É o que garante um comandante
do grupo terrorista islâmico no sul do Líbano, alegando que tem recebido
recentemente armamentos russos sofisticados.
Segundo relata Reza Kahlili, autor do premiado livro "Um Tempo de Traição” (A Time to Betray)" e que serviu no
Diretório de Operações da CIA como espião dentro da Guarda Revolucionária do
Irã e especialista em contraterrorismo, “o Hezbollah já está num estágio final
de sua preparação para atacar Israel numa guerra assimétrica, porém, desta vez,
com armamentos sofisticados russos enviados pelo Irã através da Síria” conforme
ouviu de um comandante de alto escalão do grupo terrorista.
A revista TABNAK, uma fonte do regime islâmico iraniano – disse um
comandante do Hezbollah sob anonimato numa entrevista para o jornal ALRAI do
Kwait – publicou que “graças ao presidente sírio Bashar al-Assad em manter seu compromisso
de fornecer tais armas ao Hezbollah, elas finalmente poderão alterar o equilíbrio
de poder na região”. Esse militante terrorista disse ainda que “o Hezbollah tem
recentemente feito operações de reconhecimento extensas dos centros militares
nevrálgicos em Israel situados nas Colinas de Golan com a finalidade de
preparar a próxima batalha contra o ‘regime de ocupação’ na área”.
Revelou ainda o citado
comandante que “as armas fornecidas ao Hezbollah pelo Irã, via Síria, são de
fabricação russa e são constituídas de mísseis terra-ar Pantsir (SA-22
Greyhound), mísseis americanos terra-ar SAM 5 e mísseis russos antitanques
Kornet”. Ainda deu a entender que logo o Hezbollah receberá os avançados e
temíveis mísseis russos destruidores de navios Yakhont.
Autoridades americanas, o Primeiro-ministro
britânico David Cameron e o Primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu têm
instado o Presidente russo Vladimir Putin a não levar adiante as vendas de tais
armas à Síria e ao Irã, incluindo o sistema de defesa antiaérea S-300 e os
temíveis mísseis de cruzeiro Yakhont. Mas, apesar desses pedidos, as autoridades russas disseram que vão honrar os contratos já assinados com a Síria, e
todo o armamento russo citado será enviado à Damasco e poderá eventualmente
cair nas mãos do Hezbollah e do Irã. Disse também que al-Assad ordenou a
formação de forças de resistência semelhantes à do Hezbollah, armando-as com
várias armas para uma esperada confrontação com Israel. Em 9 de maio ultimo,
dias após os caças israelenses terem atacado e destruído um envio de armas iranianas
nas vizinhanças de Damasco que se destinavam ao Hezbollah, o líder desse grupo
terrorista, Hassan Nasrallah, jactou-se de que a Síria fornecerá ao Hezbollah armas capazes de “mudar o jogo” na região. “O ataque
levado a cabo pelo regime sionista (em território sírio) vai encurtar a vida
desse falso regime”, ameaçou o Ministro da Defesa iraniano Gen. Ahmad Vahidi, após o ataque. Entrementes, o jornal britânico The British Sunday Times relatou, no domingo de ontem, que a Síria começou a empregar
mísseis avançados terra-terra, apontados para Tel Aviv, a serem lançados caso
novas incursões aéreas de caças israelenses ocorram de novo dentro do
território sírio.
Segundo uma fonte proveniente
de dentro do aparato de segurança do Irã, há agora pouca esperança de que o
regime de Bashar al-Assad possa ser salvo, daí o pânico russo em procurar armar
Assad a toque de caixa com armas mais sofisticadas num claro ávido aos EUA e à
OTAN para que fiquem fora do conflito. Disse a fonte que o envio rápido de
armamento sofisticado pelo Irã ao Hezbollah é parte da estratégia. Ao reforçar
seu arsenal, o grupo jihadista libanês poderá atacar em qualquer parte de todo
o estado de Israel e, em último caso, forçar Israel a declarar guerra à Síria em
função de agressões do Hezbollah a partir de dentro do território sírio,
complicando mais ainda a já caótica situação da região.
Israel tem dito que se
preocupa com a desintegração da Síria e o cosequente armamento do Hezbollah, e
tem advertido de forma contínua que prover armas capazes de “mudar o jogo” ao
Hezbollah representa uma linha vermelha que se cruzada automaticamente
representará uma declaração de guerra a Israel por parte da Síria.
Apesar das ameaças abertas do
Irã a Israel, disse a fonte, as autoridades do regime islamofascista de Teerã
não demonstram a intenção de declarar uma guerra convencional direta contra o
estado judeu, amenos que os EUA e a OTAN resolvam interferir militarmente na
Síria ou caso haja qualquer ataque militar contra o Irã e que as autoridades
iranianas estão preocupadas com um possível ataque israelense às suas
instalações nucleares na medida em que o Irã busca criar um estado nuclearmente
armado que se tornaria então intocável.
Entretanto, os iranianos têm
concebido diversos planos visando uma guerra direta contra Israel levando suas
forces através da Síria e suas forças por procuração, como as do Hezbollah,
para obrigar Israel a enfrentar um conflito mais amplo caso o estado judeu
continue a atacar as instalações militares sírias ou os envios de armamentos
iranianos para o sul do Líbano.
Os recursos adicionados que o
regime teocrático iraniano também tem a finalidade de conceber seus planos de
ataques terroristas contra Israel, contra os EUA em seu próprio país e contra
seus interesses pelo mundo afora, como advertências para que o ocidente deixe a
Síria fora dos seus planos de intervenção militar e para que pare com a pressão
sobre o regime islamofascista de Teerã em função de seu programa nuclear
ilícito. A queda de Assad – acham eles – culminaria num esforço para então
atingir o regime clerical iraniano. Como já foi noticiado recentemente, o Irã
não apenas formou uma nova coalizão de planejadores terroristas com as Forças
Quds, o Hezbollah, e a al-Qaeda para atacar em território americano, mas também
para dar sinal verde para o início de três operações iminentes dentro dos EUA
capazes de mudar a percepção americana sobre a sua segurança, que acredita
tenha ajudado a desencadear as ações americanas no Oriente Médio.
Título, Imagem e Texto: Francisco Vianna, 20-05-2013
Coitado de Israel, tão coitadinho, coitado do mossad, eles não fazem terrorismo não é???
ResponderExcluirisrael e o 11 de setembro é um assunto interessante de se pesquisar.
mas que o amor vença guerra, é o que desejo, guerra essa armada pelo império sionista! mas torço pela paz!!!