Humberto Luna Filho
Nós, brasileiros que
trabalhamos e produzimos, esperamos que esse início de ano seja de reflexão e
que a sociedade como um todo, tome o mais rapidamente possível, consciência da
situação de desgoverno em que vivemos. Esses últimos dez anos foram para o Brasil,
anos de infelizes inovações. Um semi-analfabeto foi plantado na presidência da
República e na sequência uma primeira mulher, totalmente despreparada para o
cargo, mas mesmo assim, eleita presidente.
Resultado da colheita: recorde
mundial na produção de corruptos. Em um ano sete ministros de Estado, foram
demitidos por serem ladrões do erário graças a denúncias da imprensa livre.
Outros continuaram ministros porque sabiam demais. Uma quadrilha formada nos
podres porões do Palácio do Planalto composta por deputados presidente de
partido, tesoureiro de partido e banqueiros, vão para a cadeia graças ao
Supremo Tribunal Federal (STF) que apesar de infiltrado por alguns ministros de
reputação duvidosa, mesmo assim, deu prova de sua independência.
O Estado está aparelhado.
Todos os cargos chaves da administração pública federal são hoje ocupados por
cegos ideológicos, sindicalistas incompetentes e descarados beneficiários do
sistema que usam o cargo para enriquecer, desde que paguem o dízimo ao partido
e facilite a ação de terceiro à chave do cofre. A meritocracia e principalmente
o respeito à coisa pública passam longe. Tudo isso reflete de maneira altamente
negativa na vida do país que esse ano já arrecadou em impostos um trilhão e
quinhentos bilhões de reais. É muito dinheiro para alimentar ladrões e ser
desperdiçado pelos pseudos burocratas incompetentes, pendurados no cabide
oficial.
Temos uma educação que não educa, não prepara, a ponto de forçar o governo a criar o imoral sistema de cotas nas universidades para que esses despreparados não fiquem pelo caminho. Por que não melhor o ensino básico? Cotas em universidades para negros, para índios e para os que cursaram escolas públicas não passa de descriminação. Negros, índios, e pobres não necessitam de cotas, necessitam dos meios que o governo não lhes dá.
Temos um sistema público de saúde de péssima qualidade que cheira a eutanásia. O médico é obrigado a trabalhar sem a menor condição técnica e ser remunerado com 1/4 do que ganha um motorista ou chefe de garagem do podre poder Legislativo. A prova mais cabal da falência do sistema público de saúde é o exemplo dado pelo pessoal da cúpula do governo que, quando necessita de assistência médica, dirigem-se aos hospitais da rede privada. E mais, chegam aos centros de referência sem a menor cerimônia, em aviões oficiais (FAB) ou fretados e pagos com dinheiro do contribuinte.
Temos uma total insegurança
pública. O cidadão de bem está quase sendo obrigado pelo governo a se desarmar,
um desrespeito a constituição e ao plebiscito realizada nesse sentido. Paralelo
a isso se vê a inesplicável e inaceitável valorização dos bandidos, menina dos
olhos da turma dos direitos humanos. Uma verdadeira inversão de valores, característica
da República petista. As fronteiras estão abertas, por lá entram todo tipo e
armas para abastecer a bandidagem. Tenho minha arma, devidamente registrada na
Polícia Federal (PF) e jamais a entregarei ao Sr. José Eduardo Cardoso, diga-se
de passagem, outro hipócrita do sistema. A munição, talvez eu a devolva, uma a
uma, mas só a que sair pelo cano caso tenha minha privacidade invadida por
qualquer agente público, ou não.
Temos uma economia à beira do abismo, com um PIB tendendo a zero e uma inflação em alta. Não era de se esperar outra coisa de uma economia sob o comando de um incompetente que há anos se equilibra no cargo e que juntamente com a presidente, hoje, é motivo de chacota em charge no blog Beyondbrics do jornal britânico "Financial Times", onde uma rena de nariz vermelho (Dilma Rousseff) apreensiva e raivosa pergunta porque seus chifres (PIB) não cresceram e obtém do Elfo vidente (Guido Mantega) a promessa de que eles, com certeza, crescerão um metro no próximo ano baseando-se no simples fato de ter somado o PIB de todos os outros elfos e multiplicado por dois.
Para iniciar o próximo ano com chave de ouro a sociedade esclarecida deveria, tomando as rédeas, dar sequência às verdadeiras inovações; por que não mandar para a cadeia um primeiro ex-presidente do país? Sim, o analfabeto e mau-caráter, esse covarde que não assume o que fez porque alega que não sabe de nada, quando na verdade, sabe e comanda. Tem sua impressão digital em todos as falcatruas descobertas até hoje. Que ainda usou o dinheiro público para através de falsos programas de inclusão social, comprar os votos que o reelegeu e posteriormente eleger sua sucessora. Isso para não falar da pouca-vergonha que teve, e tem, para por muitos anos, usando dinheiro público pagar sua tida e mantida (teúda e manteúda).
É verdade que cada um ou uma, dependendo de suas convicções e princípios morais tenham as parceiras ou os parceiros que lhes sejam necessários e suficientes para satisfazer seus apetites. Isso não é nenhuma novidade. Mas, na república de Macunaíma o Sr. Luiz Inácio Lula da Silva, inovou, tomou a iniciativa de pagar os préstimos recebidos da sra. Rosemary nas asas do Aerolula ao sobrevoar o Atlântico por muitas vezes, em noites de lua cheia com o meu dinheiro. Romântico, não? Está na hora de resgatar a moralidade pelo menos no serviço público. Não aceito a ideia de ter pago por, pelo menos dez anos, as orgias do Exu de Garanhuns nas noites de Lucrécia Bórgia promovidas pelo lupanar Planaltino.
Título e Texto: Humberto de
Luna Freire Filho, médico, 30-12-2012
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