segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Sempre foi assim?

No sábado à noite, enquanto assistia ao canal da RTP Informação, exasperado, mandei uma mensagem a Alberto de Freitas perguntando-lhe "Sempre foi assim?". Foi a essa mensagem – que postei nesta madrugada sob o título "Ontem e Hoje" – que Alberto respondeu:

Caro Jim, na minha opinião, a qualquer governo que tente mexer no “status quo”, a coisa “será sempre assim”. Principalmente quando o líder mostra fraqueza. Não forçar Relvas a demitir-se, foi prova de fraqueza (um político pode ser amado, odiado, mas nunca cair no ridículo, o que sucedeu a Relvas) e demonstração de que o seu poder depende da presença de outras personagens. Necessitávamos de uma “mistura” de Monti (por não ter que dar satisfações partidárias) e Thatcher, pelo desvalorizar a importância dos meios para alcançar os “fins”.
Passos caiu na “armadilha” (pedida pela oposição) de dar esperança e falou na recuperação já em 2013 (Monti fala em 10 anos). Significaria que os mais de 30 anos da “gastação” desmiolada, seria resolvido em 2 anos. (!?)
Ilustração: Rafael Bordalo Pinheiro
Um líder com “calcanhar de Aquiles” à vista faz emergir todas as eminências pardas e torna possível todas as idiotices.
Sócrates, sendo um sociopata, era uma “força” da natureza. Nem o ridículo temia (não o perdoando ao colaboradores, como o caso do ministro da economia). Isso, provocava o temor a muita gente; e o respeito é, na maioria dos casos: temor.
Falta isso a Passos.
Cumprimentos,
Alberto de Freitas, 24-9-2012

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