terça-feira, 21 de maio de 2013

Juros da dívida continuam recuando

Juros da dívida a 10 anos recuam pela sexta sessão consecutiva
Edgar Caetano
Dívida emitida pelo Estado em Maio continua a valorizar-se no mercado secundário, levando a uma redução da taxa implícita. A tendência é semelhante nas taxas de juro em outros prazos, que se mantêm próximos de mínimos desde Agosto de 2010.
Os juros da dívida nacional estão a oscilar em margens estreitas, num mercado europeu em que todos os activos estão a negociar sem grandes alterações, na ausência de indicadores relevantes no calendário económico.
A taxa a 10 anos das obrigações do Tesouro está a descer um ponto-base para 5,221%, segundo a Bloomberg, caindo pela sexta sessão consecutiva e mantendo-se próxima dos níveis mais baixos desde Agosto de 2010. Os juros a cinco anos estão também em baixa ligeira, nos 3,96%.
A aliviar está também a taxa implícita dos títulos de dívida a 10 anos (em rigor, quase 11 anos) emitidos pelo Estado português a 7 de Maio. Segundo a Bloomberg, os investidores estão a oferecer-se para comprar esses títulos com uma taxa de 5,44%, que compara com os 5,669% suportados no momento da emissão.
A descida da taxa implícita é um resultado da valorização dos títulos, o que é algo que favorece novas emissões já que os investidores estão perante uma mais-valia. Cada título foi emitido a 99,877% do “par” (100, o valor a reembolsar na maturidade, em 2024), mas no mercado está já a valer 101,70, segundo a Bloomberg.
Título, Imagem e Texto: Edgar Caetano, Jornal de Negócios, 21-05-2013, 10h17

Juros a cinco anos recuam abaixo dos 4%
Eva Gaspar
Desde Janeiro do ano passado, os juros a cinco anos caíram quase 20 pontos percentuais. Estão em mínimos de Agosto de 2010. A dez anos também.
As taxas de rendibilidade (“yields”) associadas aos títulos da dívida pública portuguesa trocados no mercado secundário estão nesta segunda-feira, 20 de Maio, a recuar em todos os prazos, em linha com os demais países da periferia da Zona Euro.
A cinco anos, os juros recuam pela quarta sessão consecutiva, estando a ceder 4,4 pontos base para 3,945%. Este é o valor mais baixo desde Agosto de 2010, e está quase 20 pontos percentuais abaixo do máximo de 23% atingido em Janeiro de 2012.
A dez anos, os juros implícitos estão a ceder terreno pela quinta sessão consecutiva, recuando 3,3 pontos base para 5,212%. Este é também o valor mais baixo desde Agosto de 2010, estando agora mais distante do “pico” superior a 18% atingido em Janeiro de 2012. À primeira emissão de títulos de dívida a dez anos depois do resgate, realizada em 7 de Maio, ficou associada uma "yield" de 5,669% e uma taxa de cupão de 5,65%.
Título, Imagem e Texto: Eva Gaspar, Jornal de Negócios, 21-05-2013, 10h18

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