Geraldo Almendra
A preocupação de alguns togados do STF na questão do “exagero” das
penas a serem aplicadas aos condenados da gang do Mensalão é de uma hipocrisia
tão sórdida que não temos adjetivos suficientemente fortes para qualificar esse
ato de profundo desrespeito às milhares de vidas humanas que se perderam por
força do desvio de bilhões de reais dos cofres públicos, roubos descaradamente
e impunimente praticados que impediram os investimentos necessários em
educação, saneamento e segurança pública, principalmente, durante a Fraude da
Abertura Democrática.
A dissimulação das verdadeiras
intenções dos que foram colocados no STF para servirem de lacaios ao PT –
fingidos ou evidentes – tem o forte cheiro de impunidade para os já conhecidos
amigos de fé do Retirante Pinóquio, que já conseguiu que essa Justiça
degenerada que existe em nosso país simplesmente ignorasse as denúncias e
evidências envolvendo o “gênio” sócio da Gamecorp, e que continua sem se
defender formalmente e publicamente da acusação de que é o verdadeiro chefe do mais
grave escândalo de corrupção e suborno de nossa história.
De dentro do presídio de sua
“consciência” sórdida o verdadeiro chefe do Mensalão - conforme um dos
condenados pelo STF - continua dando as cartas nas suas relações “estratégicas”
com o poder público, especialmente dentro do Poder Judiciário mantendo o
controle do Poder Executivo no submundo de sua “atuação política” junto com sua
apadrinhada. Não precisamos citar o Poder Legislativo, pois esse não defende
mais os interesses dos contribuintes, mas prioritariamente daqueles que
assaltam os cofres públicos, desde que foi comprado pelo Mensalão.
Ricardo Lewandowski, ministro do Supremo Tribunal Federal |
Enquanto os bandidos, que
lotam as prisões, verdadeiras masmorras da degradação humana – continuam
sendo as principais vítimas do descaso dos governantes – são transferidos para
presídios de segurança máxima, os maiores responsáveis pela sua gestação na
sociedade são mantidos em segurança máxima pelo corporativismo do suborno e da
corrupção que limitam ou impedem a prática da merecida ação da Justiça em relação
ao genocídio que cometeram.
Sobre que vidas humanas os togados do STF devem refletir? – Sobre os
milhares que se perderam e ainda vão se perder pelo instrumento da corrupção e
do suborno, ou sobre aquelas dos autores de um genocídio premeditado, consequência
direta dos bilhões roubados dos contribuintes?
Todos os dias mais de cem
cidadãos morrem vítimas do roubo do dinheiro que deveria lhes proporcionar
melhores condições de vida e educação, contudo essa sociedade moralmente
mórbida em que vivemos continua fingindo que o país não está sendo
controlado por bandidos assassinos genocidas apelidados de políticos eleitos
pelos palhaçoes e imbecis do Circo do Retirante Pinóquio.
Título e Texto: Geraldo Almendra, 12-11-2012
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