quarta-feira, 21 de novembro de 2012

As mentes brilhantes do crescimento econômico

Alexandre Borges
O Aeroporto de Beja, que chegou a estar anunciado para 2008, abriu três anos depois.
Um dos vários atrasos da obra ficou a dever-se a um erro de construção da pista - coisa pequena: constatou-se que não tinha a solidez necessária para suportar aviões comerciais. O pequeno lapso implicou um custo adicional de 8 milhões de euros. E não foram encontrados culpados.

Estava pensado para acolher uma companhia low-cost que lhe daria um crescimento "exponencial", mas foi preciso vir o vice-presidente da Ryanair para que alguém dissesse o óbvio: "é muito longe de Lisboa". Por isso, "não interessa". Comentário (e humilhação) final: "não deveria" ter sido construído.
Imagem perfeita do que foi a governação Sócrates, inaugurou na agonia dos últimos dias, a 13 de Abril de 2011.
Até final do ano, recebeu 2281 passageiros. Uma média de 8,7 passageiros por dia. 8,7.
É melhor não fazerem contas a quanto nos custou até agora cada passageiro.
É que, ainda por cima, alguns desses milhões foram, garantidamente, para a rubrica "estudos".
Título e Texto: Alexandre Borges, 31 da Armada, 21-11-2012

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