Realmente… ouvindo Constança e Sá (TVI 24),
Portugal tem um governo de merda. Ela vem repetindo essa vontade (dela), como
se fosse uma opinião. Não, não é uma opinião, é uma vontade, repito. Mas ela
não está só nesse mantra repetido ad
nauseam por muitos outros, lamentavelmente.
Outros, muitos, escolheram outro mantra: nós somos miseráveis e vamos ficar mais ainda, para a felicidade da nação; somos milhões de esfomeados, desempregados… somos milhares de estudantes contra o governo… enfim, nós somos os “portugueses”, os outros são vergonhosos zumbis burgueses! Pois é…
Mas, como já aqui foi dito, e também repetido,
existem dois “Portugal”: o dos esquerdeiros, que estão políticos ou infiltrados
na imprensa e em tudo que é buraco, e o
Portugal real, do dia a dia, daqueles que querem trabalhar e dar a volta por
cima – nem todos, é evidente, serão “amigos e companheiros” do atual governo, eleito em junho de 2011, mas não têm
tempo de ouvir as cassandras, ler as jararacas, muito menos de ir para as
manifestações de “milhares”. Têm mais o que fazer: trabalhar, para eles e para
as suas famílias.
Vou contar um exemplo desse Portugal real.
Agora há pouco, por telefone, minha mãe contou-me
o que lhe aconteceu no hipermercado Continente. É um hipermercado onde ela
costuma fazer as suas compras por três motivos:
Foto: Miguel Baltazar/Negócios |
1) pratica uma política de descontos no Cartão (de
fidelidade);
2) disponibiliza um ônibus, gratuito, de pertinho
da casa dela até ao híper;
3) entrega as compras em casa.
Então, hoje, quando ela se encaminhava para uma das duas caixas exclusivas para compras com entrega em domicílio, ela ouviu pelos alto-falantes que essas entregas estavam suspensas até domingo. Confusa, perguntou a uma funcionária o que estava acontecendo. Esta, não sem antes de fazer uma alusão irônica à “crise”, explicou: os armazéns e câmaras frigoríficas destinadas a estocar as compras a serem entregues estavam abarrotadas, sem espaço para mais artigos…
A minha mãe, mesmo desapontada, claro, levou na esportiva, e deixou o carrinho por lá mesmo… fazer o quê?
E me ligou correndo, porque sabe o que penso, para me contar este “absurdo”: tem muita gente em Portugal que continua indo ao Continente para fazer compras. Não é um absurdo?
Inté!
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