-------Mensagem
original-------
Data: 30-04-2013 21:26:11
Para: O CÃO QUE FUMA
Assunto: Fw: Re: O GRANDE VENCEDOR
Jim,
Para a
leitura
Vianna
O texto é um pouco longo, mas é a análise
mais lúcida do risco que o Brasil está correndo tendo os petralhas e seus
aliados corruptos no comando do país.
Olavo de Carvalho foi o primeiro jornalista
brasileiro a denunciar os objetivos sinistros do Foro de São Paulo. Passaram
a chamá-lo de louco. Os objetivos do Foro de São Paulo se sobrepõem aos
interesses nacionais. O PT é sócio das FARC neste Foro. Por isto não há no
Brasil uma guerra sem tréguas ao contrabando de cocaína, pois se assim fosse
feito, as FARC teriam cortada a sua fonte de financiamento.
26/04/2013 às 19:22 - Por Reinaldo Azevedo
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From: O cão que fuma
Date: 30/04/2013 19:34:02
To: Francisco Vianna
Subject: Res: Fw: Re: O GRANDE VENCEDOR
Francisco,
Obrigado!
Já havia lido no blogue do Reinaldo... Sabe, Chico,
faço essa "liquidificação" entre matérias/artigos das atualidades
luso-brasileiras com a esperança que tanto uns como os outros
percebam a realidade... Que nada!
No Brasil, não sei como está, mas aqui, em
Portugal, não adianta! Estão todos contando com a vitória eleitoral do PT
daqui, o PS, ainda não fez dois anos que este governo assumiu, depois de ter
vencido eleições!
Aliás, diga-me uma coisa, por favor:
Como seria o Brasil com um sistema parlamentar?
Você acha que o Guia Universal dos Povos
sobreviveria todo esse tempo se tivesse que, quinzenalmente, (como em Portugal,
não sei qual a periodicidade na Inglaterra), responder às legítimas questões da
Oposição e às provocações e insinuações que eles, petistas, são mestres?
Abração./-
Jim
Jim,
De uma forma geral, acredito
que os dramas, português e brasileiro, tenham uma causa principal única e
comum: a baixa qualificação do eleitor e, ipso facto, dos políticos.
Imagine uma condição
hipotética em que os eleitores, para ostentarem tal condição (a de serem
eleitores) tivessem que ter um diploma universitário. Em tal situação, qualquer
que fosse o regime eleito por eles poderia ser acusado de tudo, menos de ter
chegado ao poder pela ignorância de quem o elegeu, ou de que a sua eleição tenha
sido resultado de promessas populistas e demagógicas, ou ainda fruto de bolsas
e outras benesses distribuidas pelo governo para comprar votos a preço barato
dos mais pobres e ignorantes. Concorda?
A situação da maioria dos
povos europeus - assim como a dos brasileiros - chegou a tal termo em função de
terem se acostumado em contar com uma série de benesses governamentais típicas
do socialismo, de modo que um grande contingente da população se acostumou em
trabalhar menos e a usufruir de uma série de benefícios, geralmente pagos
indiretamente pelos que trabalham mais (e, eventualmente, por isso, ganham
mais, porque geram mais riqueza, embora não consigam geri-las).
As monarquias constitucionais têm um fator que as repúblicas carecem em sua maioria. A casa real, apesar de não governar diretamente, têm um papel moderador baseado na honra e no conservadorismo dos seus civilizacionais. Isso restringe bastante a incidência da corrupção no regime social (político + econômico). Nas repúblicas, a honra só ganha alguma força quando o Judiciário age de forma a não permitir a impunidade, principalmente dos membros do legislativo e do executivo, mesmo que o regime seja parlamentarista (Portugal) ou presidencialista (Brasil).
Antes, no Brasil, o magistrado
do STF era nomeado pelo Executivo e aprovado pelo Legislativo após escolhê-lo
de uma lista tríplice apresentada pelo próprio Judiciário, com base nas suas
carreiras como juízes e desembargadores. Um dos absurdos brasileiros foi o fim
de tal critério meritocrático.
Hoje o Presidente da República
tem o "phoder" de nomear qualquer advogadozinho ministro membro do
STF (Suprema Corte) alinhado com a sua ideologia. O resultado é que, a
possibilidade de o Executivo cooptar e controlar o Judiciário é bem real e presente
nos dias atuais, da mesma forma como fez com o Legislativo, através do processo
espúrio de compra de votos chamado "mensalão".
A última tentativa foi a PEC
(Proposta de Emenda Constitucional) que visa dificultar ou impedir que se
formem novos partidos políticos no país, ou de proibir que o Ministério
Público tenha poderes de aceitar denúncias e de investigar os membros do
Executivo e do Legislativo, uma medida que, sem dúvida tenta sacramentar o
"SUCIALISMO" no Brasil, ou seja, um socialismo de súcia, de quadrilha
de malfeitores, de predadores da coisa pública.
O Brasil, por não dispor de
nenhuma instituição destinada a preservar a honra e a reputação de seus
titulares, desenvolve com maior velocidade e eficiência esse
"sucialismo" a que me refiro e que o Foro de São Paulo tem exportado
com proficiência para o resto da América latina, tornando-a progressivamente
merecedora da pejoração de "América Latrina", um expediente criado
pela adoção da cartilha de Antônio Gramsci, o comunista italiano que doutrino
como destruir a democracia sem ação armada, a partir de dentro dela mesma,
tendo em vista as suas flagrantes fraquezas que são tão maiores quanto menor
for a qualificação de seus agentes políticos (eleitores e eleitos).
Portanto, para finalizar esta nota,
quero resumir que o Brasil, assim como Portugal, Espanha, Grécia, Argentina,
México, Venezuela e, a rigor, qualquer país, não será diferente do que
é, independentemente do regime político aqui praticado (presidencialismo,
parlamentarismo, ditadura socialista, militar, ou o que seja), enquanto não
dispuser de uma instituição que garanta a preservação da honra, da qualificação
dos agentes democráticos, da
reputação que legisladores, administradores, juízes e demais
servidores públicos devam necessariamente ter para se desincumbirem
satisfatoriamente de seus cargos, não apenas em épocas de vacas gordas, mas
principalmente em épocas de dificuldades locais, nacionais e globais.
Quando as pessoas que exercem
a cidadania forem minimante qualificadas não apenas para votar mas,
principalmente, para ocupar cargos eletivos e de confiança, mesmo assim, o dolo
e os crimes poderão não estar totalmente afastados da vida pública, mas os
seus perpetradores terão muito mais chances de sentir na pele o peso e o rigor da
lei e serão cada vez mais exceções da regra. Nesse caso, qualquer que fosse o
regime democrático praticado o Guia Universal dos Povos sequer seria
conhecido além das hostes sindicais de onde foi içado por Golbery do Couto e
Silva...
Se todos os países, em geral,
lutam para estabelecer regimes com base na honra e no mérito, pelo pouco que
sei, Portugal e outros, destacando-se o Brasil - talvez por uma 'herança
maldita' -, parecem buscar o contrário. No Brasil, está a se consolidar
uma "ESCORIOCRACIA" *, com base numa pequena minoria organizada como
um politiburo ainda incipiente - é verdade - mas que a cada dia mais se enraiza
no planato central como uma seleta e diminuta burguesia de parasitas da
nação.
Abraços./-
Francisco Vianna
Não ... não ... não ... o problema comum dos Portugueses e Brasileiros é o que os Inglêses fizeram com os dois ... nós ainda temos alguma esperança ... os Hindús jamais se recuperarão ... coitados!!
ResponderExcluirPFdeM
Gostaria que me explicassem,como obtiveram o meu email,de onde me conhecem e porque tenho de receber emails em nome do senhor Francisco Vianna que não conheço,não tenho interesse em conhecer e muito menos receber emails em seu nome.
ResponderExcluirPortanto agradeço que não me enviem mais emails!!!
Muito grata!!!
Você recebeu e-mails deste blogue, "O cão que fuma"? Certamente que não.
ExcluirPortanto, e por favor, aponte a sua reclamação para outro(s) destinatário(s).
Obrigado.
Jim,
ResponderExcluirCertamente, não sei quem é o anônimo (óbvio) RSRSRS...
Quanto a essa senhora, Ana Paula Roque, que não conheço (e não sei se é brasileira ou portuguesa), obviamente não faz parte de minha lista de endereços eletrônicos, pois não incluo ninguém nela que não conheça, mesmo que apenas do ambiente digital da Internet.