terça-feira, 13 de novembro de 2012

Vidas humanas em jogo

Geraldo Almendra
A preocupação de alguns togados do STF na questão do “exagero” das penas a serem aplicadas aos condenados da gang do Mensalão é de uma hipocrisia tão sórdida que não temos adjetivos suficientemente fortes para qualificar esse ato de profundo desrespeito às milhares de vidas humanas que se perderam por força do desvio de bilhões de reais dos cofres públicos, roubos descaradamente e impunimente praticados que impediram os investimentos necessários em educação, saneamento e segurança pública, principalmente, durante a Fraude da Abertura Democrática.
A dissimulação das verdadeiras intenções dos que foram colocados no STF para servirem de lacaios ao PT – fingidos ou evidentes – tem o forte cheiro de impunidade para os já conhecidos amigos de fé do Retirante Pinóquio, que já conseguiu que essa Justiça degenerada que existe em nosso país simplesmente ignorasse as denúncias e evidências envolvendo o “gênio” sócio da Gamecorp, e que continua sem se defender formalmente e publicamente da acusação de que é o verdadeiro chefe do mais grave escândalo de corrupção e suborno de nossa história.

Ricardo Lewandowski, ministro do Supremo Tribunal Federal
De dentro do presídio de sua “consciência” sórdida o verdadeiro chefe do Mensalão - conforme um dos condenados pelo STF - continua dando as cartas nas suas relações “estratégicas” com o poder público, especialmente dentro do Poder Judiciário mantendo o controle do Poder Executivo no submundo de sua “atuação política” junto com sua apadrinhada. Não precisamos citar o Poder Legislativo, pois esse não defende mais os interesses dos contribuintes, mas prioritariamente daqueles que assaltam os cofres públicos, desde que foi comprado pelo Mensalão.
Enquanto os bandidos, que lotam as prisões, verdadeiras masmorras da degradação humana – continuam sendo as principais vítimas do descaso dos governantes – são transferidos para presídios de segurança máxima, os maiores responsáveis pela sua gestação na sociedade são mantidos em segurança máxima pelo corporativismo do suborno e da corrupção que limitam ou impedem a prática da merecida ação da Justiça em relação ao genocídio que cometeram.
Sobre que vidas humanas os togados do STF devem refletir? – Sobre os milhares que se perderam e ainda vão se perder pelo instrumento da corrupção e do suborno, ou sobre aquelas dos autores de um genocídio premeditado, consequência direta dos bilhões roubados dos contribuintes?
Todos os dias mais de cem cidadãos morrem vítimas do roubo do dinheiro que deveria lhes proporcionar melhores condições de vida e educação, contudo essa sociedade moralmente mórbida em que vivemos continua fingindo que o país não está sendo controlado por bandidos assassinos genocidas apelidados de políticos eleitos pelos palhaçoes e imbecis do Circo do Retirante Pinóquio.
Título e Texto: Geraldo Almendra, 12-11-2012

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