sábado, 29 de dezembro de 2012

A Rendeira

Como a rendeira, tece o seu bordado,
Trabalhando a cantar horas a fio,
Quer seja na choupana ou beira-rio,
Ponto sol, ponto lua, eis seu traçado.

Assim, com o olhar perdido no vazio,
Entrelaçando o gesto acautelado,
Papel de risco sobre o almofadado,
Vai surgindo a sua arte no macio.

Desde o nascer do sol até o poente,
Devemos questionar, interiormente,
ser inútil sofrer pelo passado.

Tecendo a paz e o amor, a renascença,
Conhece-te a ti mesmo, em tua presença,
Como faz a rendeira em seu bordado.

Poema e Quadro: Ever Botelho

2 comentários:

  1. Em meus quase setenta anos, há um tesouro que jamais abri mão; Meus amigos. Deles vem a força e inspiração. O Jim Pereira é um deles.
    Homem do mundo, quer seja na Africa, Portugal ou Brasil, sempre será o mesmo homem, esteja em grandes reuniões ou nas ruas, lutando para que façam valer direitos de, aproximadamente, 11 mil tripulantes e o seu próprio. O Jim é um patrimônio e orgulho dos seus amigos e somos felizes por estarmos sempre ao seu lado.
    Everaldo Botelho Bezerra.

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  2. Muito obrigado, Ever!
    Um grande abraço de carinho./-

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