco de Obama, vai acertar na boca do Caio Blinder --- e na cabeça do André Petry.


    Ambos típicos repórteres de araque e jornalistas fajutos da revista Veja.



    ...e o pior é que a Veja é tão esquerdista e mentirosa como qualquer outra, EXCETO nos quesitos "Economia" e "Liberdade de Imprensa" --- o que levou ao choque com o terceiro diferencial de tratamento: o "Governo do PT".


    Fora isso, a Veja é mais farinha do mesmo saco de mentiras da Grande Imprensa : toda comprada pela Máfia Esquerdista Caviar dos Rockefeller que transforma em merda tudo o que toca.


    Aqui em casa nós já cancelamos a assinatura dessa merda, e só compro quando surge mais uma reportagem de capa metendo o dedo no c* dos Petralhas.


    De qualquer maneira, a editora dos Civita está nos enviando essa revista DE GRAÇA desde a capa vermelha com Marco Valério (finalmente) caindo a ficha que ele só perdeu tudo depois que fez um pacto com o Partido do Diabo.

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  2. Desfaça as suas mágoas entre as páginas da Veja

    O aluguel tá atrasado e acabou sua cerveja



    "Pronto Pro Suicídio"

    Camisa de Venus

    letra: Marcelo Nova

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  3. Não acredito que perdi meu tempo lendo esse texto ridículo.
    Ficou óbvio que o autor é um analfabeto funcional, o qual não conseguiu entender nada do que Ferreira Gullar quis dizer, e completamente privado de sensibilidade. Deve ser do tipo que prefere perder um filho a perder uma venda.
    Não deveria sequer ter escrevido isso, pois se não liga para poesia e consequentemente para coisas da alma e da vida que não seja a dele, não tem a menor autoridade para falar. Dá para perceber que não passa de só mais um revoltado e intransigente, que faz a maior confusão com quem vai de encontro, de alguma forma, com o que acha ser verdadeiro, como um cachorro que rosna e baba com um osso entre os dentes ou uma puta que se esguia ao ver a concorrente mais atraente.

    Levi Schincariol.

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