Hoje, os mais variados setores
das sociedades, não comprometidos ideologicamente com o totalitarismo
socialista, estão apelando para seus governos e políticos para que se
comprometam com a aprovação de uma “Carta da Liberdade Digital” e que se
antecipem a qualquer projeto que vise a sua supressão ou censura – o que
tornaria essa fantástica ferramenta de intercomunicação pessoal, a serviço de
todos, numa aberração que logo será desprezada pela maioria, caso ocorra.
Tal carta deverá ser redigida
de forma a garantir a observância dos princípios que protegem a competição, a
inovação, da liberdade de expressão e do crescimento de suas atividades de
comunicação digital on-line (Internet).
Nos EUA, o governo Obama está a receber inúmeros
pedidos de pessoas, grupos e empresas para que a Casa Branca se comprometa com
a redação da referida "Carta da Liberdade Digital' e os brasileiros não
devem esperar pelo resultado lá e sim tratar de fazer o mesmo por aqui, onde o
assédio à liberdade da rede é muito mais insidioso e imoral por parte do atual
governo.
A Internet está atualmente sob a ameaça de uma
carga crescente de regulamentação. É preciso que os políticos, tanto os que
estão no poder quanto os da ‘oposição’ – que não parece existir de fato no
Brasil – avaliem corretamente essa situação e ajam no sentido de redigir esse
estatuto, a Carta da Liberdade Digital, para salvar a Internet da sensura e da
imobilidade, prejudicando assim todas as pessoas que a usam tanto para fazer
negócios, como para expressar livremente suas opiniões e defender suas idéias
através de uma comunicação absolutamente livre.
Os princípios a serem observados na redação da
Carta são os seguintes:
• DESREGULAMENTAÇÃO – Regulamentação, na maioria dos casos é sinônimo de privação da liberdade individual. É o que acontece atualmente com uma comissão que tenta regulamentar o uso da Internet na União Europeia. Essa regulamentação europeia, que sacrifica a privacidade pelo Projeto de Regulamentação Geral das Comunicações e de Proteção de Dados, aumenta os custos de conformidade. Isso significa maior dispêndio de tempo e de dinheiro das empresas para atender às exigências do projeto. As empresas não devem ser obrigadas a cumprir com regulamentos onerosos – ao contrário, elas devem ser estimuladas a reforçar a concorrência e seguirem a existente legislação antitruste.
• LIBERDADE
DE CONTRATO: Aos websites deve
ser garantida a total liberdade para firmar contratos com seus usuários. O
governo não deve procurar se envolver com a relação entre o usuário e o site.
Se um usuário tiver concordado com os termos de contrato de um site, mas sente
que este contrato foi violado, o fato deve ser tratado pelas leis que já
existem para quebra de contrato. O erro da União Europeia é o de estar tentando
criar nova regulamentação para enquadrar os termos empregados pelos usuário em
sites de mídia social como o Facebook. Ora, os usuários não são coagidos a
participar de sites de relacionamento social, que fazem com que a publicidade
se interesse pelo espaço e, portanto, precisa ter acesso a dados do usuário. Há
o perigo de que a regulamentaão de privacidade solicitada por uma minoria ativa
e politicamente atuante acabe punindo a todos os usuários ao eliminar o modelo
popularmente dominante do “livre para usar”, como o de negócios de mídia
social.
• LIBERDADE
FINANCEIRA: Indivíduos e empresas precisam ser livres e responsáveis pela
forma como gastam e investem o seu dinheiro, afim de permitir que os processos
de detecção do mercado ocorram. Investimentos governamentais para a a criação
de conteúdo, radiodifusão, comunicações e infra-estrutura são distorções, em
detrimento direto do setor privado e utilizam recursos públicos de forma
ineficiente e desleal.
• AUTONOMIA
PARA FAMÍLIAS E INDIVÍDUOS: a autonomia familiar e individual é um
ptincípio da mais extrema importância. Se o governo brasileiro dispuser de
instrumentos legais que lhe permitam decidir o que deve e não deve ser visto
online, bloqueando websites, isso fará com que o país se nivele com Rússia,
China, Cuba, Coreia do Norte, e outros estados autoritários e ditatoriais.
O pior é que bloqueio de sites não funciona e
possibilita a formação de uma rede de “mercado negro”, paralela, com base em
websites internacionais completamente desregulados, estimulando no país a
exacerbação de um estado policialesco.
O governo deve deixar as decisões sobre conteúdos,
comerciais, religiosos, informativos e ideológicos sob a responsabilidade dos
indivíduos e das famílias, ao invés de criar comissões governamentais
extremamente onerosas para o erário, ao invés de tentar decidir o que pode ou
não ser levado à rede mundial no país.
A maioria dos especialistas que opinou sobre esse
assunto concorda que "a Internet trouxe inúmeros benefícios para o país e
para a nossa sociedade, mas está sob ameaça de perecer por excesso de
regulamentação. Apesar de, algumas vezes, a regulamentação ser bem
intencionada, ela costuma ser basicamente equivocada e conduz à erosão da
liberdade de expressão na Internet”.
“Precisamos
desta Carta da Liberdade Digital para garantir que a Internet continuará a ser
um mercado livre e inovador, além de um meio de integração social em franca
expansão. O estado deve adotar medidas que visem estimular a crescente
indústria digital e parar de se meter e de financiar seu conteúdo, confinando
suas opiniões, críticas e sugestões aos websites estatais, e se abster de
bloquear e estabelecer sanções às empresas privadas, às famílias e aos
indivíduos".
Título e Texto: Francisco Vianna, 22-02-2013
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