Na última semana os meios de
comunicação social portugueses dedicaram-se a discutir principalmente duas
coisas: a revolta que umas declarações banalíssimas de Isabel Jonet geraram na
extrema-esquerda e a preparação das manifestações (que afinal foram fraquinhas,
para lamento público de alguns jornalistas) contra a visita de Angela Merkel. A
sério, ainda se queixam que cada vez menos pessoas consomem informação paga em
Portugal? Para ler/ver essas tretas, já chega levar constantemente com os
activistas de sofá/redes sociais. O meu conselho para os media: cresçam. Não
sejam preguiçosos e tentem ir para as ruas falar com as pessoas. Não tentem
impor as vossas opiniões às pessoas e noticiem os factos e não aquilo que vocês
gostavam que acontecesse. Se não agissem desse modo, facilmente teriam
concluído que o português comum está a marimbar-se para o que diz Isabel Jonet
(o mesmo já não se pode dizer do seu trabalho) ou para a visita de Angela
Merkel ao nosso país.
Merkel deixa elogios mas com
fúria dos portugueses em ruído de fundo.
Título e Texto: Nuno Gouveia, 31 da Armada, 13-11-2012
Olha a manchete do Expresso:
Fúria dos portugueses? Quais?
Quantos?
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