Beber um a dois copos de champanhe por semana contribui para contrariar a perda de memória associada ao envelhecimento e pode ajudar a atrasar o aparecimento de doenças degenerativas como a demência. A conclusão é de um estudo recente de investigadores da Universidade de Reading, no Reino Unido.
De acordo com a equipa
britânica, os compostos fenólicos - antioxidantes que combatem o envelhecimento
celular, também denominados radicais livres - presentes nesta bebida alcoólica
melhoram a memória espacial, responsável pela "gravação" de
informação sobre o ambiente de cada um e pelo armazenamento de dados para uso
futuro.
Segundo os especialistas,
estes compostos "modelam" os sinais no hipocampo e no córtex que
controlam a memória e a aprendizagem, o que explica os seus benefícios para o
cérebro, já que alteram favoravelmente algumas proteínas associadas à
manutenção das recordações no cérebro.
Muitas destas proteínas tendem
a desaparecer com o avanço da idade, mas o estudo agora divulgado mostrou que o
champanhe atrasa a perda da memória, prevenindo o aparecimento precoce de
distúrbios cognitivos que ocorrem à medida que os indivíduos envelhecem.
Os investigadores sublinham
que o champanhe tem mesmo "níveis mais altos de compostos fenólicos do que
o vinho branco", em particular os que derivam das uvas Pinot Noir, Pinot
Meunier e Chardonnay, compostos esses que são responsáveis pelos benefícios da
bebida.
(…)
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