O presidente do Ibope, Carlos
Augusto Montenegro, defendeu os altos índices de aprovação do governo Dilma com
a argumentação de que o sofrimento da população com as péssimas condições da
saúde, educação e segurança é atribuído aos governadores e aos prefeitos e que,
sobre o naufrágio da economia, 50% da população não tem conta nos bancos. Conta
outra, Montenegro. Com este governo petista temos uma certeza: de que a
falência nacional é uma questão de (pouco) tempo. A incapacidade
administrativa, a falta de investimento em infraestrutura, aliada à única
preocupação, que é o poder “ad aeternum”, estão emolduradas pelo gargalo nos
portos do País, quando o “apagão da soja”, que, com a safra recorde e os preços
altos, se tornaria este ano o primeiro item das exportações brasileiras, que
poderiam atingir US$ 32,5 bilhões em vendas externas em 2013, suplantando a do
minério de ferro. Com esse apagão, o custo do transporte subiu 45% em um ano,
enquanto o preço da soja no Mato Grosso caiu 4%. A China, principal comprador
da soja brasileira, já cancelou a compra de 2 milhões de toneladas de soja por
atrasos na entrega. Navios, em número de 150, estão parados à espera de
carregamento no porto. Na semana passada, a rodovia que leva ao Porto de Santos
chegava a 25 quilômetros de engarrafamento, já tendo atingido 34 quilômetros de
espera. Faltam armazéns e silos. Os portos brasileiros são muito fatiados.
Somente no Brasil a carga sai do caminhão e entra no navio. Os caminhoneiros
estimam em 15% o prejuízo em seu faturamento mensal. “Caminhão foi feito para
rodar”, diz um deles. Segundo a Aprosoja, o frete para o transporte de uma
tonelada de soja por 2 mil quilômetros custa US$ 10 e US$ 35 nos Estados Unidos,
e aqui custa US$ 160. O Brasil é o único país em que uma superssafra não é
comemorada com sucesso. PT, ainda há tempo. Pede para sair.
Título e Texto: Jair Gomes Coelho, Vassouras, RJ, 25-03-2013
Via Waldo
Viana
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