quinta-feira, 25 de abril de 2013

Ataque fascista bolivariano a um renomado hospital da Venezuela…

diante do olhar de militares e policiais!
“…Desapareceram, tanto a Polícia quanto a Guarda Nacional, e irromperam os tupamaros”.
Informe de Caracas enviado pela jornalista  Beatriz W. de Rittigstein
HÁ UMA SITUAÇÃO DE QUASE GUERRA CIVIL EM ANDAMENTO NA VENEZUELA, DIANTE DA ANUÊNCIA DAS AUTORIDADES (POLÍCIA E GUARDA NACIONAL BOLIVARIANA) – vê-se que a HONRA DE NADA VALE –, uma vez que presenciaram tudo e não moveram uma palha em defesa do hospital.
Além disso, ao longo deste texto, não percas o vídeo e os testemunhos dos médicos e empregados do hospital, bem como o do Monsenhor Baltazar Porras.
As vítimas e as provas vão demonstrando dia a dia a ação repressiva e intimidadora das forças do estado e seus pelotões de choque contra a população que pensa diferente.
Se isto não é uma demonstração patente do absurdo que estamos vivendo hoje na Venezuela, o que nos restará então?! 
1. Testemunho do Monsenhor Baltazar Porras sobre o assalto ao Centro de Atenção Médica Integral da Universidade dos Andes, conhecido como CAMIULA:


2. “…Desapareceram tanto a Polícia quanto a Guarda Nacional e irromperam os tupamaros" [Nota: os Tupamaros são grupos terroristas urbanos, a serviço do regime comunista bolivariano] “armados com armas de fogo potentes, coquetéis Molotov, encapuçados e em ataques orquestrados”.
E continua: “os que estavam dentro trancaram como puderam, com móveis do hospital, l entrada principal. Por uma porta a horda invasora conseguiu penetrar disparando suas armas. Chama a atenção o fato de que a altura das balas que penetraram nas paredes e nas portas (uma delas de metal, foi perfurada) mostra que atiraram na altura do peito. Ou seja, procurando matar ou ferir gravemente. Os destroços do edifício como de seus semoventes deverão somar muitos milhões de dólares em prejuízos. O carro de uma médica foi totalmente incendiado no estacionamento, por pura e desnecessária barbárie".
O pânico generalizado tomou conta de quem estava dentro do hospital. Alguns tentaram fugir para o prédio contíguo, o Colégio de Médicos que também sofreu avarias ao ser também tomado pelos tupamaros. Então a horda decidiu quebrar umas vidraças do fundo do prédio e jogar-se barranco abaixo até o rio Albarregas e por lá escaparam. Tal situação durou umas duas horas, até que apareceu de novo a polícia para evacuar os que lá permaneciam…
O espetáculo foi realmente dantesco. Nem sequer num cenário de guerra aberta se ataca um centro hospitalar, pois serve para atender a qualquer um que requeira os auxílios médicos.
Os diretores da ULA, o pessoal da ‘CAMIULA’, e o serviço de manutenção avaliam os danos.
A mais de 16 horas do ocorrido, o Ministério Público não se fez ainda presente para lavrar a ata dos fatos.
Nas últimas semanas várias instalações da Universidade têm sido depredadas por estes mesmos grupos. As denúncias foram feitas, mas nenhuma providência judicial prosperou. Nem sequer uma averiguação preliminar é feita.
Tudo parece sugerir que estes ‘grupos de choque’ estão treinados e respondem a lemas e ordens superiores. Pouco antes dos fatos de ontem, na Praça Bolívar, em Mérida, estavam concentrados dezenas de motorizados, facilmente identificáveis. Pelos alto-falantes, alguém bradava: “Onde estão os tupamaros? Que venham para defender a revolução a qualquer preço”... E, em poucos instantes, lá estavam eles no local do ocorrido…
Enquanto escrevo estas linhas, sou informado de que se apresentou há alguns minutos à porta do Palácio do Arcebispado uma pessoa que se identificou como sendo o ‘chefe dos tupamaros’ para reclamar que “um padre esteve tirando fotos das paredes do palácio onde há grafitagens governistas. Isso eles não permitirão. Respeitam a Igreja, mas se filmam, tiram fotos ou dão declarações, serão tratados sem compaixão”, disse o tupamaro.
3 - Veja o vídeo:


Este vídeo é um testemunho extraordinário da selvageria dos assaltantes e da inércia oficial condescendente, onde se pode assistir policiais e soldados do exército “supervisionando” de certa distância o assalto sem mover uma palha para impedi-lo. Não deixe de assisti-lo! Um comentário de um médico da instituição faz parte do ‘Comunicado de Imprensa da Universidade dos Andes:
“Membros da comunidade universitária da Universidade dos Andes apresentarão denúncias perante organismos nacionais e internacionais sobre o ataque armado às instalações do Centro de Assistência Médica Integral da instituição (CAMIULA), considerado como ato de lesa humanidade, perpetrado por grupos violentos que açoitaram a cidade na última terça-feira, 16 de abril, e que não foi evitado ou impedido pelas forças de segurança pública presentes nessa área da cidade de Mérida”.
Assim informou Dionis Dávila, secretário-geral do Sindicato de Profissionais e Técnicos Superiores Universitários da ULA (SIPRULA), que esteve presente na sede do CAMIULA junto com agremiados subescritos à dependência, na qual analisaram algumas medidas a executar em função deste lamentável ato de violência.
“Um grupo de pessoas foi atacado num centro assistencial. Há uma coisa que mais nos chama a atenção: o fato de que a polícia ou os organismos de estado teriam que ter resguardado, defendido e evitado que estas ações violentas acontecessem dentro das instalações do CAMIULA e, no entanto, não foi isso o que aconteceu, deixando parecer exatamente o contrário, ou seja, que as tropas estavam ali como que para garantir que a agressão fosse perpetrada. Em razão disso, também conclamamos o Governador do Estado de Mérida, que foi membro da comunidade universitária e em algum momento usou este serviço médico, para que aja devidamente diante desta situação de um ataque contra um patrimônio histórico de Mérida, que por mais de 40 anos tem dado vida e cuidado da saúde da gente meridenha”.
Destacou que pela manhã desta quinta-feira ainda não havia comparecido um representante do Ministério Público para fazer suas investigações pertinentes. Comentou Dávila que, para a data havia pouco pessoal da instituição, uma vez que se levava a cabo uma greve dos trabalhadores universitários, o que evitou que o número de danos materiais fosse maior.
VIVA MADURO Y DIOSDADO, MAS EM CUBA, NÃO AQUI NA VENEZUELA!…
Título e Texto: Beatriz W. de Rittigstein, 15-04-2013
Tradução: Francisco Vianna

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