quinta-feira, 16 de maio de 2013

A mensagem de Felipe Zimmermann

Dayse, no seu reporte sobre a manifestação que aconteceu ontem na Cinelândia, mencionou a mensagem lida por Felipe Zimmermann. Pedimos ao Felipe que nos encaminhasse o original. Ei-lo:
 
Foto: Dayse Mattos
Graças a Deus, a luta de consciência e certeza que me move e me empenha nesta causa infinita, supera e transcende qualquer bilionária quantia, devido ao tamanho do valor da felicidade, alívio, verdade e sacrifício que ela possui. Credibilizo ainda mais meu interesse e parcialidade à causa, ao seu valor verdadeiro e universal, embora nem sempre real, assim como falta de comida por guerra ou natureza, pois desta dependo só, porém, por ser assim mais ainda, da felicidade e do alívio dos que conseguiram ou não, vivos ou mortos, superarem esta crise. Faço questão de fazer a seguinte HUMILDE homenagem.

Meus pais e familiares e seus pares trabalharam (muitos 35, 40 anos, muitos 15, 20, 10 anos) e valor bilionário algum paga o reconhecimento pelo que sabem que conquistaram com a certeza do infinito e imensurável valor de dignidade e respeito, sendo este em dinheiro incalculável, como para todo trabalhador de bem, sobrepondo assim o resultado da vitória ou da derrota; no sentido da finalidade, porque heroicamente lutam e se fazem como representantes de cidadania, para de suas legitimas singularidades e pequena coletividade, consigam fazer o exercício coletivo do cumprimento por aquilo que trabalharam, contribuíram e possuem por obrigação realizada e direito cumprido, portanto garantido, ou seja, dignidade e cidadania com o pagamento de suas aposentadorias pagas e descontadas.

De todos contribuintes brasileiros e de meus pais e familiares não se pede ou estão pedindo nada. Se exige o cumprimento por aquilo que trabalharam contribuíram e possuem por obrigação realizada e direito cumprido, portanto garantido, ou seja, dignidade e cidadania, do pagamento de suas aposentadorias pagas e descontadas.

No responsável, oficial e público reconhecimento de fiscalizar e garantir o repasse do valor das tarifas, em nome de contribuição prejudicada, (voluntária ou involuntariamente, sem se isentar de assumir a responsabilidade pelo fato, mas com acordo realizado e aprovado pelo Estado, que se quisesse impedir, interferir ou intervir poderia e deveria tê-lo feito a qualquer momento, como foi e fez, “mas não o fez” (sic) e portanto aprovou e garantiu, o direito dos aposentados em relação ao plano de previdência existente, sob leis especiais fiscalizadas e garantidas por instituições específicas para este tipo de plano de previdência, especificamente abrangendo setores da economia, diferentes dos planos previdenciários públicos e do sistema financeiro bancário privado, quanto a garantia de aposentadorias que já estavam sendo pagas!

Sabemos que o Estado falhou e retirou a aposentadoria também de todos os brasileiros que contribuíram publicamente, pois estes daqui, também o fizeram e foram igualmente lesados. Caberia esta mesma imprensa e meios de comunicação todos os dias insistentemente mostrar a atitudes dos seres humanos que se utilizam e são donos das instituições públicas, seja como mandatário, representante ou sócio e que ignorantemente ou não, se e nos fazem colonizados, mas obrigados a aceitar que estamos em uma democracia, aonde estes mesmos não conseguem e não querem distribuir a renda obtida do trabalho público contribuído, aproveitando-se da estrutura pública para lucrar e com este roubo-saque, criar e manter a contaminação e destruição da estrutura pública, para fins pessoais e contrários a mesma, propositadamente fazendo faltar qualquer cidadania e nos tornar submissos e animalizados, impondo e mantendo o poder pelo descontrole e consequente animalização provocada e benéfica à destruição e desordem.

Aí, o que passam a fazer é: aparelhar o estado e suas instituições, para manter este cultivo macabro, de ser parasita dos que se domina e (mas sob ignorante e absurdo paradoxo impossível de não se ver), de ao mesmo tempo, tornar estes vermes, e a si, luxuosos.

Em vez de aparelhar e dominar para roubar e explorar contaminativamente o dinheiro público, deveriam fiscalizar a si próprios pois, acaba saindo mais caro roubar e ser um câncer de sua própria sociedade, servindo aos colonizadores, do que desenvolvê-la.

Fazendo então desta, um extermínio pela falta completa de cidadania e passividade violenta, perante ingrata e roubada retribuição combinada e devida, pelo trabalho e dinheiro dado, em nome de suas vidas, imposta para a sobrevivência.

É muito importante a possibilidade de comunicação que possuímos hoje. Assim podemos saber que, fora o radicalismo extremo do fato absurdo, todas as formas de ações, reações, hábitos, atitudes e comportamentos estão igualmente presentes em todos nós em todos os momentos do dia-a-dia de nossas vidas. O que acontece é que os valores, princípios e parâmetros do amor e respeito, direitos e deveres, não possuem força de singularidade suficiente para o exercício coletivo, Não sendo exercidos ficam EXTINTOS, INÓCUOS NA INVERSA PROPORÇÃO QUE SÃO USADOS, MANIPULADOS E CONTROLADOS, sob controle ou não, por quem (reconhecendo ou não, fraco ou forte, comete do mínimo ao máximo) mantém o “estado de violência” conquistado e mantido declaradamente, COMO SE JUSTAMENTE EXERCIDO, PRATICADO E EXISTENTE FOSSE. Este na verdade é o próximo passo que se prossegue para nos conformarmos, aceitarmos e admitirmos SOBREVIVER DESTA FORMA, COMO SE ESTIVÉSSEMOS VIVENDO!

Não existe partido político. Existem metas urgentes atrasadas mínimas (que até qualquer um faria, mas não são feitas de propósito, violenta e ocultamente). Já afundamos e estamos sustentando partidos e representantes. Para terminar não há mais voto nulo digo, se não quisermos eleger, por mais de 51% dos votos, os postulantes, valerá assim mesmo aquele que obtiver mais votos entre a minoria dos 49%. Ressalto que as personalidades públicas estão parecendo de forma mais contrária ao previsto em suas posições, por trazer e introduzir o pior de suas próprias personalidades privadas e pessoalíssimas no exercício público!

Todas as ações e realizações feitas e exercidas pelo poder público contrariando os que exercem seus trabalhos dignamente dentro do mesmo, são sempre propositadamente insuficientes fazendo dos mesmos exceções de honestidade.

Não se admite portanto que Todas as ações e realizações feitas e exercidas pelo poder público (como upps bolsas famílias cotas etc...), em vez de serem admitidas, assumidas, reconhecidas e confessadas, pelo mesmo como uma medida de eliminação da animalização provocada (falta de cidadania), para se dar o próximo passo que é construir a cidadania nunca realizada, são feitas como se fossem o desenvolvimento (além da mentira que seria o discurso do próprio início da construção de cidadania) de uma cidadania já existente.

Portanto não só mentem sordidamente ao não reconhecer de má-fé e afronta cínica, que estão desfazendo o que se criou de errado e se perdeu o controle (mas não se admitindo), mas que estão em vez de desfazendo já estão construindo.

Como já estão construindo em cima daquilo que precisam primeiro como prioridade pelo que não fizeram e criaram, retirar? Como construir cidadania se primeiro precisa tirar aquilo que a impede de se estruturar e existir?

Visivelmente vemos que nada muda e pelo contrário diante deste discurso do “fazer mais” vemos que além de nada ter sido feito continua se fazendo de conta que estão fazendo, e vão fazer, mas não vão.
Parabéns aos policiais por não terem feito vítimas nesta guerra!

A bala nunca é perdida, perdido é quem não vê isso. A bala do helicóptero da P. Civil atravessou o descontrole civil que é uma pré-anunciada, PORÉM, violentamente ocultada, descontrole e desordem social. Aquela bala foi igual a que matou a mim, a ti, a nós, aos outros e ficou por isso mesmo numa INFINITA INDIFERENÇA, E MAIS VIOLÊNCIA E IGNORÂNCIA, COMO TANTO EMOCIONA AQUELE POLICIAL QUE MORREU NO CENTRO E FOI POSTADO NO FACE! A bala já foi disparada, perdido é quem acha que ela não está "cruzando" nossas cabeças.

Independente do resultado, obrigado, Exma. Sra. - e por que não, "querida"? - Ministra Carmem Lúcia pelo CARINHO E CARÁTER que ainda existe no Brasil através de tão-somente (como há sempre de ser) INDIVÍDUOS, COMO VOCÊ, JUÍZA VERDADEIRA E CORAJOSA POR EXCELÊNCIA! EXEMPLO DE CIDADANIA, DE SER PÚBLICO! MUITO OBRIGADO POR MEUS PAIS, FAMILIARES E TODOS DA VARIG!

NOJENTA A AGU QUE PROPÔS E PEDIU TEMPO PARA ACORDO! E MATOU 700, PARA SEQUER ADMITIR, O QUE PEDIU POR RECONHECER!

Aos funcionários ATUANTES NO FATO, AGU E MPF. Estes SÃO NOJENTOS E ANIMALIZADOS OS QUAIS IMPERAM MAS AINDA NÃO MANDAM NO STF (E SEUS BONS SERES HUMANOS) SEJA PARA O BEM O PARA O MAL.

DIGO MAIS, SÃO APARELHOS MP´s, AGU’s E PROCURADORIAS, DO PODER EXECUTIVO, O MESMO QUE ESTÁ JUNTO COM O LEGISLATIVO TENTANDO DESTRUIR O STF.

Se tivéssemos dez planetas ou luas como reserva de vida igual ou melhor que a Terra (como deve haver), certamente como somos e fazemos, iríamos nos explorar e eliminar uns aos outros em vez de conseguirmos nos fazer sobreviver com dignidade e sobretudo poder viver.

Embora temos inteligência, ainda não conseguimos sobrepôr os erros que nos eliminam por natureza, pela evolução óbvia (em podermos mal ou bem nos ajudar) que conjuntamente nos trouxe até o presente.

Evolução esta que é um verdadeiro fato ainda inexplicável e benéficamente impensável (milagre) se pensarmos que foi apenas um acaso possuirmos inteligência de poder transformar (criar, inspirar).

Foto: Dayse Mattos
Desejar o bem "de todos" verdadeiramente (imaginando e desejando viver o descrito acima), além de já ser uma dádiva, é mais ainda um ato de fé, diante de verdadeira realidade contrária, que nossa eliminação nos submete.

Pedir, a Deus ou não, é reconhecer a nossa incapacidade presente assim como reconhecer o nosso fascínio (observado) por aprender e descobrir!
Texto: Felipe Zimmermann

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2 comentários:

  1. Caro Jim,
    Desde já agradeço.
    Abraço.

    Resposta ao comentário feito sobre "A Mensagem" no "Cão". O texto "corrigido" está a disposição:

    "Em respeito a mim e aos que representei respondo:

    A hostilidade que suponho na sua observação crítica, infelizmente não faz sentido ou não forma conteúdo que proceda à própria.

    Infelizmente, porque se fosse, - gostaria de aprender ( como proponho ) no exercício da cidadania - como tornar algo tão bem exposto, em apenas, UMA PALAVRA, indiferente à construtividade dos textos!, reduzindo-a ( desculpe mediocremente ) ao seu comentário!?, no sentido de não fazer o mesmo com o próximo quanto a promoção da finalidade proposta! Entendeu?. Confuso ainda? Lamento mas não ofendo!

    Li e re-li e certo é que, fora alguma semântica, que em nada compromete a técnica, forma ou conteúdo, o texto, é um ato de solidariedade pura aos manifestantes, assim como um exercício de cidadania, com compilações anteriores incluídas por serem pertinentes ao exercício referido.

    Exerço minha cidadania por comunicação, por veículos de mídia, e através dos mesmos , diferente do que opinou, são estes mesmos textos e similares reconhecidamente elogiados e tidos como muito pertinentes, precisos e até perfeitos, para ajudar a quem precisa esclarecer os fatos! Portanto, de boa-fé, desconfio de sua má-fé, e como é o título desta digo :Graças a Deus.

    Felipe Zimmermann”

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