terça-feira, 4 de junho de 2013

“O FC Porto nunca teve na autarquia um parceiro para defender as suas posições justas”

O presidente do FC Porto, Pinto da Costa, afirmou nesta segunda-feira que a única estratégia nacional “é sacar o mais possível” nos impostos, criticando que o clube nunca tenha tido na autarquia “um parceiro para defender as suas posições justas”.


Foto: Paulo Ricca/Público
Pinto da Costa esteve presente na Grande Conferência JN, de comemoração dos 125 anos do diário nortenho, tendo sido peremptório: “No que diz respeito ao Futebol Clube do Porto, penso que a única estratégia nacional que há é ver como é que saca mais algum nos impostos. Não vejo nenhuma estratégia, nem nunca vi nenhuma lei ou decisão para apoiar os clubes”.
O presidente do FC Porto considerou que “a única estratégia que haverá é de acabar com os clubes” e “de sacar o mais possível”, exemplificando que o clube, em 2012, pagou 21 milhões de euros de impostos.
Na opinião de Pinto da Costa, “faltou ao FC Porto apoios não materiais, mas apoios morais”, dando o exemplo da Câmara do Porto, como “uma voz que nunca existiu” e que existe agora “no final do mandato a protestar contra coisas que se passaram há 12, 11, a 10 anos, e contra ao que nunca reagiram”.
O presidente “azul e branco” afirmou que “O FC Porto nunca teve na autarquia um parceiro para defender as suas posições justas”.
“A estratégia que temos de compreender é a estratégia de tentar, para que não desça o PIB e para que o senhor ministro das Finanças esteja mais satisfeito, o Benfica tem que ganhar. Agora, como o Kelvin é brasileiro, não percebeu o interesse nacional”, disse ainda.
Pinto da Costa considerou, por isso, que não se deve “fugir ao facto de a câmara municipal ignorar o FC Porto”.
“Mas eu partir de hoje fiquei mais satisfeito porque tenho um parceiro, tenho o JN como parceiro desse esquecimento e dessa abstenção da câmara municipal perante o JN”, disse, criticando a ausência de um representante da autarquia portuense durante a conferência que decorreu durante todo dia na Alfândega do Porto.
O presidente do FC Porto lamentou que “assim aconteça”, mas disse ficar “mais aliviado por saber que as escolhas do esquecimento da câmara são viradas para quem de facto representa a cidade”.
Texto: Lusa/Público, 04-06-2013

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