segunda-feira, 19 de novembro de 2012

CCR e Odebrecht são excluídas de disputa por aeroportos de Portugal

O consórcio composto pelas companhias brasileiras CCR e Odebrecht TransPort foi excluído da disputa pelos aeroportos de Portugal, que estão em processo de privatização.

Segundo a assessoria de imprensa da CCR, a companhia não tem conhecimento sobre os motivos da exclusão do consórcio feita pelo governo português.
O governo de Portugal informou que apenas cinco das oito sociedades que apresentaram ofertas permanecem nas próximas fases da disputa.
Segundo comunicado publicado pelo Conselho de Ministros de Portugal, permanecem na disputa a alemã Fraport com o fundo australiano IFM, a francesa Vinci, a suíça Flughafen Zurich, além de Blink e Eama.
O texto do governo informa que as empresas admitidas à segunda fase do processo serão convidadas a apresentar propostas vinculativas de aquisição.
O BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) já havia sinalizado apoio financeiro à CCR e à Odebrecht no processo de privatização.
Em nota enviada pela assessoria de comunicação do banco ao Valor na quarta-feira (14), a instituição informou que os recursos poderiam ser usados desde que a operação de apoio financeiro seja estruturada de acordo com as políticas operacionais do BNDES e com as garantias usualmente exigidas pelo banco.
O consórcio de CCR e Odebrecht era integrado inicialmente pela portuguesa Brisa, especializada em concessões de rodovias, que saiu da sociedade há cerca de três semanas em comum acordo com os outros integrantes. A Brisa teria encontrado dificuldades em buscar financiamento para a operação.
No processo de desestatização elaborado pelo governo português, dez aeroportos vão passar para as mãos da iniciativa privada. Somados, registram 30 milhões de passageiros ao ano, aproximadamente o movimento anual do aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, o maior do Brasil.
O faturamento do grupo ANA foi de 425 milhões de euros em 2011 e o lucro líquido, de 76,5 milhões de euros. O Ebitda, de 199 milhões de euros, mostra um crescimento anual de 12% em média nos últimos anos.
As ofertas realizadas pelos consórcios concorrentes passam de 2 bilhões de euros, segundo agências internacionais.

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