Após a Segunda Guerra Mundial,
o termo Holocausto foi utilizado para
se referir ao extermínio de milhões de pessoas que faziam parte de grupos
politicamente indesejados pelo regime de Hitler.
Naqueles grupos estavam
militantes comunistas, homossexuais, ciganos, eslavos, deficientes mentais,
ativistas políticos, católicos, etc.
Contudo, na Alemanha nazista o
alvo mais promissor foram os judeus.
Com vasta, intensa e insidiosa
propaganda os judeus eram acusados como os culpados por qualquer coisa que
acontecia contra aquela poderosa nação.
Os judeus foram segregados e
perseguidos. Não era o bastante, por isso sucumbiram maciçamente em câmaras de
gás.
O genocídio foi decretado como
a “solução final”. Aniquilados os
judeus, estaria aberta a trilha do reino milenar.
No Brasil, a esquerda festiva
e vingativa, bem que gostaria e tem envidado esforços para desencadear o
Holocausto das Forças Armadas. Contudo, apesar de estarem conseguindo o seu
aniquilamento paulatino, eles sabem que demandará algum tempo para o seu
Holocausto total.
Sem oposição, decidiram
dividir para desbaratar. E estão conseguindo.
As Forças Armadas repudiaram
os seus membros que atuaram na repressão, e promovem a separação dos
integrantes da Ativa do restante, os da Reserva e os Reformados.
Os ex-agentes foram desprezivelmente
abandonados, apesar de cumprirem missões superiores, dentro da legalidade,
coibindo a quebra da lei e da ordem, e o seu gesto de amor à Pátria foi decretado
como um atentado aos ditames do novo governo, agora composto pelos antigos
subversivos.
E ainda: os militares não
podem mais relembrar às novas gerações, o que foi a cruel, covarde e traiçoeira
Intentona Comunista de 1935, nem comemorar, oficialmente, em suas Organizações
Militares, a gloriosa Contrarrevolução de 31 de Março de 1964, olvidando-se que
"esquecer também é trair...”
Assim, os ex-agentes passaram
à condição de alvos compensadores com implacável determinação, substanciais recursos
e apoio legal.
Em diversas oportunidades, a
esquerda exacerbada, tendo como objetivo maior a anulação da LEI DA ANISTIA
(conforme decretado pelo Dirceu), que beneficiaria apenas aos seus acólitos,
apontou suas armas contra os ex-agentes mais difamados.
Entre eles, como maior cabeça
a prêmio, o Cel. Carlos Alberto Brilhante Ustra, convidado para prestar
declarações para a Comissão Municipal da Verdade da cidade de São Paulo.
Para os otimistas, deveria ir
para honrar a coragem militar; para os pessimistas, recusar, pois já foi tantas
vezes intimado que está exausto de negar as mais infames acusações, sem o menor
resultado.
Explicitamente, a Comissão da
Verdade é somente uma ponta do iceberg de destruição que se abaterá sobre as
Instituições Militares, que teve início suntuoso com a criação da Comissão da
Anistia.
É nítido, que breve chegaremos
ao final dos trabalhos da Comissão da Verdade, que na prática somente serão
encerrados quando atingir o seu objetivo, o justiçamento dos cidadãos que
lutaram contra o comunismo.
O trucidamento de alguns
agentes abrirá as comportas de uma avalanche que soterrará o edifício moral
construído pelas Instituições Militares, abalará seus pilares, até o presente,
sedimentados em glorioso passado que, covardemente, desejam apagar da História.
Somente um cego de
conveniência, não percebe que a esquerda terá alcançado a vitória final, pois
em sequência teremos o Holocausto das Instituições Militares.
O Holocausto não será apenas
físico, porém, e, principalmente, da dignidade, e terá repercussões negativas
para os futuros jovens atraídos pela carreira militar que diante do triste
cenário, certamente, dela desistirão.
É medonho, mas é verdade.
Título e Texto: Gen. Bda Rfm Valmir Fonseca Azevedo Pereira, Brasília,
DF, 01 de maio de 2013
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