quarta-feira, 1 de maio de 2013

O Holocausto da Dignidade

Valmir Fonseca Azevedo
Após a Segunda Guerra Mundial, o termo Holocausto foi utilizado para se referir ao extermínio de milhões de pessoas que faziam parte de grupos politicamente indesejados pelo regime de Hitler.
Naqueles grupos estavam militantes comunistas, homossexuais, ciganos, eslavos, deficientes mentais, ativistas políticos, católicos, etc.
Contudo, na Alemanha nazista o alvo mais promissor foram os judeus.
Com vasta, intensa e insidiosa propaganda os judeus eram acusados como os culpados por qualquer coisa que acontecia contra aquela poderosa nação.
Os judeus foram segregados e perseguidos. Não era o bastante, por isso sucumbiram maciçamente em câmaras de gás.
O genocídio foi decretado como a “solução final”. Aniquilados os judeus, estaria aberta a trilha do reino milenar.
No Brasil, a esquerda festiva e vingativa, bem que gostaria e tem envidado esforços para desencadear o Holocausto das Forças Armadas. Contudo, apesar de estarem conseguindo o seu aniquilamento paulatino, eles sabem que demandará algum tempo para o seu Holocausto total.
Sem oposição, decidiram dividir para desbaratar. E estão conseguindo.
As Forças Armadas repudiaram os seus membros que atuaram na repressão, e promovem a separação dos integrantes da Ativa do restante, os da Reserva e os Reformados.
Os ex-agentes foram desprezivelmente abandonados, apesar de cumprirem missões superiores, dentro da legalidade, coibindo a quebra da lei e da ordem, e o seu gesto de amor à Pátria foi decretado como um atentado aos ditames do novo governo, agora composto pelos antigos subversivos.
E ainda: os militares não podem mais relembrar às novas gerações, o que foi a cruel, covarde e traiçoeira Intentona Comunista de 1935, nem comemorar, oficialmente, em suas Organizações Militares, a gloriosa Contrarrevolução de 31 de Março de 1964, olvidando-se que "esquecer também é trair...  
Assim, os ex-agentes passaram à condição de alvos compensadores com implacável determinação, substanciais recursos e apoio legal.
Em diversas oportunidades, a esquerda exacerbada, tendo como objetivo maior a anulação da LEI DA ANISTIA (conforme decretado pelo Dirceu), que beneficiaria apenas aos seus acólitos, apontou suas armas contra os ex-agentes mais difamados.
Entre eles, como maior cabeça a prêmio, o Cel. Carlos Alberto Brilhante Ustra, convidado para prestar declarações para a Comissão Municipal da Verdade da cidade de São Paulo.
Para os otimistas, deveria ir para honrar a coragem militar; para os pessimistas, recusar, pois já foi tantas vezes intimado que está exausto de negar as mais infames acusações, sem o menor resultado.
Explicitamente, a Comissão da Verdade é somente uma ponta do iceberg de destruição que se abaterá sobre as Instituições Militares, que teve início suntuoso com a criação da Comissão da Anistia.
É nítido, que breve chegaremos ao final dos trabalhos da Comissão da Verdade, que na prática somente serão encerrados quando atingir o seu objetivo, o justiçamento dos cidadãos que lutaram contra o comunismo.
O trucidamento de alguns agentes abrirá as comportas de uma avalanche que soterrará o edifício moral construído pelas Instituições Militares, abalará seus pilares, até o presente, sedimentados em glorioso passado que, covardemente, desejam apagar da História.
Somente um cego de conveniência, não percebe que a esquerda terá alcançado a vitória final, pois em sequência teremos o Holocausto das Instituições Militares.
O Holocausto não será apenas físico, porém, e, principalmente, da dignidade, e terá repercussões negativas para os futuros jovens atraídos pela carreira militar que diante do triste cenário, certamente, dela desistirão.
É medonho, mas é verdade.
Título e Texto: Gen. Bda Rfm Valmir Fonseca Azevedo Pereira, Brasília, DF, 01 de maio de 2013

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