Otacílio Guimarães
Oi Jim, tudo bem?
Oi Jim, tudo bem?
Primeiramente quero lhe
desejar um novo ano bem melhor que este que está no final e lhe dar os parabéns
pelo seu blog e seu trabalho em prol
da decência humana.
Segundamente (!?!?!?... hehehe!?)
comento que o artigo abaixo também se constitui num documento em defesa da decência humana.
Estive na Rússia e gostei muito de suas belezas naturais, mas não gostei nada
do povo russo, me referindo aqui às massas estúpidas que lá, tanto quanto no
Brasil, abundam. Rússia e Brasil são países talhados para o surgimento dos
Putins e os Lulas da vida. Deixemos a Dilma Roussef de lado pois esta é hors concours e nem merece comentários
de tão idiota que é.
Mas o que eu quero mesmo
comentar neste e-mail é o artigo da Tatiana Valadares Gonçalves sob o título A diferença entre os Estados Unidos e o Brasil. Tatiana disse tudo e eu nada
teria a acrescentar a não ser uma coisa: as diferenças entre os Estados Unidos
e o Brasil são tantas que não dá para enumerar, e as semelhanças se resumem
numa simples palavra: NENHUMA!
O problema, amigo, é que a
inveja é um sentimento próprio dos inferiores. Veja o seguinte: no Brasil
quando alguém é bem-sucedido por méritos próprios, ao invés de ser admirado e
imitado, é invejado e criticado. Muitos dizem: está bem de vida porque roubou.
Como bem disse a Tatiana, o
brasileiro não costuma olhar para dentro de si a fim de perceber sua
inferioridade e tentar corrigir a desvantagem que tem em relação a outros
povos. Não lê as notícias verdadeiras sobre o desastre que é o governo
brasileiro e prefere descobrir o que os governos de outros países estão fazendo
de errado. Um evento como este comentado por ela do massacre numa escola, é
motivo para considerar todos os norte-americanos loucos. Entretanto, os mais de
50 mil assassinatos ocorridos no Brasil todos os anos não lhes causam nenhuma
preocupação. Ou seja, vivem para fora e não para dentro como deveria ser. Se
importam com a vida alheia sem cuidar da sua própria.
Recentemente eu estive no Rio
de Janeiro com minha esposa que não conhecia o Brasil. Perguntei-lhe o que
tinha achado do Rio e sua resposta foi: “É linda, porém, muito suja”. E olha que
nós estivemos apenas na parte nobre do Rio de Janeiro, ou seja, Lagoa,
Botafogo, Copacabana e no centro onde fica a Cinelândia. Como não somos
celebridades, não subimos os morros para conhecer as favelas cariocas. Imagine
qual teria sido seu comentário caso tivéssemos ido até lá.
Um povo que se acostumou a
viver na sujeira bem revela o que é.
Uma coisa que lhe deixou
curiosa foi o metrô do Rio. Não tem bancos e as pessoas viajam em pé. As
estações são um lixo comparadas com as do metrô de Nova Iorque, que é bem
antigo e onde as pessoas, em sua maioria, viajam sentadas. Em pé, só no horário
de pico quando enche.
Fui lhe mostrar o Corcovado.
Me arrependi. Subir naquele trenzinho de duas composições para ver o Rio do
alto, é algo que causa verdadeiro sofrimento dada a bagunça e a desorganização
do serviço. As acomodações em baixo e em cima para quem espera o trem por um
longo período, porque não se consegue passagem para o próximo, são extremamente
precárias e desconfortáveis.
Na chegada e na saída da
cidade, outra decepção: o aeroporto do Galeão está simplesmente caindo aos
pedaços. Sujo, feio, se salva apenas pela gentileza do atendimento das pessoas
que ali trabalham. Ao aterrissar, o avião leva meia hora taxiando para chegar
ao terminal. Para decolar, leva o mesmo tempo. Isto não ocorre em nenhum
aeroporto dos Estados Unidos.
Bem, estamos hoje em Perth,
Austrália, a metrópole mais isolada do mundo, com minha filha, meu genro e meus
netos. Estes não conheciam a Austrália e estão simplesmente encantados com
tudo. Minha filha não para de comentar: “Meu pai, que país maravilhoso. Aqui
tudo funciona maravilhosamente”. Vieram direto para Darwin, depois fomos para
Alice Springs, no coração do deserto australiano e agora estamos aqui esperando
a virada do ano para daqui a algumas horas. Um problema surgiu: meus netos
Vicente e Maria Clara não querem mais voltar para o Brasil. Tomara que os pais
resolvam o mesmo.
Um grande e forte abraço,
Otacílio Guimarães, 31-12-2012
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"O povo brasileiro, em sua maioria, acredita naquilo que não funciona: governo, destino e deus""A Cidade Maravilhosa se tornou uma favela só"
o relato dela é para se pensar, mas está recheado de erros de português. Isso é outro problema do país: ninguém sabe escrever. Uma primeira dica que deveria ser dada: chefia, se você tá na dúvida se deve ou não colocar a vírgula, então não coloca pq voce nao sabe como usa-la. A rapaziada coloca virgula a cada meio cm de frase.
ResponderExcluir"recheado de erros de português"?!...
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