O consórcio composto pelas
companhias brasileiras CCR e Odebrecht TransPort foi excluído da disputa pelos
aeroportos de Portugal, que estão em processo de privatização.
Segundo a assessoria de
imprensa da CCR, a companhia não tem conhecimento sobre os motivos da exclusão
do consórcio feita pelo governo português.
O governo de Portugal informou
que apenas cinco das oito sociedades que apresentaram ofertas permanecem nas
próximas fases da disputa.
Segundo comunicado publicado
pelo Conselho de Ministros de Portugal, permanecem na disputa a alemã Fraport
com o fundo australiano IFM, a francesa Vinci, a suíça Flughafen Zurich, além
de Blink e Eama.
O texto do governo informa que
as empresas admitidas à segunda fase do processo serão convidadas a apresentar
propostas vinculativas de aquisição.
O BNDES (Banco Nacional de
Desenvolvimento Econômico e Social) já havia sinalizado apoio financeiro à CCR
e à Odebrecht no processo de privatização.
Em nota enviada pela
assessoria de comunicação do banco ao Valor na quarta-feira (14), a instituição
informou que os recursos poderiam ser usados desde que a operação de apoio
financeiro seja estruturada de acordo com as políticas operacionais do BNDES e
com as garantias usualmente exigidas pelo banco.
O consórcio de CCR e Odebrecht
era integrado inicialmente pela portuguesa Brisa, especializada em concessões
de rodovias, que saiu da sociedade há cerca de três semanas em comum acordo com
os outros integrantes. A Brisa teria encontrado dificuldades em buscar
financiamento para a operação.
No processo de desestatização
elaborado pelo governo português, dez aeroportos vão passar para as mãos da
iniciativa privada. Somados, registram 30 milhões de passageiros ao ano,
aproximadamente o movimento anual do aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, o
maior do Brasil.
O faturamento do grupo ANA foi
de 425 milhões de euros em 2011 e o lucro líquido, de 76,5 milhões de euros. O
Ebitda, de 199 milhões de euros, mostra um crescimento anual de 12% em média
nos últimos anos.
As ofertas realizadas pelos
consórcios concorrentes passam de 2 bilhões de euros, segundo agências
internacionais.
Folha de São Paulo, do Valor
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