segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Quem sabe faz a hora, não espera acontecer

Presidente da COBAP escreve artigo descrevendo as batalhas que os aposentados terão pela frente em 2013
Warley Martins Gonçalles
Fernando Henrique nos chamou de vagabundos, Lula deixou muito a desejar e Dilma vem decepcionando. Foi desta forma que os últimos presidentes da República trataram os aposentados brasileiros. Pequenos foram os avanços e conquistas que tivemos nestas administrações.
O que seria dos aposentados se não tivessem as nossas entidades organizadas para defenderem seus direitos? Com certeza, estaríamos numa situação ainda pior, mais tenebrosa, num verdadeiro caos.
Tanto a Câmara dos Deputados como Senado Federal estão comprometidos. São instrumentos aparentemente democráticos orquestrados pelos poderosos. Vejam só: um projeto de lei em favor dos aposentados e trabalhadores fica anos e anos tramitando nestas duas casas para ser votado. Sua aprovação só ocorre por milagre. E, depois de tanto sacríficio, simplesmente acaba sendo vetado pelo Governo. Então, esse maldito veto jamais é votado pelo Congresso Nacional, matando definitivamente as esperanças de milhões de brasileiros.
Infelizmente é assim que acontece. Diante de tantas incertezas creio que ainda nos resta uma luz no fim do túnel chamada MOBILIZAÇÃO.
Já passou da hora de todos nós aposentados, pensionistas, familiares, trabalhadores, estudantes, enfim toda a coletividade, de unirmos força, construirmos uma corrente inquebrável e revolucionar esse País. Não falo de atitudes violentas, mas sim em gigantescas passeatas, pressão total nos políticos, publicação de notas de repúdio, protestos diários nas ruas e uma luta incessante contra cada injustiça praticada.
É preciso que o Governo sinta a nossa força. É necessário que a presidente Dilma veja que não estamos felizes com os seus desmandos contra a Previdência Social.
Não existe fórmula mágica nem milagre para fazer o Governo mudar seu modo de agir. Somente a mobilização popular vai recolocar o Brasil nos trilhos.
Em 2013, a COBAP vem programando uma série de protestos, piquetes e ações. Queremos que cada federação em seu estado programem atos de rua e que as associações façam o mesmo em seus municípios.
Não prometo uma luta fácil, pelo contrário, mas tenho certeza que os nossos filhso e netos ficarão orgulhosos em saber no futuro que fizemos a nossa parte e não nos acovardamos diante de meia dúzia de governantes traidores dos seus princípios.
O Carnaval acabou, porém é hora de colocarmos os nossos blocos na rua e nunca mais tirarmos.
Warley Martins Gonçalles, autor deste artigo, é presidente reeleito da Confederação Brasileira de Aposentados, Pensionistas e Idosos – COBAP, 18-02-2013

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