Luxemburgo:
esplendor nobre.
Eleições americanas:
vulgaridade demagógica.
Num clima de dignidade e
proporcionado esplendor, Guilherme, príncipe-herdeiro de Luxemburgo, contraiu
núpcias com a condessa belga Stephanie de Lannoy. O casamento nas famílias
reinantes traz a promessa de continuidade da monarquia e estabilidade da nação.
Mas certa mídia malévola que se diz amante da democracia tentou desmoralizar a
solenidade alegando que a despesa — 350.000 euros — era incompatível com a
atual época de crise.
Pouco depois, segundo o Center for Responsive Politics, as
eleições presidenciais americanas consumiram seis bilhões de dólares, 13% a
mais que o recorde atingido na eleição de 2008 e certamente destinado a ser
superado em 2016... O dinheiro público e privado gastado em eleições paga
amiúde explosões de demagogia e mau gosto. Onde reside no seu melhor sentido o
espírito democrático? Onde o povo é elevado pela tradição e dignificado pelo
requinte nobiliárquico, ou onde é rebaixado com exibições de vulgaridade e
demagogia?
Imagens e Texto: Paulo Roberto Campos, Agência Boa Imprensa,
03-12-2012
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